Valentin esperou pacientemente o tio realmente sumir da sala para enfim encarar o namorado, ou amante, ainda não havia nada definido entre eles e começar a falar:— É verdade que acha que não consigo fazer isso sozinho? - Perguntou logo de cara, e Tristan bem que queria ir embora, mas também não perderia uma discussão tão peculiar como aquela. — Porque se você acha que não sou bom o bastante para comandar algo assim, é só me dizer. Tenho que servir sempre de suporte para você em todas as missões?— Você não tem mesmo experiência e é sempre o que quer resolver as coisas na base do tiro, acha que matando as pessoas você vai conseguir tudo que precisa?— Foi assim que eu aprendi, com o seu pai, por acaso. E é claro que uma bala resolve as coisas, cala quem eu quero, e a terra come o rosto de quem nunca mais quero ver. - Teodoro suspirou, mantendo a calma. Não era contra o que escutava, afinal, era sempre a primeira ameaça que fazia ao ver qualquer inimigo “enfiar uma bala no meio dos olh
— Hmm… Onde você estava? - Agatha bradou assim que viu a Gia aparecer na porta do banheiro. Cruzou os braços encarando-a mais séria. Já tinha perdido as contas de quantas vezes tinha ligado buscando saber a localização da amiga uma vez que achou que ela vinha lhe acompanhando desde o pátio. — Achei que tinha esquecido ou ainda estava dormindo no banco do pátio.— Vi uma coisa interessante e quis saber mais a respeito, porém não era nada de especial. Só perdi meu tempo, – mentiu. Não havia sido uma total perca de tempo, acreditava cegamente que ninguém tinha visto o que fez, mas não podia confiar totalmente. O único problema que via era as pessoas começarem a comentar antes do tempo. Agatha surtaria se soubesse que sua melhor amiga havia chamado a sua maior inimiga para sair. — Com coisa interessante você quer dizer garotos? - Gia a olhou, deixando sua mochila na pia se preparando para começar seu grandioso discurso. — Tens que acreditar em mim quando digo que não podemos acreditar no
Assim que entrou no carro ao lado de Mike, o coração apertado de Lilian já não aguentava mais ficar dentro de casa desde que soube da noticia de que a escola estava pegando fogo. Não deu tempo de se arrumar completamente, mas colocou sua mascara de mulher brava enquanto vestia a farda de delegada e não hesitou em chamar todos da delegacia para atender a escola enquanto murmurava em desespero por todo o caminho. De todos os medos que Lilian Stewart sentia na vida, perder Lizzie era o maior dele e com razão. Era sua única filha, fruto de uma paixão que não deu certo, mas era o inicio de sua vida. Era a garota mais doce e gentil que conhecia, com seu sorriso no rosto, meigo e educado. O tipo de garota que ninguém faria mal, nem se quisessem. De longe e ainda dentro do carro podiam ver a fumaça que já cobria todo o céu dali. Mike acelerou a pedido da delegada que mal esperou o carro estacionar. Os bombeiros já tinham apagado todo o fogo, e ambulâncias já faziam os primeiros socorros, os
— Seus pais vão chegar a qualquer momento, e quero saber sem alguma coisa que não pod-— Porque não pergunta pra sua filha? - Nic tornou a lhe olhar, Lilian calou-se rapidamente. Estreitou os olhos sem entender, — Ela foi à última pessoa que entrou na droga desse banheiro.— Você deve ter inalado muito fumaça mesmo. Deve está se confundi-— Eu conheço bem a sua filha. Não vou me confundir nem se quisesse - Lilian abaixou a cabeça dando uma risada de leve. Lizzie não era esse tipo de pessoa, ela jamais colocaria a vida de alguém em risco, ainda mais dentro da escola. — Você não queria que eu dissesse algo sem os meus pais por perto. É isso.Lilian levantou olhando para Lizzie do outro lado do corredor com seus amigos, Mônica de braços cruzados e Archie com os olhos óculos contendo um sorriso de canto, e mais atrás, dois garotos altos e fortes que poderiam sim prender uma port--. Não, ela estava enganada, sua filha não faria uma coisa assim. Ela não era desse jeito. Respirou fundo senti
O corredor ficou em silêncio enquanto olhavam para Agatha que não movia um musculo. Tinha alguma coisa errada em tudo que era dito e gritado momentos atrás, mas agora, sobre o perfume, ela não podia sequer negar que não era seu uma vez que contou a Deus e o mundo que sua mão havia conseguido em primeira mão o frasco importado. Aproximou-se mais do objeto olhando pros bombeiros a delegada e a Nic ainda suja pela fumaça ao lado dos pais.— Vai negar? - Nic quis saber enquanto se aproximava da melhor amiga — Vai negar na frente de todo mundo que não é seu esse perfume? Porque eu posso provar, você tem fotos com ele tudo mais.— Não vou negar que é meu. Eu sou a única pessoa dessa escola que conseguiria ter algo tão caro e bonita ao mesmo tempo. Mas eu jamais faria algo ruim contra mim e minhas amigas. E esse perfume estava no meu armário.— Não, ele não estava no seu armário porque foi encontrado na lata de lixo onde você quis nos assassinar - Acusou Nic e antes de Agatha rebater, Cassiu
— Antes dos pais dela chegarem e sua colega fazer aquele escândalo, ela me confidenciou uma coisa, Lizzie - A menor ficou séria.— E ela te contou o que? Que me beijou? - Tornou a olhar para Lilian que se surpreendeu. Colocou a mão no peito, totalmente surpresa — É. Isso mesmo que você escutou, ela me beijou, no meio da escola ainda, fiquei até com medo de alguém ter visto, mas até agora nada foi dito então não me importo e a senhora também não precisa se importar com isso porque eu não gosto dela, não gosto porque ela sempre esteve do lado da Agatha.— Estou surpresa por ela ter feito isso e mais surpresa ainda por não me ter contado. E ainda mais surpresa porque achei que gostasse do Archie. - Se aproximou da filha.— Todo mundo fala isso, mas o Archie é apenas a figura de um irmão. Bom… Ele é bonito e se ao menos demonstrasse alguma coisa romântica eu poderia dar uma chance… - Pensou mais um pouco e voltou a sua mãe. — Mas se foi apenas isso que ela disse, está tudo esclarecido. -
Depois da conversa não tão agradável assim com seu pai e depois o irmão, Tristan continuou a andar pelos corredores ignorando todas as mensagens de Lizzie e até a ligação. Não iria falar com a garota agora simplesmente porque não tinha nada de interessante para perguntar. Agradecia aos deuses por não ter que lidar com a mãe e preferia não falar com Lizzie depois de saber o que iriam todos iria aprontar. Não sabia se era falta de amor, ou muito dele, apenas não queria manter sua garotinha perto daquela loucura que era o resto da família, mantendo aquele contato e até ligações com ela, era como se ela estivesse ali na boate, se juntando a gangue de seu avô sendo a Bennett que veio ao mundo.O problema era que quando passava mais dias sem falar com a menina, sua mente o culpava por isso. Ele sentia saudades de escutar ela falar sem parar reclamando das coisas e do quanto queria o conhecer pessoalmente. De como ela queria ouvir a sua versão da historia sobre o romance passado, ou apenas s
— O que você fez com ela? Que pelo rosto, sex0 que não foi.Tristan a olhou por cima do ombro, e aquele olhar antes vidrado em cima de si, estava sob o irmão. E logo um sorriso malicioso se formou também o deixando irritado.— Preciso de roupa para ela - A puxou pela mão empurrando até Teodoro que a olhou dos pés a cabeça — Ela quer dançar naquela droga de poledance, então que dance.— Eu posso ser seu poledance e você pode subir e descer em cima de mim quando quiser. - Se aproximou dela tocando em suas mãos a girou no lugar olhando para as pernas torneadas e perfeitas que ele lembrava muito bem de ter tido cada uma de um lado de seus ombros.— Teodoro - Tristan o chamou e todo o clima acabou quando notou as marcas nos lábios. Ele não a machucou na noite passada, nem Valentin.— Porque a machucou?— Não importa agora - Avisou e tornou a olhar para a garota e saiu do quarto.— Ainda está doendo? - Ela negou — Esse idiota - a deixou ali enquanto terminava de se arrumar.Jannie olha ao r