Sebastian D’AmoreAssim que cheguei na Alemanha precisei fazer outra viagem, o que tomou mais do meu tempo. Além da reunião familiar que não sei como conseguir encaixar entre esses dois dias, foi muito bom. Conseguiram sentir a ironia? A minha cabeça doía com a enxaqueca que não me abandonava, foi dois dias de grande correria. Assim que cheguei em Nova York novamente fui sensato em liberar o meu assistente, do jeito que estava molinho era capaz de me processar pelo tanto de trabalho que estava dando a ele e isso está afetando sua saúde. Que seja! Quando cheguei no meu apartamento, ir para casa tomaria muito do meu tempo, deitei minha cama e desmaiei.Dormi o dia todo. Para quando acordar assim ligar para Alessandra e ela está chorando. Sebastian D’AmoreNormalmente durmo de cueca, mas agora coloquei um short não querendo ser indelicado. Sendo a única peça. Quando voltei para o quarto, Alessandra ainda não havia saído do banheiro. Fechei as janelas, ligando o ar condicionado e fui me deitar à sua espera.A dor de cabeça ainda não havia me deixado.Ouvi a porta do banheiro se abrir, a olhei. Alessandra estava com uma camisa minha e havia dispensado a parte de baixo. A camisa social ficou um vestido nela. Sem me olhar por esta envergonhada caminhou pelo quarto vindo deitar ao meu lado. Desliguei a luz do abajur ao lado da minha cama.Cama que estou me arrependendo de ter comprado tão grande assim. Alessandra podia me evitarCapítulo 18
Alessandra Martins— Porra, você está molha sem ao menos te tocar. — Sebastian apertou minha bunda com suas mãos.Droga! Ele é grande! Conforme crescia em minha mão, não sabia se me alegrava ou me assustava. Fazia um tempo que não transava, dividir a cama com esse homem é uma tarefa muito difícil. No carro não foi fácil, estando no seu quarto e na sua cama que não seria fácil.Já havia sonhado conosco transando. É claro que estaria molhada sem ele me tocar!Completamente preenchida com meu pau dentro de mim, deitei minha cabeça na curva do seu pescoço. Rebolava lentamente, sentindo seu cumprimento latejar dentro de mim, Sebastian acaricia as minhas costas por debaixo da camisa que estou usando, suas vão subindo e ouço o ar de surpresa. Parei de rebolar em seu membro e ergui meu corpo o suficiente para poder olhá-lo. Sebastian engoliu em seco.— Você está sem sutiã?Balancei a cabeça concordando e Sebastian pareceu esquecer como se respira.— Estava esse tempo todo dormindo ao meu lad
Sebastian D'Amore— Por que não fui avisado sobre essa exposição antes? — Cruzei os meus braços, esperando uma resposta. — Parece que está tudo pronto…— Por que não estaria? — Victor caminha pela sua sala com superioridade, me olha de cima a baixo antes de ir encher seu copo com bebida.— E por que exatamente não estaria? Garoto, antes de você sair das suas fraldas eu construí um império. — Bebe de uma vez. — Não lhe devo satisfação ainda assim, não é como se o evento tivesse acontecido e você não estivesse presente.A amargura em sua voz mostra que seu temperamento não é dos melhores hoje. Não sei o que aconteceu, mas algo aconteceu. Não gosto quando ele me chama de garoto, era uma mistura de deboche e anulando tudo que fiz durante esses anos. Porém, não seria Victor se não falasse desse jeito. Quando me chamou para vir até a sua casa alegando que tinha algo importante para dizer, não imaginei que entrou em parceria com a galeria onde Alessandra trabalha. Considerei que tinha pass
Sebastian D’AmoreAlessandra passou por mim indo em direção à cozinha, segurei o seu braço impedindo com que vá. Com a mão livre segurei em sua cintura e juntei ao meu corpo, tomei seus lábios para mim com uma pressa exagerada. A sensação tem que ir embora, a minha vida tem que voltar ao meu controle novamente. É estressante estar no mesmo ambiente que Victor e hoje não foi diferente, é o meu pai ao mesmo tempo, parece um estranho para mim. Parecia mais um fantoche em suas mãos que seu filho. Eu… Eu só… Parei de beijá-la acabaria machucando-a, encostei minha testa na sua.Tem que ser tão bom quanto ontem, não havia pressa, havia uma vontade enorme e muita excitação. Porém, não era como se precisasse transar com ela para tampar um buraco. Não, não é isso que quero. Ouço sua respiração lentamente voltando ao normal.— Sebastian?— Hum?— O que você quer fazer?Abrir os meus olhos e Alessandra me olhava com um leve sorriso no rosto, esperando pacientemente uma resposta minha. Pisquei al
Alessandra MartinsO que eu fiz?! Sério que confessei a ele que estou me apaixonando? Droga! O que tinha na minha cabeça? Do nada as palavras abandonaram a minha mente e resolveram passear pelo ar. Sebastian não deveria saber disso, mas cada segundo ficava nítido para mim. Esse ódio dele pela palavra amor, pensar que é apenas um contrato entre duas pessoas. Não! Não sei como que foi a vida dele para ficar tão desacreditado desse jeito, mas amor existe sim. Posso não ser a especialista na área e também sei que é pouco tempo entre nós dois.Porém, faço bem a ele. Sebastian me provou isso naquele sábado, não posso está me iludindo. Hoje faz duas semanas que não o vejo. Nenhuma ligação e nenhuma mensagem, se ele queria assim tudo bem. Posso gostar dele, mas não insistirei em algo quando apenas um quer. Parece que Sebastian só ver o lado ruim das coisas, mas existe o lado bom e é por esse lado que me apaixonei. Não existe um tempo certo para se apaixonar, não é?Gosto de estar com ele, ou
Sebastian D'Amore — Senhor? — meu assistente me chama.Interrompendo o silêncio no carro.— O que? — o chiado profundo que sai da minha garganta demonstra que não queria ser incomodado.— Faz uma hora que estamos aqui, o senhor não irá entrar?Estou olhando para a galeria, assim que entrasse ali dentro saberia que viria Alessandra. E eu quero… foram duas semanas sem a presença daquela mulher. Em uma me fez imaginar o seu cheiro sem ao menos tê-la perto de mim, duas semanas sem me fez delirar com a sua imagem. Nem o trabalho consigo desviar os meus pensamentos e me tirar da minha vida pessoal. — O senhor sente a falta dela. — mantive meus olhos na galeria. — Deveria conversar com Alessandra, diz o que sente. Tenho certeza que ela vai te ouvir, tem estado muito estressado ultimamente e os outros podem não saber o porquê. Alessandra pode ser a sua calmaria, senhor.Nossos olhares se encontram pelo retrovisor. Hoje ele estava dirigindo.— quer ser demitido?Ele se engasga, arrumando os
Alessandra Martins— O que… a gente… fez? — as palavras saíram pausadamente de minha boca, olhando para o teto anestesiada.— Transamos? — Sebastian fala em dúvida.É ironia ou deboche da sua parte? Não deveríamos ter dançado na minha sala meus colegas de trabalho a um passo daqui. Com que cara sairei dessa sala agora? Como pude ser tão irresponsável desse jeito? O que a gente acabou de fazer?— Alessandra, não entre em desespero. — Sentou e me olhou. — Está feito! Tomamos cuidado e ninguém nos ouviu… Hum, não tomamos cuidado em uma coisa.Tirei meus olhos do teto e o