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Capítulo 4 - A festa.
Chegamos ao grande portão branco do Castelo de Breanstone, o mais estranho é que não tinha fila do lado de fora. A grande porta de madeira estava aberta e tinha um cara enorme de preto em pé à frente da porta. É o segurança do local. A festa já estava rolando lá dentro e se ouvia muita risada, o pessoal estava animado.
— Viu? Não há o que se preocupar Baby e só mais uma festa em um lugar exótico! — Grace diz dando batidinhas em minhas costas.
— Espero que realmente esteja certa Grace. - digo meio aflita olhando ao redor.
Eu sempre com aquela animação em minhas respostas mostrando que eu não estava muito à vontade em estar ali, mas em nome da amizade, acabei aceitando. Grace tira da bolsa o convite que aliás, até agora ela não me contou quem havia lhe dado. Adentramos no local era um grande salão abarrotado de pessoas de todos os tipos e gêneros, estavam bebendo e rindo, e ao fundo tocava um Hip hop americano agradável aos ouvidos pelo menos.
Bem em frente à porta principal havia uma escadaria enorme levando ao andar de cima, também cheio de gente. Tudo havia sido reformado nem parecia um castelo antigo medieval, mas mantinha a decoração antiga.
Nas paredes estavam abarrotados de quadros bem estranhos, um em principal me chamou a atenção, era uma imagem de duas meninas de costas, ambas com cabelos longos, estavam de mãos dadas. Por que alguém pintaria duas pessoas de costas num quadro?! Eu não conseguia assimilar o que aquilo transmitia, mas enfim. Bem ao lado da grande escadaria ficava o bar, minha amiga é claro já estava lá pedindo dois uísques com bastante gelo. Me aproximei e tomei um pequeno gole, não pretendia ficar bêbada naquele lugar queria estar bem ciente.
Minha amiga Grace tomava grandes tragos ao contrário de mim.
— Tem um belo homem nos olhando darling, esse é meu. — diz Grace dando uma piscada ao desconhecido.
Dei uma pequena olhada em direção a onde Grace estava olhando. Era um cara comum meio sinistro, parecia um integrante de banda Punk rock Emo. Tem uma franja caída ao rosto, olhos pintados de preto, unhas pintadas de preto e um piercing no nariz. A roupa era um social todo preto, não fazia meu estilo, mas pra Grace qualquer homem estava bom.
— Tem um super gato te olhando também amiga! Está bem acima de nós na escadaria, esse, eu tenho certeza é de seu agrado. Ele está de olho desde que entramos. - Grace diz a mim e eu já meio aborrecida.
— Porra Grace! Você não se cansa disso? Não estou afim de querer ninguém daqui! - digo já cansada de estar ali.
Dei uma pequena olhada para cima e realmente para minha surpresa, o cara tinha uma beleza bem além dos padrões parecia um príncipe. Cabelo cortado com um topete loiro arrepiado, barba por fazer e dono de um par de olhos azuis incríveis, aparentava ser alto.
Usava um sobretudo longo preto, a parte de dentro do sobretudo tinha uma cor vermelha dava um destaque em seu corpo com uma camisa preta. Ao olhá-lo notei que ele me encarava da mesma forma, comecei a ficar corada eu nunca havia visto um homem tão bonito pelas redondezas.
Enquanto isso Grace encarava o homem emo do outro lado. Dando piscadinhas e mordiscando os lábios.
— Grace será que ele seria o dono do castelo?! O cara rico? Nunca o tinha visto. - pergunto curiosa a Grace.
— Querida, se for realmente ele aproveita que ele não tirou o olho de você, vai até lá e tire sua dúvida. Vou ali bater um papo com o gatinho. - Grace se afasta rumo ao outro lado do salão.
— Grace sua vagava! Não me deixe sozinha, se eu soubesse não teria vindo! - digo puxando-a pelo braço.
— Deixa de besteira. Você tem um belíssimo companheiro, vai até lá e sai da seca em que você vive e tira o atraso. - Grace me provoca.
Grace me deixou furiosa, além de provocativa. Sei que eu estava a um bom tempo sem sexo, mas não precisava jogar na minha cara. Afinal, eu estava bem com minha libido e eu não tinha costume igual a ela de transar por dinheiro. Encostei-me no bar olhei para cima e o belo homem loiro assistia a tudo.
Não sei se ali em cima daria para escutar algo, havia muita conversa junto com a música alta. A não ser que ele tivesse dons auditivos. Comecei a pensar no que ia fazer e bebi mais um gole de uísque, olhei para o relógio já eram 00h30.
Olhei em direção a porta de entrada e o segurança armário já havia fechado, e estava parado em frente a grande porta. Resolvi que iria embora. Grace não daria falta estava ocupada demais. Tomei mais um gole da bebida e em seguida pago o barman e vou a passos largos até a saída, o segurança me encara.
— Não pode mais sair, já passou da meia-noite! - diz com cara de poucos amigos.
— Como assim não pode mais sair? Isso é um cumulo! Que raio de festa é essa que os convidados não podem tomar um ar? - digo o encarando de baixo para cima.
— São regras do anfitrião. Depois que a porta fecha não pode mais sair, não por enquanto.
Eu já estava possessa não conseguia entender aquela regra. Logo eu desisti de discutir eu não tinha chance contra o segurança. O cara tinha uma mão enorme, um tapa e poderia morrer ali mesmo, e ninguém ia ligar. Já estava ficando sufocada e claustrofóbica com aquele monte de gente em um lugar fechado, teria que sair dali nem que eu fosse para outro cômodo mais vazio.
🔺🔻🔺🔻 Capítulo 5 - A escapada!Olhei em volta para ver se eu veria outra porta naquele salão. Mas eu não conseguia ver, com as pessoas dançando no meio. Dei uma pequena olhada na direção da escadaria e vi que o meu belo admirador havia sumido. Passei o olhar no final até o topo da escadaria, e nada, será que foi uma ilusão?Não poderia ser. Quem o notou primeiro foi a Grace, a não ser que tenha algo na bebida talvez. Enfim, eu es
🔺🔻🔺🔻 Capítulo 6- Tour pelo Castelo.Ao olhar ao redor vi que era outro salão muito parecido com o que acabamos de sair. Só que sem a multidão e sem o balcão do bar. Tinha uma escadaria no mesmo sentido da principal, olhei as paredes e parecia ter os mesmos quadros, com uma única diferença, tinha uma armadura medieval em pé encostada em meio aos quadros com um enorme machado bem polido. Eu espero que esteja bem preso, aquilo poderia matar alguém.Olhei para cima no final da escadaria e estava bastante escuro, não sei se em cima eram quartos ou outro salão
🔻🔺🔻🔺 Capítulo 7 - No dia seguinteAcordei suada no dia seguinte, estava quente nem parecia que era inverno, será que o sol deu as caras hoje?! Olhei o relógio eram 10:30. Levantei e fui até a sala, Grace estava desmaiada no sofá babando, é uma cena constrangedora. Chamei ela para que acordasse.— Grace acorda! Já são 10h30 de sábado! — digo enquanto a sacudia.— Aa
🔻🔺🔻🔺 Capítulo 8 - RevelaçõesEra noite de Lua cheia 22h00 da noite, estava mais frio do que nunca e o sábado estava acabando. Grace ainda não tinha dado sinal de vida. Desde que cheguei do trabalho não parei de ligar para o celular dela, até que alguém bate na porta, vejo pelo olho mágico. Era a Grace, abro a porta e ela entra bem seria. — Estou te ligando a horas você disse que não
🔺🔻🔺🔻 Capítulo 9 - Mais desaparecidos.Levanto num salto com o toque do despertador, vou ao banheiro escovar os dentes e logo vou até a sala para me desculpar com Grace. Eu acho que fui muito grosseira, é certeza que ela fala tudo o que fala para o meu bem. Cheguei à sala de estar e minha amiga estava esparramada no sofá, mais uma vez babando, ela realmente estava cansada. Resolvi me desculpar depois e fui para a cozinha preparar o café enquanto abria o notebook, como sempre
🔺🔻🔺🔻 Capítulo 10 - Sendo observada.Naquele mesmo dia fui ao mercado fazer as compras da semana. Muita besteira porque como eu morava sozinha eu não tinha costume de cozinhar, sempre fazia minhas refeições no trabalho e em casa lanchinhos. Arrumei tudo na despensa e fui até a varanda observar o movimento, já era final de noite.De repente, um vento bate do nada nas minhas costas e logo em seguida cessa. Olho para trás e franzi a testa achando estranho. Depois de alguns minutos sinto algo se aproximando
🔺🔻🔺🔻Capítulo 11- Elisabete desaparecida?Acordei mais um dia pulando da cama como se tivesse levado um coices de mil cavalos. Fui até o banheiro e me olhei no espelho, eu estava horrível, parecia que eu tinha envelhecido uns 30 anos. Tirei toda a roupa e fui para o banho tirar todo aquele peso de noite mal dormida.Não senti por enquanto nenhuma presença fantasmagórica, agora que sonho foi aquele? O anfitrião que eu mal sabia o nome me dizendo que eu era única? Foi demais para mim, só podia ser um sonho mesmo ou
🔺🔻🔺🔻Capítulo 12 - O desaparecimento de uma inocente.Hora do intervalo compro meu prato de comida do restaurante do prédio que aliás é muito bom, me sento no mesmo lugar de sempre perto da janela e faço minha refeição, quando alguém chega e pede para sentar. Era Mary sempre com o rosto sorridente e como sempre com seu pratinho calórico em mãos.— Olá Zoe, posso sentar? — pergunta Mary.— Claro Mary, sente-se me faça companh