Sebastian D'Amore
— Temos que dar um jeito de reverter. — Victor com semblante irritado se aproxima de mim, vendo alguns dos convidados tentando tirar a tinta da roupa. — Investimento de mais…
— Quando foi a última vez que algo parecido aconteceu aqui? — Questionei. Acenei para Caleb. — Estão tentando nos sabotar, é melhor todos fora e descobrir quem fez isso do que ter mais surpresas lá na frente.
Caleb desvia de algumas pessoas furiosas pelo acontecido e, ao mesmo tempo, curiosas para querer entender se faz ou não parte do espetáculo um balde de jantar amarela cair sobre a cabeça da Alessandra.
— Acesse as câmeras de segurança, agora. Leva
Sebastian D’AmoreO homem uniformizado se distancia dos demais para atingir seu objetivo. Tendo acesso ao teto, leva alguns minutos até que volte aos demais. É jogo rápido, parece querer estudar o lugar. Acelerando algumas horas depois, quando a galeria está fechada, mesmo homem aparece novamente com a mesma roupa. Foi a empresa contratada para fazer a limpeza, Victor decidiu escolher uma empresa terceirizada para o serviço. O desconhecido foi rápido com seus passos decisivo para onde tinha que ir, ele passou a noite fazendo todo o trabalho que precisava.Entre cortar o forro de isopor e posicionar a tinta, virando a noite lá até a exposição das artes. Ninguém imaginava que havia uma pessoa ali. Com toda certeza foi estratégia, escolhendo Alessandra a receber toda aquela tinta. Esse homem é esperto o suficiente para ter conseguido se disfarçar no meio dos convidados, não era um caso meia boca. Assim como ele sabia o que estava fazendo, a pessoa que contratou sobre passar muito bem as
Alessandra MartinsFiz um coque no alto da cabeça, completamente distraída, não conseguindo focar nem um pouco no meu trabalho. O que aconteceu na última exposição fez com que a atenção voltasse novamente para a minha família e esse maldito quadro roubado. Não se falava da família D’Amore, no começo até comentavam e quem poderia ter estragado a exposição de artes que leva o nome deles. Porém, não durou por muito tempo. A maioria das imagens era eu encharcada com tinta amarela, algumas pessoas comentando que era merecido pelo roubo que a minha família fez. Todos os comentários estava anulando tudo que fizemos para contribuir para a arte do mundo. Não tinha como manter a minha sanidade voltando a esse estresse que durou a minha infância e adolescência, André conseguiu conversar com os meus pais e quando finalmente falei com eles as coisas estavam mais tranquilas. Estão irritados, mas sempre com as palavras agradáveis falando que tudo iria passar e iria se resolver.— Podemos continua
Alexandra martinsEssa semana tem sido mais tenebrosa depois de meia hora que Sebastian saiu de casa, o cano do meu banheiro estourou. Fiquei quase uma hora para conseguir um encanador, enquanto o porteiro demorou meia hora para conseguir desligar a tubulação que faz a água subir para o meu apartamento. Para minha insatisfação, meu banheiro virou uma piscina, molhando boa parte do corredor.Contratei uma equipe para salvar o meu apartamento. Hoje demorei um tempo a mais para sair da cama de propósito, não queria ter algum atrito com Sebastian. Ele fez toda sua rotina e não me chamou, pensando provavelmente o mesmo, mas antes de sair me beijou, o que me fez me sentir mal ou não quer compartilhar com ele nossa rotina de café da manhã.Não posso negar que continuo chateada com tudo o que aconteceu. Minha vida tem sido um grande estresse e provavelmente estou deixando meus sentimentos de me dominar de uma forma que antes não deixaria.Sebastian mandou uma mensagem avisando que não daria p
Alessandra MartinsColoquei as sacolas em cima da mesa e passei a mão pelo cabelo, dando alguns passos pelo apartamento. Pode não ter sido Victor que colocou o segurança para me seguir, mas também não significa que ele não esteja desconfiado de mim. Não sou a sua nora perfeita.Fora que não sabia que tinha alguém me seguindo esse tempo todo e agora me incomoda bastante. Em nenhum momento percebi! Poderia ter sido um assassino, alguém com intenções de me sequestrar e conseguiria fazer perfeitamente. Como pude ter sido tão cega para não ver um armário daquele jeito indo para onde eu fosse, não está trabalhando na galeria, não significa que não tenha saído para comprar uma coisa e outra. Há quanto tempo Sebastian colocou alguém para me seguir? E por que não me contou?Parei no meio da sala, colocando as mãos na minha cintura. As coisas já não estava muito bem entre nós, não quero que piore. Como também não quero que ele decida as coisas que me envolva sozinho. Procurei me acalmar e por
Alessandra Martins Concluir alguns trabalhos na parte da manhã, sendo mais produtiva do que nos últimos dias. Decidida a deixar todo o estresse de lado, queria uma noite divertida digna de uma sexta a noite. Karaokê! Faz um tempo que não vejo Caleb, por onde anda esse homem? Peguei meu celular em cima da mesa. — Srta. Martins… — Oi, Caleb! — Gritei bem animada. — Hoje à noite será de karaokê e não aceito um não como resposta. No começo Caleb sempre inventava uma desculpa para não, até me aceitar até a sua casa buscá-lo. Acredito que tenha ficado com medo que Sebastian descubra e no dia marcado estava lá 10 minutos antes do combinado. Bem, pelo menos ele foi. — Por que Alessandra está te ligando? — Escuto a voz nada gentil de Sebastian no fundo. — S-senhor… — Caleb, não é para… — O que você quer com ele?! — Revirei meus olhos ao ouvir a voz de Sebastian nitidamente. — Dá para você devolver o celular dele? É com o Caleb que estou querendo falar. Não seja rude e mal-educado, Seba
Sebastian D'AmorePeguei o papel em mãos, conferindo cada detalhe. Tudo tinha que sair perfeito e não aceitaria erros, dessa vez nenhum advogado sairia impune e o juiz de paz. Se me fizeram perder, perderá cinco vezes mais. Contendo um mau-humor que crescia dentro do meu peito, conforme as horas se passavam e o segurança que contratei para cuidar de Alessandra havia me confirmado que ela foi para aquele maldito bar de karaokê. Sabia que André estaria com ela e esse é um dos motivos para esse papel não ter erro algum.Alessandra me irrita com a sua teimosia! Agora precisa ser mais rápido do que deveria. Caleb está com eles, não que eu esteja tranquilo quanto a isso. Porém, era mais um par de olhos de minha confiança na Alessandra.— Não acho que seja certo… — Patrícia anda de um lado para o outro, nervosa. — Acho que você está indo ao extremo.— Não pedi a sua opinião.— Pare de ser escroto, Sebastian! — segura em meu braço e me puxa para ter atenção. — Se ela souber, não vai gostar.—
Alessandra Martins Levei a mão ao rosto, respirando fundo. Minha cabeça doía, a dor parecia não ter fim. Tentei mexer meu braço esquerdo, mas resmunguei de dor. Tem alguma coisa que está incomodando no meu braço. Abrir meus olhos lentamente por conta da luz do lugar onde estou, percebi haver uma agulha em mim. Seguindo o fio com o olhar vi o soro. O que está acontecendo?— Bom dia, bela adormecida. — Virei meu rosto em direção à voz. — Como está se sentindo?Patrícia tinha um sorriso contido em seu rosto, parecia estar realmente preocupada. Fiquei algumas vezes me acostumando com uma luz e pude olhar ao redor tendo certeza onde estava.— Patrícia… por que estou no hospital?Ela se aproximou mais da cama.— Você lembra do que aconteceu ontem?Olhei para um canto qualquer tentando forçar a minha mente a lembrar. — Sei que cheguei no bar, encontrei com alguns amigos… Caleb e André estavam lá. — Olhei para ela. — Bebemos, mas… não me lembro de mais nada. Patrícia, cadê o Sebastian?Sent
Alessandra MartinsNo apartamento, Patrícia já estava lá com uma mesa linda posta para o almoço. Sebastian que não estava nada feliz em ver a sua prima, não sei se foi a Patrícia que fez a comida, mas o show estava muito bom. Se for como o seu primo, ela com certeza contratou um chefe de cozinha.— O que você está fazendo aqui? — Sebastian coloca a minha bolsa em cima do sofá e olha para Patrícia esperando a sua resposta.— Estou aqui pela Alessandra, e não por você. — diz, vindo até a mim e me abraçou. — Poupei tempo de vocês terem que preparar alguma coisa ou pedir, sei que comida de hospital não é nada boa.Sorri para ela em agradecimento.— Ok, agora pode ir embora.— Sebastian! — olhei para ele envergonhada pela sua atitude.— Está tudo bem, Alessandra. Parece que Sebastian ainda não aprendeu como demonstrar amor, mas continuo gostando muito dele. — Patrícia mostra a língua para Sebastian. — Agora venha comer.Juntas fomos até a mesa, estava gostando de ser mimada desse jeito. No