Já era de se esperar que Teodoro lhe ajudasse com tudo que fosse preciso, apesar de se empolgar quando chegou aos caminhos que os levariam para a boate, nada podia lhe tirar a atenção em cima de uma missão que não sabia do que se tratava ainda, mas que Valentin tinha sido escalado como líder o que deixou Teodoro triste. Mas a pergunta maior a ser feita era porque Teodoro ficaria zangado por não ser o líder daquela missão? Seria porque Valentin não tinha tanta experiência e se não tinha experiência seria a hora perfeita de pegá-lo? Se todas as suas perguntas fossem respondidas como Sim, então só tinha que descobrir do que se tratava dessa droga de missão e o que iriam fazer, que dia, e como chegaria lá, e depois esperava que a delegada pudesse fazer seu papel.Teodoro não estava totalmente animado, mas sabia que beber alguma coisa e falar com Valentin resolvia suas questões. Assim como Jannie havia dito, só precisavam sentar para conversar. Acreditava sim que Valentin era capaz de esta
— Eu posso até ficar quieto escutando todo mundo nessa merda de vida me chamar de incompetente, menos você.— Você não é um incompetente - avisou e sorriu fazendo o outro demorar, mas lhe ceder um sorriso mesmo que brabo. — É esquentado demais para pensar antes de agir.— No momento, eu não ligo - o soltou devagar voltando a se sentar direito no sofá olhando para a parte de vidro as garotas começaram a dançar no palco. — Amanhã a gente conversa quando eu não estiver metade bêbado e a outra metade sóbrio. Depois talvez de a gente dormir juntos também. Só eu e você, sem nenhuma garota ou garoto, só nós dois.— Porque amanhã? Vai dormir com alguém hoje? - Valentin sorrir sem tirar os olhos das garotas ali. Já tinha perdido a conta de quantas vezes as tinha visto dançar desde que chegaram a aquela boate. Realmente, as garotas novas que vieram de fora iriam fazer sucesso, porque até ele estava enjoado daquelas apresentações — Me responde, droga.— Teodoro… - Valentin o olhou e antes que co
A Boate dos Bennett era um ponto de encontro importante para aqueles que buscavam fazer todas as suas trocas sujas em todo lugar. Desde planejar assaltos e trocas de armas e drogas por qualquer camarote com as cortinas fechadas eram incitadas quando entravam ali. Todos eram suspeitos aos olhos das garotas que entravam ali, tratavam todos bem porque a qualquer momento podia surgir um sócio, ou algum filho de um inimigo maior a fim de confusão no meio de toda aquela gente que tinha a grande boate como ponto turístico, ou melhor, um ponto de referência do crime na cidade de Muzan, onde a residência dos Bennett e seu comando fazia-se presente a cada dia.Oscar Bennett sempre foi um homem que mantinha a cabeça na linha não importava o que acontecia no seu presente, um homem de idade que teve sua identidade relevada quando esqueceu que ele não comandava o hospital em que trabalhava e eliminou dois homens de uma só vez, teve testemunhas e seu erro foi não conseguir calar a enfermeira que sai
— Eu já mandei você calar a boca - Tristan encarou o pai e estendeu a mão. — Trato feito. Eu dou o herdeiro e você me dar o trono.— Feito - apertaram as mãos.— E vocês vão ao menos avisar a ela sobre colocar um filho na barriga dela? - Novamente, os homens olharam para Valentin que apesar de ter passado o dia inteiro bebendo, ele sabia que engravidar uma mulher sem seu consentimento era extremamente errado, e forçar ela ter essa criança e possivelmente tomar a bebê dela logo depois só piorava a situação. — Eu não concordo.— Você não tem que concordar com nada no momento, entendeu? - Oscar mandou avistando ao longe os homens que iria receber entrar na Boate — Os meus homens chegaram. Quero que fiquem atentos tudo, são pessoas da minha confiança, mas nada impede que um deles tenha sido obrigado a fazer alguma coisa com qualquer um de vocês. Fiquem vocês dois ligados também nos seguranças e nas mulheres que se aproximam tudo isso conta.O recado fixou na mente dos homens que procurara
Quando Tristan desceu daquele camarote, a quantidade de pessoa que ainda corria para ver aquele show era demasiadamente preocupante, sem contar nos gritos de Valentin e Teodoro que dava para escutar de longe. Eles com certeza estavam provocando sua ira e iriam pagar por aquilo. Contudo, parando para rever aquela cena, notou-se que Jannie também faria por onde, rebolava muito bem sob a barra enquanto jogava os cabelos longos. Podia ver claramente quando as pontas de seus dedos desciam por seu corpo mostrando o colo dos seios e até provocou mostra-los, sempre que com uma grande sensualidade que poderia demonstrar até mais honrado dos homens. Era uma mulher que não podia se jogar fora. Por um lado, seu irmão e primo tinham razão, aquela mulher era incrivelmente bela para se colocar para fora do quarto no meio da noite.Parou no bar pedindo outra bebida, e teve que acordar o garçom também enfeitiçado pelo poder do corpo de Jannie, ou era alucinação sua? Tá, não ia negar o quanto ela era b
Se tivesse que definir o show que deu em cima daquele palco em uma única maravilhosa, seria “surreal”. Jannie Jones era uma dançarina muito solicitada e ninguém iria negar, nem mesmo ela. Já tinha feitos muitos trabalhos e seu foco sempre foi à dança, mas naquela boate com tantos olhos e homens bonitos, embora nenhum prestasse para nada além de uma noite, ser visada como uma deusa não era para qualquer um. Certo? Nem mesmo podia ignorar os elogios dos homens que gritavam por mais, ou até mesmo dos que procurou enquanto bailava como se aquela fosse sua última apresentação.O foco era chamar atenção de Valentin e conseguiu em menos tempo do que tinha planejado, ter aqueles olhos grandes e cima de si foi revigorante, pois saber que podia causar no peito do homem, era bom, pois dali poderia fazer o que quiser sentada em seu colo. Ah, esse era seu poder, o poder de sugar tudo sem tomar nada. Claro que não esperava que ele fosse gritar mais que todo e chamar Teodoro para ir junto. Isso foi
— Eu não entendi. - Archie questionou. Sentado ao lado de Lizzie e olhando atentamente para todas as expressões de Mônica na sua frente, ele continuava sem entender nada do que elas explicavam como se estivesse longe há muito tempo e agora estavam tentando colocar ele à pá de todas as fofocas lhe atualizando gradualmente, o que claramente não estava adiantando nada. — Porque ela iria te beijar se vocês não tem nada, ou eu que estou por fora dessa droga toda? - Perguntou a Lizzie que revirou os olhos — É sério, vai namora ela agora?— Que droga você está falando? - Lizzie riu baixo fazendo a outra também seguir seu exemplo — Não vou namorar a Nic, pelo amor de Deus. Ela e a Agatha passaram tempo demais infernizando a minha vida para do nada eu decidir sair com ela, ou pior, namorá-la.— Achei que você falaria porque ela era uma mulher - As duas garotas o olharam — Nada contra, mas você nunca ficou com uma garota.— Eu também nunca fiquei com você, mas isso não quer dizer que não quero
— Calma, vamos beber alguma coisa, eu sinto que você precisa beber mais.— Você está certa, eu preciso beber mais, porque não vou suportar esse idiota falando essas coisas para mim. Ele pensa que é meu dono? - Brigou ainda mais e saiu andando em direção as escadas dos camarotes, Jannie o seguiu quase correndo. — Todos esses anos ele fica com essa loucura de não demonstrar nada para não ser separados, como se o Oscar fosse dar pite apenas porque o filho dele prefere outro homem - Entrou no camarote de outrora já chutando os sofás e se jogou em um deles — Ele é um babaca.— Tem toda razão, ele não merece uma pessoa como você. Valentin você é incrível - Jannie falava enquanto olhava para tudo aquilo. O camarote era bonito com as cortinas vermelha e o vidro transparente, a luz era fraca dando um clima gostoso, tanto para conversar como para outras coisas, adentrou mais um pouco olhando para a boate, Teodoro ainda discutia alguma coisa com Juan. Ela fechou as cortinas. Procurou pelas bebid