Depois da conversa não tão agradável assim com seu pai e depois o irmão, Tristan continuou a andar pelos corredores ignorando todas as mensagens de Lizzie e até a ligação. Não iria falar com a garota agora simplesmente porque não tinha nada de interessante para perguntar. Agradecia aos deuses por não ter que lidar com a mãe e preferia não falar com Lizzie depois de saber o que iriam todos iria aprontar. Não sabia se era falta de amor, ou muito dele, apenas não queria manter sua garotinha perto daquela loucura que era o resto da família, mantendo aquele contato e até ligações com ela, era como se ela estivesse ali na boate, se juntando a gangue de seu avô sendo a Bennett que veio ao mundo.O problema era que quando passava mais dias sem falar com a menina, sua mente o culpava por isso. Ele sentia saudades de escutar ela falar sem parar reclamando das coisas e do quanto queria o conhecer pessoalmente. De como ela queria ouvir a sua versão da historia sobre o romance passado, ou apenas s
— O que você fez com ela? Que pelo rosto, sex0 que não foi.Tristan a olhou por cima do ombro, e aquele olhar antes vidrado em cima de si, estava sob o irmão. E logo um sorriso malicioso se formou também o deixando irritado.— Preciso de roupa para ela - A puxou pela mão empurrando até Teodoro que a olhou dos pés a cabeça — Ela quer dançar naquela droga de poledance, então que dance.— Eu posso ser seu poledance e você pode subir e descer em cima de mim quando quiser. - Se aproximou dela tocando em suas mãos a girou no lugar olhando para as pernas torneadas e perfeitas que ele lembrava muito bem de ter tido cada uma de um lado de seus ombros.— Teodoro - Tristan o chamou e todo o clima acabou quando notou as marcas nos lábios. Ele não a machucou na noite passada, nem Valentin.— Porque a machucou?— Não importa agora - Avisou e tornou a olhar para a garota e saiu do quarto.— Ainda está doendo? - Ela negou — Esse idiota - a deixou ali enquanto terminava de se arrumar.Jannie olha ao r
Já era de se esperar que Teodoro lhe ajudasse com tudo que fosse preciso, apesar de se empolgar quando chegou aos caminhos que os levariam para a boate, nada podia lhe tirar a atenção em cima de uma missão que não sabia do que se tratava ainda, mas que Valentin tinha sido escalado como líder o que deixou Teodoro triste. Mas a pergunta maior a ser feita era porque Teodoro ficaria zangado por não ser o líder daquela missão? Seria porque Valentin não tinha tanta experiência e se não tinha experiência seria a hora perfeita de pegá-lo? Se todas as suas perguntas fossem respondidas como Sim, então só tinha que descobrir do que se tratava dessa droga de missão e o que iriam fazer, que dia, e como chegaria lá, e depois esperava que a delegada pudesse fazer seu papel.Teodoro não estava totalmente animado, mas sabia que beber alguma coisa e falar com Valentin resolvia suas questões. Assim como Jannie havia dito, só precisavam sentar para conversar. Acreditava sim que Valentin era capaz de esta
— Eu posso até ficar quieto escutando todo mundo nessa merda de vida me chamar de incompetente, menos você.— Você não é um incompetente - avisou e sorriu fazendo o outro demorar, mas lhe ceder um sorriso mesmo que brabo. — É esquentado demais para pensar antes de agir.— No momento, eu não ligo - o soltou devagar voltando a se sentar direito no sofá olhando para a parte de vidro as garotas começaram a dançar no palco. — Amanhã a gente conversa quando eu não estiver metade bêbado e a outra metade sóbrio. Depois talvez de a gente dormir juntos também. Só eu e você, sem nenhuma garota ou garoto, só nós dois.— Porque amanhã? Vai dormir com alguém hoje? - Valentin sorrir sem tirar os olhos das garotas ali. Já tinha perdido a conta de quantas vezes as tinha visto dançar desde que chegaram a aquela boate. Realmente, as garotas novas que vieram de fora iriam fazer sucesso, porque até ele estava enjoado daquelas apresentações — Me responde, droga.— Teodoro… - Valentin o olhou e antes que co
A Boate dos Bennett era um ponto de encontro importante para aqueles que buscavam fazer todas as suas trocas sujas em todo lugar. Desde planejar assaltos e trocas de armas e drogas por qualquer camarote com as cortinas fechadas eram incitadas quando entravam ali. Todos eram suspeitos aos olhos das garotas que entravam ali, tratavam todos bem porque a qualquer momento podia surgir um sócio, ou algum filho de um inimigo maior a fim de confusão no meio de toda aquela gente que tinha a grande boate como ponto turístico, ou melhor, um ponto de referência do crime na cidade de Muzan, onde a residência dos Bennett e seu comando fazia-se presente a cada dia.Oscar Bennett sempre foi um homem que mantinha a cabeça na linha não importava o que acontecia no seu presente, um homem de idade que teve sua identidade relevada quando esqueceu que ele não comandava o hospital em que trabalhava e eliminou dois homens de uma só vez, teve testemunhas e seu erro foi não conseguir calar a enfermeira que sai
— Eu já mandei você calar a boca - Tristan encarou o pai e estendeu a mão. — Trato feito. Eu dou o herdeiro e você me dar o trono.— Feito - apertaram as mãos.— E vocês vão ao menos avisar a ela sobre colocar um filho na barriga dela? - Novamente, os homens olharam para Valentin que apesar de ter passado o dia inteiro bebendo, ele sabia que engravidar uma mulher sem seu consentimento era extremamente errado, e forçar ela ter essa criança e possivelmente tomar a bebê dela logo depois só piorava a situação. — Eu não concordo.— Você não tem que concordar com nada no momento, entendeu? - Oscar mandou avistando ao longe os homens que iria receber entrar na Boate — Os meus homens chegaram. Quero que fiquem atentos tudo, são pessoas da minha confiança, mas nada impede que um deles tenha sido obrigado a fazer alguma coisa com qualquer um de vocês. Fiquem vocês dois ligados também nos seguranças e nas mulheres que se aproximam tudo isso conta.O recado fixou na mente dos homens que procurara
Quando Tristan desceu daquele camarote, a quantidade de pessoa que ainda corria para ver aquele show era demasiadamente preocupante, sem contar nos gritos de Valentin e Teodoro que dava para escutar de longe. Eles com certeza estavam provocando sua ira e iriam pagar por aquilo. Contudo, parando para rever aquela cena, notou-se que Jannie também faria por onde, rebolava muito bem sob a barra enquanto jogava os cabelos longos. Podia ver claramente quando as pontas de seus dedos desciam por seu corpo mostrando o colo dos seios e até provocou mostra-los, sempre que com uma grande sensualidade que poderia demonstrar até mais honrado dos homens. Era uma mulher que não podia se jogar fora. Por um lado, seu irmão e primo tinham razão, aquela mulher era incrivelmente bela para se colocar para fora do quarto no meio da noite.Parou no bar pedindo outra bebida, e teve que acordar o garçom também enfeitiçado pelo poder do corpo de Jannie, ou era alucinação sua? Tá, não ia negar o quanto ela era b
Se tivesse que definir o show que deu em cima daquele palco em uma única maravilhosa, seria “surreal”. Jannie Jones era uma dançarina muito solicitada e ninguém iria negar, nem mesmo ela. Já tinha feitos muitos trabalhos e seu foco sempre foi à dança, mas naquela boate com tantos olhos e homens bonitos, embora nenhum prestasse para nada além de uma noite, ser visada como uma deusa não era para qualquer um. Certo? Nem mesmo podia ignorar os elogios dos homens que gritavam por mais, ou até mesmo dos que procurou enquanto bailava como se aquela fosse sua última apresentação.O foco era chamar atenção de Valentin e conseguiu em menos tempo do que tinha planejado, ter aqueles olhos grandes e cima de si foi revigorante, pois saber que podia causar no peito do homem, era bom, pois dali poderia fazer o que quiser sentada em seu colo. Ah, esse era seu poder, o poder de sugar tudo sem tomar nada. Claro que não esperava que ele fosse gritar mais que todo e chamar Teodoro para ir junto. Isso foi