Enry seguiu Dominic para a sala de estar, onde o vinho foi servido e a conversa foi conduzida de forma a distrair Enry. Dominic, com um olhar calculista e um sorriso que não escondia suas intenções, fez perguntas e envolveu Enry em uma conversa fútil com outros lycans, mantendo-o longe do quarto de Danika. Enquanto se afastava sem ser percebido, seus betas distraíam o Rei. No quarto, Danika foi acordada por beijos e carícias inesperados em seus pés e tornozelos. Ela soube no exato momento que aquele toque frio e estranho não era de Enry, ela abriu os olhos assustada e encontrou Dominic sobre ela, com um olhar predatório e uma expressão cruel. — O que você está fazendo aqui? Onde está Enry? — perguntou Danika, seu terror transparecendo enquanto tentava se afastar, encostando-se na cabeceira da cama. Dominic se aproximou com um sorriso sádico, ignorando o pânico de Danika. — Desde o primeiro momento que te vi te desejei como um inferno— murmurou ele, sua voz carregada de um des
Enquanto Enry, Danika e Markus estavam a caminho do castelo, Henrico e Laelia tentavam manter as coisas sob controle. As responsabilidades da liderança pesavam sobre os ombros de Henrico, e ele se esforçava para não deixar os problemas pessoais interferissem.No entanto, Laelia não estava facilitando. Sempre que podiam, ela o provocava, fazendo comentários sutis sobre sua falta de liderança comparada a Enry, o que só aumentava sua frustração.— Você acha que pode fazer o trabalho dele, Henrico? — perguntou Laelia, com um tom de desafio, enquanto treinavam na arena do castelo. Seus movimentos eram rápidos, mas havia uma agressividade contida que denunciava o que realmente sentia.— O que quer dizer com isso, Laelia? — retrucou Henrico, o olhar fixo nela, enquanto bloqueava um golpe com facilidade.— Nunca será como ele. Não importa o quanto tente — ela respondeu, com um sorriso sarcástico.As palavras atingiram Henrico como um soco. Ele já estava lidando com o fardo de não ser reconhec
Enry acompanhava Danika pelo castelo até o quarto. Ao entrar no cômodo, ele fechou a porta com um movimento firme, e o olhar que trocaram fez o ar entre eles vibrar.Danika se aproximou da cama, sentindo o peso dos eventos recentes ainda sobre seus ombros, mas a proximidade de Enry a deixava inquieta. Ele, por sua vez, observava cada movimento dela com um olhar intenso.— Está tudo bem agora — disse ele, a voz baixa e rouca, enquanto se aproximava lentamente.— Você sempre diz isso... — Danika respondeu, sua voz vacilando, mas seus olhos mantinham o contato firme com os dele.Enry deu um meio sorriso e parou em frente a ela, seus corpos quase se tocando.— E eu sempre cumpro — murmurou ele, seus dedos deslizando pelo braço dela até o ombro.Danika sentiu um arrepio ao toque dele e inclinou a cabeça para o lado, seus olhos fixos nos dele.— Às vezes, você faz parecer que... isso aqui é um jogo — disse ela, com um sorriso provocante.Enry arqueou uma sobrancelha, seu sorriso se intensif
Enry ainda estava tentando recuperar a compostura quando ouviu passos ecoando pelo corredor do castelo. Ele reconheceu imediatamente o som; Henrico estava se aproximando. O ar entre eles sempre parecia carregar um peso, mas desta vez, a atmosfera estava diferente. Enry se ergueu da parede, endireitando os ombros, e aguardou. Henrico apareceu na entrada da sala, seu olhar percorrendo Enry com uma mistura de respeito e cautela. Ele sabia que a viagem havia sido tensa, mas não tinha ideia do que se passava na mente do irmão. — Enry — Henrico começou, parando à porta por um momento antes de entrar completamente. — Como foram as coisas fora do castelo? Enry suspirou pesadamente, seu olhar fixo no chão por um instante, antes de encontrar os olhos de Henrico. — Conseguimos o que precisávamos. Está tudo sob controle por enquanto.- Henrico, com um olhar atento, se aproximou um pouco mais. — Sobre isso... — Henrico esfregou a nuca, sem jeito. — Eu queria me esculpar pela briga que tiv
Logo cedo, Danika acordou com uma sensação de desconforto, a confusão da noite anterior ainda pairando em sua mente. Ela se sentia perdida e ferida, sem entender por que Enry havia reagido daquela forma. Os sentimentos de desamparo e rejeição a envolviam, misturados com a perplexidade sobre o vínculo que deveria unir os dois. Ela precisava de clareza! Danika dirigiu-se à biblioteca, onde Markus a esperava para iniciar o treinamento. O mago estava rodeado de livros antigos e pergaminhos, criando um ambiente de aprendizado que, pelo menos por um momento, distraía Danika de suas preocupações. — Bom dia, Danika — disse Markus com um sorriso gentil. — Hoje começaremos com a teoria. Precisamos entender a fundo sua origem, a força do seu lobo e a magia que envolve sua linhagem. Depois, passaremos para a prática. Danika assentiu, tentando se concentrar no que Markus dizia. Eles se sentaram em uma mesa repleta de livros e papéis. Markus começou a explicar sobre as complexidades das linh
Enry e Danika chegaram ao restaurante, e logo a noite começou a se desenrolar de maneira inesperada. Enquanto se acomodavam em uma mesa elegante à luz de velas, uma garçonete se aproximou com um sorriso sugestivo e uma atitude desafiadora.— Boa noite, senhor — disse ela, com um olhar que não escondia seu interesse por Enry. — O que posso trazer para você esta noite? — perguntou ignorando a presença de Danika.Enry, percebendo a situação, lançou um olhar divertido para Danika, que estava claramente desconfortável. Danika tentou manter a compostura, mas seus olhos não podiam evitar seguir o olhar da garçonete.— Vamos começar com uma garrafa do melhor vinho da casa — disse Enry, ignorando a abordagem direta da garçonete. — E para a comida, deixe-nos decidir com calma.A garçonete, não desanimada, fez um gesto para se afastar, mas lançou um último olhar para Enry antes de ir embora.— Certamente, senhor. Estarei por aqui se precisar de algo mais.Danika, visivelmente irritada, cruzou os
Enry e Danika estavam imersos em uma conexão ardente, suas emoções e desejos se entrelaçando de maneira quase primal. Enquanto Enry a virava de costas para ele, contra a árvore, o contato de seus corpos se tornava cada vez mais intenso. Ele deslizou suas mãos ao longo de seu corpo, sentindo cada curva com um toque possessivo e carinhoso. Seus beijos no pescoço de Danika eram quentes e desesperados, cada toque de seus lábios provocando um arrepio em sua pele. Enry murmurava contra seu pescoço, seu desejo quase palpável enquanto suas respirações se misturavam com a chuva que caía suavemente. — Danika... — sussurrou Enry, sua voz carregada de desejo. — Eu quero sentir você mais perto. Danika gemeu, seu corpo respondendo ao toque urgente e carinhoso de Enry. O prazer estava crescendo, e seus gemidos se misturavam com o som da chuva, criando uma sinfonia de intensidade e entrega. Enry, com um olhar dominador, estava a ponto de levar a paixão ao próximo nível. Ele então baixou a rou
Enry olhou ao redor da cabana, respirando profundamente, sentindo-se mais leve ali do que em qualquer outro lugar. Ele se virou para Danika, os olhos brilhando de uma forma diferente — menos realeza, mais homem. — Este é o meu refúgio! — disse ele, com um tom de voz mais suave do que ela estava acostumada. — É aqui que venho quando preciso escapar... Das responsabilidades, das decisões difíceis... de ser o rei. — Ele fez uma pausa, como se a simples menção do peso do reinado fosse exaustiva. Danika olhou ao redor, absorvendo o ambiente simples, mas acolhedor. O calor da lareira, o som suave da chuva lá fora e o cheiro de terra criavam uma atmosfera aconchegante, quase mágica. Ela se aproximou de Enry, seus dedos roçando levemente os dele, em um gesto de conforto. — É lindo aqui — ela sussurrou, seus olhos azuis brilhando à luz da lareira. Enry deu um meio sorriso, um misto de vulnerabilidade e desejo transparecendo em seus olhos. Ele segurou o rosto de Danika em suas mãos gran