Jannie entreabriu os lábios, um frio percorreu seu corpo inteiro quando o moreno sorriu em sua direção.
— Então garotas, eu vou explicar como as coisas acontecem por aqui. - A voz de Valentin era divertida, alegre demais para a situação em que se encontravam.
As cinco garotas estavam novamente diante de uma fila encarando aquele homem que andava e falava de um lado para o outro. Cada uma com suas duvidas, sem saber como agir, ou esperando a hora certa para correr. O que não era o caso de Jannie, no entanto a garota estudava cada canto da sala na esperança de conhecer melhor o território, a parte maior daquele plano já estava concluída, foi escolhida para ir a Muzan a cidade dos Bennett para saber mais sobre eles e finalmente os prender.
— Eu sou Valentin Bennett, mas vocês já sabem disso, não é mesmo? Tiveram uma viagem divertida conosco até nossa maravilhosa mansão e a nova casa de vocês. - Parou entre elas com as mãos na cintura, não havia sorriso naqueles rostos e isso lhe perturbava.
Certo que o ramo que seguiram era complicado e difícil, mas desde que conheceu o mesmo, soube que Oscar Bennett nunca obrigou uma mulher a se prostitu1r para ganhar dinheiro com seu corpo. Elas iam e vinham quando queriam, e pagavam uma taxa para usarem a boate, a única coisa que era obrigada a fazer, era manterem uma boa aparência e oferecer bebidas aos clientes para que gastassem mais e firmarem-se como clientes fixos.
Isso não era difícil.
— Quer dizer, talvez sirva para vocês como recomeço. - Murmurou mais para si mesmo. — Enfim podem ao menos se apresentar? - As garotas apenas se entreolharam como se perguntassem uma as outras se podiam ou não falar.
— Eu sou Janie Jones - A morena começou e todas as garotas olharam para a mesma. — Era nova na boate, e quase nunca via essas meninas, me mantinham num quarto escondido, eu só podia ver os clientes quando entravam pela porta. - Valentin concordou se aproximando da morena e parou em sua frente. — Eu tenho vinte e quatro anos e sou de…
— Não quero saber muito a seu respeito. Pelo o que entendi você é uma garota rebelde que quer fugir dos guardas. Mas aqui você não terá esse problema. Não vamos te prender, afinal, você não foi escolhida para a boate, foi escolhida para Tristan, meu primo.
— Prefiro dançar. Eu gosto de dançar. - Valentin estreitou os olhos, interessado. — Eu danço pole dance há muito tempo. Talvez seja por isso que me pegaram. Tá que tentei fugir aquelas vezes, mas sempre fiz meu trabalho muito bem feito.
— Não sei se poderá ou não ir dançar como quer - debochou Valentin analisando bem o rosto da menina.
Quando Oscar entregou-a nas mãos do filho, Tristan apenas concordou a deixando ao seu lado, não disse uma só palavra e a manteve junto das outras por toda viagem, uma ou duas troca de olhares foi o que viu, nenhuma palavra foi dita aos dois. Talvez Oscar quisesse uma mulher para Tristan a fim de fazê-lo esquecer de Lilian, e se isso acontecesse, já seria lucro.
— Tudo bem. Eu posso te colocar num palco e ver do que você é capaz. - Ela riu e isso deixou o coração quase que acelerado. Mudou para o outra parando a frente — E você, como se chama?
— Tain. - A voz saiu baixa. — Sou de Beathan, e só queria poder ver meus pais de novo - fez menção de chorar e Valentin deu um passo à frente para acalentar a garota, mas o que teve foi um afastamento brusco da garota que logo percebeu que podia apanh4r como na outra casa. — Eu não queria fazer isso.
— Tá. Entendi que você não gosta que se aproximem, então vou te mandar primeiramente para um lugar aonde você vai se sentir melhor e mais confortável. Não posso te levar aos seus pais porque não é nossa, está aqui apenas emprestada, mas podemos te dar fotos, ou telefonemas, desde que não chame e policia. Nós queremos viver em harmonia, pode ser? - Tain assentiu ainda amedrontada, Valentin a guiou para uma das garotas que lhe ajudava a manter tanto as meninas confortáveis, e mesmo desconfiada, seguiu-a. — E você?
— Maria. Sou de Valcolink, você sabe - Ele concordou e até achou bom ter um sorriso discreto em seus lábios. — Você me escolheu.
— É eu escolhi. Você se sente bem? - Ela balançou a cabeça confirmando. — O que gosta de fazer?
— Eu já dormia com homens, mas eram encontros marcados por minhas amigas e recebia o quanto queria. Então eu marquei um encontro com uma pessoa errada e me vi no inferno. - Disse mostrando-se calma, mas podia sentir a falta de ar lhe chegando uma vez que o medo de contar essa historia novamente lhe deixasse em maus lençóis. — Não me importo de dormir com alguns homens, se eu puder escolher.
— Antes de fazer isso, você também precisa…
— Você disse que dorme com as garotas para testá-las. Você pode me testar se quiser. - Valentin riu de passou para a outra, presa, porém pronta para qualquer coisa.
— Eu sou Sina de Luiziana e se for para testá-la, eu também quero ser testada por você. - Avisou de uma vez.
— Vadi4s - A quinta garota bradou chamando atenção de Valentin que já não podia conter o sorriso no rosto. — A gente passou por um grande trauma e a única coisa que vocês pensam é em trans4r com ele? Porque acham que serão as primeiras?
— Podem ser todas juntas, não nos importamos. - Outra voz masculina apareceu na sala assustando as meninas. Valentin só riu se afastando um pouco. — Menos a morena, ela não é nossa.
Todos olharam para Jannie que só piscou os olhos sem saber se aquilo era bom ou ruim de verdade. — Meu pai quer te ver.
— Que? - Jannie se assustou — Como assim quer me ver eu não fiz nada de errado.
— Vamos, te levo lá - Teodoro abriu passagem para que a mesma seguisse pelo caminho com suas próprias pernas e depois de muito relutar atendeu ao comando do mais velho o seguindo para fora da sala. — Ah, tem mais uma coisa - Teodoro parou na porta e mirou os olhos nas mulheres que apenas lhe encararam — Antes de irem para nosso quarto, precisamos conhecer onde as outras garotas ficam, e não que estejam sujas, mas não gosto de mulheres que transpiram medo. Não estamos as obrigando a nada.
Dizendo isso, voltou a caminhar em frente à Jannie que lhe seguiu imediatamente.
Não saberia dizer se estava assustada ou se seu plano estava de fato dando certo. Deveria se infiltrar sem chamar muita atenção, ganhar confiança de um ou outro para saber de seus planos mais intensos, de pessoas próximas, família, relacionamento, mas desde que entrou naquela fila, havia sido escolhida a dedo pelo pior de todos. E quando adentrou aquele avião, achou que o “É sua” tivesse ficado lá na sala, mas ali estava, entrando aparentemente no covil dos Bennett.
Não custou a encontrar Oscar Bennett no fim da sala, mas desviou o olhar quando o viu subir as calças deixando uma garota na cama, esta apenas riu de volta se aconchegando dentre os lençóis e as cortinas que esconderam o pequeno espeça dedicado a… prazer?
— Achei que fosse demorar mais - Avisou o homem colocando a camisa que apanhou no caminho. Teodoro olhou da cama para o pai. Não que também não se aproveitasse das garotas que imploravam para ter atenção, mas sua mãe não merecia. — Jannie Jones, você é muito bonita.
— Obrigada. - Respondeu alguns segundos depois ainda se sentindo exposta dentro de um lugar pequeno com dois homens poderosos, perigosos, começaria seu trabalho naquele momento. — O que posso fazer para lhe ajudar?
— Quando te escolhi, te dei especificamente para um homem, para um dos meus filhos, quero que você fique perto dele. - Jannie não disse nada. — Você é bonita e charmosa, o tipo de garota que ele procura quando está afim.
— Por quê? - Cruzou os braços — E o que vou ganhar em troca? Dinheiro? Não preciso disso.
— Luke disse que você é de Seant e as garotas de Seant aparentemente são rebeldes, quentes e selvagens. Interessei-me por você não porque é bonita, mas porque é de Seant nossa terra natal, onde Tristan se apaixonou por uma filha da put4 que o tira do sério e também nos tira do sério. Se fizer com que ele esqueça aquela mulher, manteremos você aqui. Até comprarmos-te de Calvin. Sei que viver lá é um grande inferno, não é?
— Não quer voltar aos seus pais? - Teodoro questionou parando logo atrás do pai. — Rever sua mãe, ou qualquer pessoa que conheça? Não têm amigas ou uma vida que queira de volta?
— Não faço milagres, por acaso a outra mulher tem algum laço com ele? Se ainda se encontram?
— Não é da sua conta. - Oscar quem respondeu. — Agora vá. Teodoro te levará a um lugar, faça o que você sabe fazer de melhor.
Sem questionamento, Jannie seguiu o homem de volta aos corredores, subiram algumas escadas e no fim de tudo, foi colocada em frente a uma porta e depois um sorriso de Teodoro, ele foi embora a deixando ali. Ficou algum tempo do lado de fora até ter coragem para entrar, encarou todo o quarto antes de parar em cima da cama com algumas roupas.
Ela arfou dando alguns passos para trás e antes de chegar a porta, viu o dono do quarto sair do banho enxugando os cabelos numa toalha branca, trajando nada mais que uma cueca. Eles se encararam por alguns segundos e então Tristan voltou a caminhar como se ela não tivesse ali. Vestiu uma calça que buscou do armário e se jogou na cama fechando os olhos. Jannie encarou o tronco desnudo e desviou para o resto do quarto, o que diabos ela estava fazendo ali mesmo?
— Eu sei para o que ele te mandou. Mas eu não to afim. Pode ir e dizer que fez seu trabalho. - Ah, então a garota que as pessoas querem que ele esqueça é Lilian Stewart, mas vendo-o daquele jeito, não seria nada fácil. Porque eles não se pegavam logo? Lilian ainda era apaixonada por ele, e ele pelo visto…
Saberia disso com um pouco mais de tempo, e então, precisava mesmo ganhar a confiança ao menos de Oscar.
— Assim tão rápido? O que vão pensar de você?
— Como assim o que vão pensar de mim? - Murmurou quase dormindo, realmente não estava ligando para ela ali.
— Dizem que os Bennett são bons tanto nos negócios quanto na cama com mulheres, então se eu sair agora, as pessoas vão desconfiar dessa fama. - Tristan abriu os olhos puxando seu corpo para se sentar. — Podemos sentar e conversar, ou podemos…
— Sai - Ordenou mais forte e Jannie sorriu jogando o cabelo para trás. Viu a garota das costas e fazer pouco da situação. — Porque você estava me olhando?
— Porque tenho olhos. Adeus. - Bateu a porta de uma vez. Tristan estreitou os olhos admirando todo o lugar antes de encarar a porta outra vez.
— Vadi4. - Tornou a deitar.
O dia amanheceu belo em Seant. Mais uma semana se iniciava com aquele gosto doce e tranquilidade no ar. E isso era radiantemente bom, até para uma delegada que passou meses, trancada numa sala ao lado dos seus homens mais confiáveis para planejar uma prisão que deu tudo errado. Contudo, estava disposta a esquecer de nove meses da sua vida se aquela nova estratégia desse certo. Até beijaria os pés de Jannie Jones se trancasse aquele homem dentro de uma cela e nunca mais soltasse.Desceu da cama pronta para mais um dia de trabalho, e enquanto se arrumava parada em frente ao espelho, ousou sorrir como há muito não fazia. Desde quando deixou de pentear os cabelos para o lado e mostrar sua franja belíssima, e o decote na camisa branca social que gostava de expor? Fechou os olhos respirando fundo, buscando lá em seu intimo as respostas para suas perguntas mentais e todas elas indicavam apenas uma pessoa. Tristan Bennett.Não era amor que sentia por aquele homem. Claro que falar isso em voz
Assim que fechou a porta atrás de si, um sorriso brotou nos lábios de Jannie. Olhou de um lado para o outro procurando por qualquer pessoa que pudesse lhe ajudar a estudar o local, esperou ali por alguns minutos e quando viu que não iria aparecer ninguém, seguiu sozinha mesmo caminhando sobre o tapete verde que decorava o chão do corredor juntamente com os quadros de alguns dos Bennett passados, ou simplesmente membros da família que ninguém conhecia.Respirou fundo tentando decorar cada rosto e passando lentamente para que Mike ou Julian do outro lado pegasse tudo. Conseguiu ouvir algumas vozes e até gemidos enquanto desfilava pelo corredor e parando ao fim dele, Jannie olhou para baixo. Não podia contar quantos homens estavam armados por ali, até cogitou se esconder, mas não iria fazer isso, não precisava. Tinha que ganhar confiança daqueles homens. Se fugisse, certeza que a trancariam em algum lugar. Quando começou a descer as escadas procurando qualquer assistência, seus olhos enx
Já era dia quando os olhos escuros de penetrantes de Tristan se abriram buscando reconhecimento total de onde se encontrava. Desde que sua vida passou de normal a ser perseguido por todos os seus inimigos, o acordar todas as manhãs era sagrado, um momento precioso. Entendia que ao menos Deus havia lhe dando mais um dia de vida, mas isso não queria dizer que quando a noite caísse outra vez, ele estivesse com essa mesma sorte ao seu lado. Coisas que aprendeu com o resto de sua família.Sentou na cama tateando o colchão e agradeceu por está sozinho. A garota da noite passada ao menos atendeu ao seu pedido de sair e não voltar mais. Não estava dando muito importância se fora dada em suas mãos ou não. Tudo que conseguia compreender é que seu pai achava que ainda existia amor por aquela mulher que um dia, foi alguém especial. Mal sabiam todos de sua ilustre família, que o que restou para Lilian foi apenas desespero e um terso de respeito.Respeito por criar sua filha sozinha. Por educar e p
Sentou-se ao lado de Teodoro que sorrir de canto e continua a comer. Oscar se concentra em encarar o sobrinho que tenta não rir, mas acaba rindo e retira também óculos o encarando da mesma forma.— A noite foi boa? - Ele assentiu — Achei que as outras garotas que foram colocadas nas mãos de vocês fossem o suficiente, não achei que pegaria até uma que não era de vocês. Aqui nesse lugar, compartilhamos tudo, menos garotas.— Mas eu não posso ver uma garota pedindo para ser f0did4 e ficar calado ou não fazer nada - Valentin avisou aos olhos parando em Tristan — Se você não foi bom o suficiente para ela, eu posso ser, e o Teo também. - Bateu nas costas do outro que só concordou. — E foi incrível. Ela é destruidora.— Eu estou até agora me perguntando o motivo de você ter a mandando embora, porque ela é mesmo incrível. Muito boa de cama. - Avisou Teodoro tomando seu lindo chá preto.— Mas se por acaso for o caso de você não conseguir a fazer g0z4r, pode manda-la para meu quarto que eu faço
Enquanto dirigia nas ruas Seant se lembrou de quando era mais jovem e corria por toda a cidade procurando o vestido ideal para o encontro de uma noite especial com uma pessoa especial. Tentou não se lembrar do ex-namorado, mas era impossível não lembrar que todos os momentos em que viveu como uma adolescente normal eram os mesmos em que corria atrás de uma pessoa, ou que deixava ser guiada pelas palavras de um mentiroso. Até o momento em que descobriu que estava grávida e dali por diante ela nunca teve um dia que não pensasse em como seria sua vida “normal” depois dali.Mas para ser sincero, o que era o viver “normal?” Se apaixonar? Sair em encontros? Ter uma vida a dois? Isso não se caracterizava como normal uma vez que ela tinha tudo o que uma mulher da idade dela merecia, então, o normal estava vivendo agora.Chegou em casa em minutos parando apenas para comprar suas torradas preferidas. Estacionou no lugar de sempre notando dois carros estranhos, não tão estranhos, afinal, as ami
Não era como se ela não tivesse acostumada a dormir e acordar em lugares barulhentos, afinal, dormia em qualquer lugar quando podia, contudo, naquela manhã, Jannie abriu os olhos olhando o teto daquele quarto nada escuro lembrando onde tinha vindo parar. Sentou na cama olhando todo aquele quarto e a quantidade de garotas que ali estavam correndo de um lado para o outro, que até achou que algo de ruim tivesse acontecendo, mas não era nada disso.Jogou os cabelos para trás reparando na felicidade das meninas enquanto corriam para tirarem fotos, ou verem fotos, ou simplesmente falarem sobre seus clientes da noite passada e do quanto tinham se divertido. Procurou as horas e não era nem dez da manhã para aquela animação toda. Notou algumas se arrumando para ir para casa e até se despedir dizendo que mais tarde voltava.Algo histórico. Em quase todas as boates que trabalhou as garotas não podiam acordar antes da hora, nem fazer aquele tanto de barulho que faziam, ou pior, não podiam ter um
Respirou fundo quando parou em frente à porta do quarto do homem mais odiado naquela delegacia, mais uma vez ficaria de frente com Tristan Bennett, será que Lilian estava assistindo? Se não estava, veria depois. Até sorriu ao imaginar que ela poderia está surtando de verdade por vê-la tão perto do ex. Porque né, claramente, havia um sentimento maior dela por ele.Abriu a porta depois de controlar sua mente e varreu todo o quarto procurando pelo homem e o encontrou sentado na cama, com os braços cruzados e os olhos atentos a todo movimento que iria fazer. Ele já estava esperando real? Entrou de uma vez dando um sorriso de canto. Lembrou vagamente que não usava nada além daquela camiseta que chegava até as coxas. Abriu um sorriso pequeno enquanto caminhava até o homem que apenas com um movimento de dedo, a mandou sentar em sua frente.Será que ela tinha que se ajoelhar para um homem como aquele? Ela jamais se ajoelharia para um homem, ainda mais um…Respira.Respira.Respira.Foco na mi
Longe de um verdadeiro perigo aparente, Lizzie terminava de pagar seu último lanche e correu para acompanhar Archie do outro lado da cantina. Não era como se fosse apaixonada por Archie Stanley, mas ninguém iria olhar para o garoto de olhos azuis e os cabelos escuros com um dom incrível de te escutar falar por horas sem reclamar. Sem contar que eram amigos desde criança, então, tinha certa moral com o garoto mais popular da escola.— O que foi que já aconteceu? - Ele perguntou quando saiu no corredor, ainda sendo seguido pela garota — Alguém mexeu com você?— Sinceramente essa semana ninguém disse nada, o que chega a ser até estranho - Suspirou tomando o caminho do lado de fora. O jardim era sempre o mais requisitado para o almoço, e um dos lugares preferidos de Archie — Eu queria falar sobre o que aconteceu na outra noite. - Comentou baixo enquanto seguia os degraus da arquibancada grande acompanhando o amigo — Eu sinto muito por tudo.— Eu não acho que você tenha qualquer culpa niss