Alessandra Martins — Calma… — Dou um tapa na mão dele, quando tenta me encostar. — Sebastian, não me manda ficar calma. — Cruzei os meus braços novamente. — Porque estou calmíssima. Estranhamente incomodada que Caroline tenha vindo em seu quarto, sendo que Sebastian não deu moral alguma para ela quando a conhecemos no almoço. — Só saia com ela logo. — Me virei para me esconder no banheiro. — Para que eu possa ir para meu quarto. Nossa conversa não passa de sussurros. Sebastian me puxou pela cintura, ignorando as batidas na porta. — Você não vai a lugar algum. Não faço a mínima ideia do porquê ela está aqui e pouco me importa que coisinha seja essa. — Sebastian olhou para a porta irritado. — Estou querendo outra coisinha e pertence a você. — Sebastian! — O olhei indignada com sua ousadia. Ele balança a cabeça rapidamente. — Não é isso que você está pensando… — Amor? Sei que você está aí. — Caroline cantarolou. Arregalei os olhos e abri a boca em um perfeito “O”. Amor? Outra o
Sebastian D’AmoreComo esperado na hora do jantar, Caroline me evitou a todo custo. Sua mãe até estranhou a atitude da garota repentina, notando que o seu plano não iria sair como desejado. Fuja de todas as perguntas sobre relacionamento e Alessandra fez o mesmo, Dexter tentou dar algumas investidas tendo a ajuda dos seus pais. Porém, com a minha intervenção o assunto não rendeu.Sra. Dener tentou arrastar Alessandra para o momento das mulheres e beber um pouco. Alessandra, por outro lado, falou que havia trabalho para ser feito e recusou o convite. A tempestade havia voltado e os anfitriões, assim como seus filhos, acharam melhor ir deitar. Depois que tive certeza que não havia mais nenhum movimento pela casa, subi para o sótão. O lugar era maior do que eu imaginava, limpo, mas nem um pouco organizado. Havia diferentes tipos de quadros, Alessandra estava sentada no meio do sótão olhando para um quadro enquanto tinha mais três ao seu redor.— É estranho. — Comentei.Ela se assusta e
Sai do escritório do Sr. Dener vendo Alessandra em um dos corredores com a esposa dele. Dois homens penduraram o quadro na parede enquanto a Sra. Dener mexia as mãos no ar enquanto falava. Fazer com que Sr. Dener assinar seus papéis depois do café da manhã não foi um trabalho nada difícil, é só falar de dinheiro que as coisas funcionam bem rápido.Nossos negócios não têm nenhum ligamento a artes. E tem uma cláusula em que aplica em um dos envolvidos tenha o nome envolvido em polêmicas, o contrato é cancelado na hora recebendo um valor de uma multa alto pelo nome envolvido na polêmica.Victor deixou essa cláusula em grande destaque. Não tenho dúvidas que meu pai saiba no que a família Dener está envolvida. Para poder usar contra eles caso se volte contra a minha família.— Quero que fique conosco o resto da semana, sua companhia está muito agradável… — Tenho outros compromissos. — Me virei para ele tirando meus olhos da Alessandra. — O trabalho aqui está feito. Vou esperar a senhorita
Alessandra Martins Orientei onde colocar os quadros que haviam chegado recentemente, fazendo todo o inventário das galerias da região. Avaliei duas peças de antiguidade de alto valor, uma delas era um relógio muito antigo com detalhes que peças que não são usadas hoje em dia. Conseguimos comprar a peça, o valor foi exorbitante e o cliente aceitou na hora.— Podíamos jantar hoje naquele restaurante que você ama. — André sugeriu ao sentar na cadeira à minha mesa. Esticou seus braços sorrindo. — Eu amo aquele lugar.A ironia da sua voz me fez revirar os meus olhos. André só não gosta daquele restaurante, porque a irmã do dono vive dando em cima dele e ela trabalha lá. A única forma de evitá-la é não ir, sempre quando vou ela me pergunta dele.— Vai ter que se esforçar um pouco mais para demonstrar o quanto ama aquele lugar.— Ah, qual é. — Inclinou seu corpo para frente me olhando atentamente. — Faço o que quiser para ver um lindo sorriso em seu rosto. Estou sentindo falta disso.Fiz um
Sebastian D’AmoreAssim que cheguei na Alemanha precisei fazer outra viagem, o que tomou mais do meu tempo. Além da reunião familiar que não sei como conseguir encaixar entre esses dois dias, foi muito bom. Conseguiram sentir a ironia? A minha cabeça doía com a enxaqueca que não me abandonava, foi dois dias de grande correria. Assim que cheguei em Nova York novamente fui sensato em liberar o meu assistente, do jeito que estava molinho era capaz de me processar pelo tanto de trabalho que estava dando a ele e isso está afetando sua saúde. Que seja! Quando cheguei no meu apartamento, ir para casa tomaria muito do meu tempo, deitei minha cama e desmaiei.Dormi o dia todo. Para quando acordar assim ligar para Alessandra e ela está chorando. Sebastian D’AmoreNormalmente durmo de cueca, mas agora coloquei um short não querendo ser indelicado. Sendo a única peça. Quando voltei para o quarto, Alessandra ainda não havia saído do banheiro. Fechei as janelas, ligando o ar condicionado e fui me deitar à sua espera.A dor de cabeça ainda não havia me deixado.Ouvi a porta do banheiro se abrir, a olhei. Alessandra estava com uma camisa minha e havia dispensado a parte de baixo. A camisa social ficou um vestido nela. Sem me olhar por esta envergonhada caminhou pelo quarto vindo deitar ao meu lado. Desliguei a luz do abajur ao lado da minha cama.Cama que estou me arrependendo de ter comprado tão grande assim. Alessandra podia me evitarCapítulo 18
Alessandra Martins— Porra, você está molha sem ao menos te tocar. — Sebastian apertou minha bunda com suas mãos.Droga! Ele é grande! Conforme crescia em minha mão, não sabia se me alegrava ou me assustava. Fazia um tempo que não transava, dividir a cama com esse homem é uma tarefa muito difícil. No carro não foi fácil, estando no seu quarto e na sua cama que não seria fácil.Já havia sonhado conosco transando. É claro que estaria molhada sem ele me tocar!Completamente preenchida com meu pau dentro de mim, deitei minha cabeça na curva do seu pescoço. Rebolava lentamente, sentindo seu cumprimento latejar dentro de mim, Sebastian acaricia as minhas costas por debaixo da camisa que estou usando, suas vão subindo e ouço o ar de surpresa. Parei de rebolar em seu membro e ergui meu corpo o suficiente para poder olhá-lo. Sebastian engoliu em seco.— Você está sem sutiã?Balancei a cabeça concordando e Sebastian pareceu esquecer como se respira.— Estava esse tempo todo dormindo ao meu lad
Sebastian D'Amore— Por que não fui avisado sobre essa exposição antes? — Cruzei os meus braços, esperando uma resposta. — Parece que está tudo pronto…— Por que não estaria? — Victor caminha pela sua sala com superioridade, me olha de cima a baixo antes de ir encher seu copo com bebida.— E por que exatamente não estaria? Garoto, antes de você sair das suas fraldas eu construí um império. — Bebe de uma vez. — Não lhe devo satisfação ainda assim, não é como se o evento tivesse acontecido e você não estivesse presente.A amargura em sua voz mostra que seu temperamento não é dos melhores hoje. Não sei o que aconteceu, mas algo aconteceu. Não gosto quando ele me chama de garoto, era uma mistura de deboche e anulando tudo que fiz durante esses anos. Porém, não seria Victor se não falasse desse jeito. Quando me chamou para vir até a sua casa alegando que tinha algo importante para dizer, não imaginei que entrou em parceria com a galeria onde Alessandra trabalha. Considerei que tinha pass