O dia amanheceu belo em Seant. Mais uma semana se iniciava com aquele gosto doce e tranquilidade no ar. E isso era radiantemente bom, até para uma delegada que passou meses, trancada numa sala ao lado dos seus homens mais confiáveis para planejar uma prisão que deu tudo errado. Contudo, estava disposta a esquecer de nove meses da sua vida se aquela nova estratégia desse certo. Até beijaria os pés de Jannie Jones se trancasse aquele homem dentro de uma cela e nunca mais soltasse.
Desceu da cama pronta para mais um dia de trabalho, e enquanto se arrumava parada em frente ao espelho, ousou sorrir como há muito não fazia. Desde quando deixou de pentear os cabelos para o lado e mostrar sua franja belíssima, e o decote na camisa branca social que gostava de expor? Fechou os olhos respirando fundo, buscando lá em seu intimo as respostas para suas perguntas mentais e todas elas indicavam apenas uma pessoa. Tristan Bennett.
Não era amor que sentia por aquele homem. Claro que falar isso em voz alta ou para outra pessoa soaria como piada, mas era verdade. A fissuração que tinha por aquele homem não era simplesmente por amá-lo, e sim porque foi enganada. Ela se permitiu amar uma pessoa, um homem, mesmo conhecendo bem o tipo que estava se metendo, e no fim de tudo não teve seu valor. Isso lhe causou ódio. Ele tinha que sofrer de alguma forma. Contudo, esse sofrimento não podia leva-la junto.
Ele tinha que sofrer sozinho.
Abriu os olhos novamente terminando de abotoar a camisa e deixar o seu famoso decote a amostra. A calça social apenas lhe deixava mais sexy mostrando que as curvas da delegada nunca sumiram e que seu bumbum estava pronto para rebolar pelos corredores daquela delegacia em cima de seus saltos negros.
Saiu do quarto procurando por seus pertences parando na cozinha, abriu um sorriso ao ver Lizzie fazendo o café da manhã com os fones de ouvido. Talvez nem precisasse perguntar o motivo daquilo, talvez não perceber que sua mãe saiu mais cedo para não lhe encontrar doeria menos que vê-la partir sem ao menos dizer um tchau.
Aproximou-se da filha lhe abraçando por trás o deixou a garota surpresa, mas protegida pelo carinho inesperado. Quando o abraço terminou, Lizzie tirou os fones virando para sua mãe.
— O que aconteceu com você e o que fez com minha mãe? - Lilian revirou os olhos arrumando o cabelo da filha para lado, assim como o seu. — Faz tempo não à via arrumar esses cabelos bonitos, o que houve?
— Nada. Apenas acordei melhor, pronta para combater o crime prender alguns bandidos. - Lizzie sorriu — Quer carona para a escola?
— Não, não precisa. Eu vou com a Mônica. Que a proposito me convidou para ir ao shopping. - Lilian assentiu enchendo sua garrafa de café. — A senhora quer alguma coisa?
— Como assim alguma coisa? Estou bem. - riu para a filha.
— É seu aniversario. - Lilian parou um momento e então encarou a filha. Será que trabalhar tanto como vem trabalhando acabou lhe deixando inerte até mesmo a isso? Uma data importante como seu aniversario. — Parabéns!
— Obrigada. - Agradeceu depois de outro abraço da filha e se despediu alegando não precisar de nada, mas sabia que a ida ao shopping da filha resultaria a um presente ótimo. Entrou no carro e sacou o celular na mesma hora e sua filha estava mais do que certa, 28 de março, seu aniversário. — Não sei como as pessoas acham mesmo que estou apaixonada por você, babaca! Você me faz mal, me faz esquecer até mesmo as datas mais importantes para mim. - Riu de canto.
Ao chegar à delegacia, até sorriu de canto quando recebeu “parabéns” de sua secretaria e de todos que passou ao lado enquanto chegava a sua sala. Deveria ter se arrumado mais se soubesse do aniversario. Mas tudo bem, aquela data seria como recomeço para si.
— Quem é aniversariante mais… - Cassius parou na porta quando estudou a delegada com mais atenção e foi fechando a porta enquanto segurava um bolo de chocolate com cobertura de morango. — Mais sexy que já coloquei os olhos, mas não mais que minha esposa que amo demais. - Colocou o bolo na mesa, — Se arrumou toda por causa do seu aniversario?
— Me arrumei toda porque me sinto livre - Contou ao sentar na cadeira e relaxar — Parece que tirei um grande fardo dos ombros e isso me deixa feliz.
— Pedi para Naomi fazer um bolo e iria te surpreender hoje já que ontem você quase surtou depois do encontro com a Jannie, e olha, está tudo bem. Ela é uma pessoa ótima. - Lilian quis ri e encarou o bolo.
— Senhorita Stewart? - A secretária abriu a porta devagar — ah duas pessoas que vieram para a entrevista com a senhora, querem a vaga de guarda-costas, sua e da Lizzie. - Lilian levantou para dizer que não havia aberto vaga nenhuma para isso quando avistou dois homens na sala de espera.
— Ah, mas claro que sim. Pode deixar que entrem agora, por favor. - Pediu ao mesmo tempo em que saia de trás da sua mesa. Cassius esperou os homens entrarem para fechar a porta. — Você é Mike e você o Julian, correto? Sou Lilian Stewart, a delegada.
— Sabemos quem você é. - Mike murmurou — Jannie disse algo como, uma mulher bonita que não gosta de sorrir. Acho que ela errou alguma coisa aí. - Lilian revirou os olhos. — Precisamos de um disfarce e se todos nos virem como seus guarda-costas não vão desconfiar muito.
— O plano parece perfeito. - Cassius quem concordou. — Então, o que podem nos dizer?
Mike que falava um pouco mais trouxe seu notebook para a mesa contando a eles sobre a conversa que tiveram com Luke e dele concordando, mesmo quando ele não queria ser uma grande traíra, ia ser de qualquer forma. Cassius e Lilian apenas escutavam.
No primeiro dia, a viagem de Jannie até a cidade foi carregada de tranquilidade.
No segundo, ela estava diante dos Bennett e fora escolhida e dada para Tristan Bennett, o que deixou Lilian extremamente confusa, e os outros cheios de satisfação, a infiltração havia dado certo de alguma forma.
No terceiro dia ela viajou de novo para a cidade dos Bennett. A mansão deles era ainda maior, a boate era tão lotada e brilhosa, chamava atenção para quem quisesse ver, eles não se escondiam de nada e isso irritava a policia de todo mundo.
No quarto, quando já estavam mais a vontade, a entrevista com Valentin pareceu não ter dado muito certo visto que as garotas ao invés de se negar a qualquer coisa, simplesmente deixaram claro que queria dormir com o Bennett.
— Porque todas as garotas querem dormir com esse homem? - Mike questionou sorrindo e Julian, o homem que transformava as pequenas imagens da lente de Jannie em fotos, trouxe para a mesa o rosto do Bennett que não calava a boca. — Só porque é bonito?
— Luke nos disse que quando uma garota nova chega à boate, Valentin e Teodoro dormem com elas para saber o limite de cada uma. Não podem mandar elas para certos clientes sabendo que não resistiriam.
— Parece que eles cuidam das garotas. - Lilian olhou para Cassius desacreditando do que foi dito e logo teve os olhos do seu parceiro em cima de si. — Não que seja algo bom.
— Claro que não é algo bom. - Reclamou ela e ouviu Teodoro chegar e depois de tudo que foi dito, Lilian ficou impressionada junto dos outros.
— Achei que fosse brincadeira quando Oscar deu nossa estrela a Tristan. - Mike murmurou e fixou os olhos em Lilian que olhava para seu notebook segurando os fones de ouvido como se fossem a última coisa que faria no mundo.
Realmente, quando Jannie disse que Lilian era uma mulher bonita, mas que nunca sorria, tinha razão. Parecia fissurada e ainda apaixonada pelo pai de sua filha. Um grande desperdício, porque ela poderia ser feliz com quem quisesse.
Jannie foi chamada a sala de Oscar o que fez os quatro dentro da sala agarrar aqueles fones com medo do que poderia acontecer. Oscar era esperto e muito inteligente, ele poderia ter descoberto assim que chegou à casa. No entanto, o que foi dito ali deixou todo mundo ainda mais confuso. Tanto que assim que foi ordenado que Teodoro levasse a garota ao quarto de Tristan, Lilian deixou os fones e simplesmente saiu da sala, não iria querer ouvir nada daquilo.
O único lugar naquela delegacia em que ela podia ficar a vontade era o telhado, e olhando para as estrelas daquela noite cheia de confusão em sua cabeça, ela riu, riu de si mesma e de toda aquela historia. Oscar estava errado em relação ao sentimento de Tristan para consigo. Não havia amor, e ela tinha certeza.
— Delegada? - Lilian não virou para saber quem lhe chamava, simplesmente esperou que a pessoa se aproximasse o que demorou alguns minutos até se deparar com Mike ao seu lado. — Achei que tivesse passando mal quando saiu daquele jeito.
— Achou isso mesmo? Ou foi outra coisa? - Virou para ele que fez o mesmo. — Cassius deve achar que vim chorar.
— É, algo assim. Jannie disse que não iria se aproximar de Tristan porque você gosta dele, mas acho que deu tudo errado.
— Não gosto do Tristan. - Bradou devagar — Certo que ele é o pai da minha filha e tudo que quero é vê-lo atrás das grades, mas não há amor, apenas ódio, e uma fome de vingança.
— Então acho que é o contrario.
— Oscar também esta errado, Mike. Não há amor entre a gente, é apenas ódio. Eu posso te confirmar isso porque naquela noite em que ele esteve nessa delegacia, Tristan deixou bem claro seus sentimentos. Os meus também ficaram no passado.
— Ele a mandou ir embora - Lilian só deu de ombros, não queria saber se realmente tinham ido para a cama. Jannie tinha que fazer seu trabalho e se isso incluía seduzir aquele homem, que fizesse.
— Quais são seus planos quando ela conseguir prendê-los?
Lilian pensou um pouco antes de responder.
— Quando a família Bennett aparecer presa, eu vou querer conversar com cada um, em especial, com Tristan. Não porque o amo, mas porque quero deixar claro quem é a garota por quem ele se apaixonou. Quero deixar claro que, ele foi enganado e preso, e quem nos ajudou a fazer isso. Essa vai ser minha vingança.
— Todo mundo diz que você é uma mulher centrada e completamente profissional. - Lilian o olhou outra vez e acabou lhe oferecendo um sorriso gentil. — Quer tomar alguma coisa? Está fria à noite e você está tensa.
— Não sei se é apropriado para eu sair por ai com você, afinal, ainda é meu guarda-costas. - Se aproximou um pouco de Mike que riu de lado. — Talvez precise mesmo me distrair de algum jeito.
— Tudo bem. Vamos indo.
Assim que fechou a porta atrás de si, um sorriso brotou nos lábios de Jannie. Olhou de um lado para o outro procurando por qualquer pessoa que pudesse lhe ajudar a estudar o local, esperou ali por alguns minutos e quando viu que não iria aparecer ninguém, seguiu sozinha mesmo caminhando sobre o tapete verde que decorava o chão do corredor juntamente com os quadros de alguns dos Bennett passados, ou simplesmente membros da família que ninguém conhecia.Respirou fundo tentando decorar cada rosto e passando lentamente para que Mike ou Julian do outro lado pegasse tudo. Conseguiu ouvir algumas vozes e até gemidos enquanto desfilava pelo corredor e parando ao fim dele, Jannie olhou para baixo. Não podia contar quantos homens estavam armados por ali, até cogitou se esconder, mas não iria fazer isso, não precisava. Tinha que ganhar confiança daqueles homens. Se fugisse, certeza que a trancariam em algum lugar. Quando começou a descer as escadas procurando qualquer assistência, seus olhos enx
Já era dia quando os olhos escuros de penetrantes de Tristan se abriram buscando reconhecimento total de onde se encontrava. Desde que sua vida passou de normal a ser perseguido por todos os seus inimigos, o acordar todas as manhãs era sagrado, um momento precioso. Entendia que ao menos Deus havia lhe dando mais um dia de vida, mas isso não queria dizer que quando a noite caísse outra vez, ele estivesse com essa mesma sorte ao seu lado. Coisas que aprendeu com o resto de sua família.Sentou na cama tateando o colchão e agradeceu por está sozinho. A garota da noite passada ao menos atendeu ao seu pedido de sair e não voltar mais. Não estava dando muito importância se fora dada em suas mãos ou não. Tudo que conseguia compreender é que seu pai achava que ainda existia amor por aquela mulher que um dia, foi alguém especial. Mal sabiam todos de sua ilustre família, que o que restou para Lilian foi apenas desespero e um terso de respeito.Respeito por criar sua filha sozinha. Por educar e p
Sentou-se ao lado de Teodoro que sorrir de canto e continua a comer. Oscar se concentra em encarar o sobrinho que tenta não rir, mas acaba rindo e retira também óculos o encarando da mesma forma.— A noite foi boa? - Ele assentiu — Achei que as outras garotas que foram colocadas nas mãos de vocês fossem o suficiente, não achei que pegaria até uma que não era de vocês. Aqui nesse lugar, compartilhamos tudo, menos garotas.— Mas eu não posso ver uma garota pedindo para ser f0did4 e ficar calado ou não fazer nada - Valentin avisou aos olhos parando em Tristan — Se você não foi bom o suficiente para ela, eu posso ser, e o Teo também. - Bateu nas costas do outro que só concordou. — E foi incrível. Ela é destruidora.— Eu estou até agora me perguntando o motivo de você ter a mandando embora, porque ela é mesmo incrível. Muito boa de cama. - Avisou Teodoro tomando seu lindo chá preto.— Mas se por acaso for o caso de você não conseguir a fazer g0z4r, pode manda-la para meu quarto que eu faço
Enquanto dirigia nas ruas Seant se lembrou de quando era mais jovem e corria por toda a cidade procurando o vestido ideal para o encontro de uma noite especial com uma pessoa especial. Tentou não se lembrar do ex-namorado, mas era impossível não lembrar que todos os momentos em que viveu como uma adolescente normal eram os mesmos em que corria atrás de uma pessoa, ou que deixava ser guiada pelas palavras de um mentiroso. Até o momento em que descobriu que estava grávida e dali por diante ela nunca teve um dia que não pensasse em como seria sua vida “normal” depois dali.Mas para ser sincero, o que era o viver “normal?” Se apaixonar? Sair em encontros? Ter uma vida a dois? Isso não se caracterizava como normal uma vez que ela tinha tudo o que uma mulher da idade dela merecia, então, o normal estava vivendo agora.Chegou em casa em minutos parando apenas para comprar suas torradas preferidas. Estacionou no lugar de sempre notando dois carros estranhos, não tão estranhos, afinal, as ami
Não era como se ela não tivesse acostumada a dormir e acordar em lugares barulhentos, afinal, dormia em qualquer lugar quando podia, contudo, naquela manhã, Jannie abriu os olhos olhando o teto daquele quarto nada escuro lembrando onde tinha vindo parar. Sentou na cama olhando todo aquele quarto e a quantidade de garotas que ali estavam correndo de um lado para o outro, que até achou que algo de ruim tivesse acontecendo, mas não era nada disso.Jogou os cabelos para trás reparando na felicidade das meninas enquanto corriam para tirarem fotos, ou verem fotos, ou simplesmente falarem sobre seus clientes da noite passada e do quanto tinham se divertido. Procurou as horas e não era nem dez da manhã para aquela animação toda. Notou algumas se arrumando para ir para casa e até se despedir dizendo que mais tarde voltava.Algo histórico. Em quase todas as boates que trabalhou as garotas não podiam acordar antes da hora, nem fazer aquele tanto de barulho que faziam, ou pior, não podiam ter um
Respirou fundo quando parou em frente à porta do quarto do homem mais odiado naquela delegacia, mais uma vez ficaria de frente com Tristan Bennett, será que Lilian estava assistindo? Se não estava, veria depois. Até sorriu ao imaginar que ela poderia está surtando de verdade por vê-la tão perto do ex. Porque né, claramente, havia um sentimento maior dela por ele.Abriu a porta depois de controlar sua mente e varreu todo o quarto procurando pelo homem e o encontrou sentado na cama, com os braços cruzados e os olhos atentos a todo movimento que iria fazer. Ele já estava esperando real? Entrou de uma vez dando um sorriso de canto. Lembrou vagamente que não usava nada além daquela camiseta que chegava até as coxas. Abriu um sorriso pequeno enquanto caminhava até o homem que apenas com um movimento de dedo, a mandou sentar em sua frente.Será que ela tinha que se ajoelhar para um homem como aquele? Ela jamais se ajoelharia para um homem, ainda mais um…Respira.Respira.Respira.Foco na mi
Longe de um verdadeiro perigo aparente, Lizzie terminava de pagar seu último lanche e correu para acompanhar Archie do outro lado da cantina. Não era como se fosse apaixonada por Archie Stanley, mas ninguém iria olhar para o garoto de olhos azuis e os cabelos escuros com um dom incrível de te escutar falar por horas sem reclamar. Sem contar que eram amigos desde criança, então, tinha certa moral com o garoto mais popular da escola.— O que foi que já aconteceu? - Ele perguntou quando saiu no corredor, ainda sendo seguido pela garota — Alguém mexeu com você?— Sinceramente essa semana ninguém disse nada, o que chega a ser até estranho - Suspirou tomando o caminho do lado de fora. O jardim era sempre o mais requisitado para o almoço, e um dos lugares preferidos de Archie — Eu queria falar sobre o que aconteceu na outra noite. - Comentou baixo enquanto seguia os degraus da arquibancada grande acompanhando o amigo — Eu sinto muito por tudo.— Eu não acho que você tenha qualquer culpa niss
— Espero que todos tenham se divertido esses dias, porque nós vamos fazer outro assalto, e eu não aceito erros. - Avisou jogando na mesa algumas pastas que os homens foram passando para os outros. — Nessa pasta tem que tudo que vamos precisar. Uma hora não dá para retirarmos todo o dinheiro de um banco, mas eu tenho certeza que durante vinte quatro horas, conseguimos.— E como você quer que a gente passe vinte e quatro horas dentro de um banco sem ninguém ficar sabendo? - Oscar encarou o sobrinho que estava mais perto.— Bom… Três pessoas serão mortas, e duas casas precisaram ser comprometidas… Talvez um carro seja explodido, coisa básica. A gente só precisa manter a policia e o prefeito de Sta. Eleonor, no interior de Beathan ocupados enquanto fazemos nosso trabalho.Todos começaram a abrir suas pastas e Oscar levantou parando em frente ao seu quadro negro, como um bom professor de tudo que não presta nessa vida, começou a contar seu plano.— Joel Dickson é o diretor chefe do banco d