— Seus pais vão chegar a qualquer momento, e quero saber sem alguma coisa que não pod-— Porque não pergunta pra sua filha? - Nic tornou a lhe olhar, Lilian calou-se rapidamente. Estreitou os olhos sem entender, — Ela foi à última pessoa que entrou na droga desse banheiro.— Você deve ter inalado muito fumaça mesmo. Deve está se confundi-— Eu conheço bem a sua filha. Não vou me confundir nem se quisesse - Lilian abaixou a cabeça dando uma risada de leve. Lizzie não era esse tipo de pessoa, ela jamais colocaria a vida de alguém em risco, ainda mais dentro da escola. — Você não queria que eu dissesse algo sem os meus pais por perto. É isso.Lilian levantou olhando para Lizzie do outro lado do corredor com seus amigos, Mônica de braços cruzados e Archie com os olhos óculos contendo um sorriso de canto, e mais atrás, dois garotos altos e fortes que poderiam sim prender uma port--. Não, ela estava enganada, sua filha não faria uma coisa assim. Ela não era desse jeito. Respirou fundo senti
O corredor ficou em silêncio enquanto olhavam para Agatha que não movia um musculo. Tinha alguma coisa errada em tudo que era dito e gritado momentos atrás, mas agora, sobre o perfume, ela não podia sequer negar que não era seu uma vez que contou a Deus e o mundo que sua mão havia conseguido em primeira mão o frasco importado. Aproximou-se mais do objeto olhando pros bombeiros a delegada e a Nic ainda suja pela fumaça ao lado dos pais.— Vai negar? - Nic quis saber enquanto se aproximava da melhor amiga — Vai negar na frente de todo mundo que não é seu esse perfume? Porque eu posso provar, você tem fotos com ele tudo mais.— Não vou negar que é meu. Eu sou a única pessoa dessa escola que conseguiria ter algo tão caro e bonita ao mesmo tempo. Mas eu jamais faria algo ruim contra mim e minhas amigas. E esse perfume estava no meu armário.— Não, ele não estava no seu armário porque foi encontrado na lata de lixo onde você quis nos assassinar - Acusou Nic e antes de Agatha rebater, Cassiu
— Antes dos pais dela chegarem e sua colega fazer aquele escândalo, ela me confidenciou uma coisa, Lizzie - A menor ficou séria.— E ela te contou o que? Que me beijou? - Tornou a olhar para Lilian que se surpreendeu. Colocou a mão no peito, totalmente surpresa — É. Isso mesmo que você escutou, ela me beijou, no meio da escola ainda, fiquei até com medo de alguém ter visto, mas até agora nada foi dito então não me importo e a senhora também não precisa se importar com isso porque eu não gosto dela, não gosto porque ela sempre esteve do lado da Agatha.— Estou surpresa por ela ter feito isso e mais surpresa ainda por não me ter contado. E ainda mais surpresa porque achei que gostasse do Archie. - Se aproximou da filha.— Todo mundo fala isso, mas o Archie é apenas a figura de um irmão. Bom… Ele é bonito e se ao menos demonstrasse alguma coisa romântica eu poderia dar uma chance… - Pensou mais um pouco e voltou a sua mãe. — Mas se foi apenas isso que ela disse, está tudo esclarecido. -
Depois da conversa não tão agradável assim com seu pai e depois o irmão, Tristan continuou a andar pelos corredores ignorando todas as mensagens de Lizzie e até a ligação. Não iria falar com a garota agora simplesmente porque não tinha nada de interessante para perguntar. Agradecia aos deuses por não ter que lidar com a mãe e preferia não falar com Lizzie depois de saber o que iriam todos iria aprontar. Não sabia se era falta de amor, ou muito dele, apenas não queria manter sua garotinha perto daquela loucura que era o resto da família, mantendo aquele contato e até ligações com ela, era como se ela estivesse ali na boate, se juntando a gangue de seu avô sendo a Bennett que veio ao mundo.O problema era que quando passava mais dias sem falar com a menina, sua mente o culpava por isso. Ele sentia saudades de escutar ela falar sem parar reclamando das coisas e do quanto queria o conhecer pessoalmente. De como ela queria ouvir a sua versão da historia sobre o romance passado, ou apenas s
— O que você fez com ela? Que pelo rosto, sex0 que não foi.Tristan a olhou por cima do ombro, e aquele olhar antes vidrado em cima de si, estava sob o irmão. E logo um sorriso malicioso se formou também o deixando irritado.— Preciso de roupa para ela - A puxou pela mão empurrando até Teodoro que a olhou dos pés a cabeça — Ela quer dançar naquela droga de poledance, então que dance.— Eu posso ser seu poledance e você pode subir e descer em cima de mim quando quiser. - Se aproximou dela tocando em suas mãos a girou no lugar olhando para as pernas torneadas e perfeitas que ele lembrava muito bem de ter tido cada uma de um lado de seus ombros.— Teodoro - Tristan o chamou e todo o clima acabou quando notou as marcas nos lábios. Ele não a machucou na noite passada, nem Valentin.— Porque a machucou?— Não importa agora - Avisou e tornou a olhar para a garota e saiu do quarto.— Ainda está doendo? - Ela negou — Esse idiota - a deixou ali enquanto terminava de se arrumar.Jannie olha ao r
Já era de se esperar que Teodoro lhe ajudasse com tudo que fosse preciso, apesar de se empolgar quando chegou aos caminhos que os levariam para a boate, nada podia lhe tirar a atenção em cima de uma missão que não sabia do que se tratava ainda, mas que Valentin tinha sido escalado como líder o que deixou Teodoro triste. Mas a pergunta maior a ser feita era porque Teodoro ficaria zangado por não ser o líder daquela missão? Seria porque Valentin não tinha tanta experiência e se não tinha experiência seria a hora perfeita de pegá-lo? Se todas as suas perguntas fossem respondidas como Sim, então só tinha que descobrir do que se tratava dessa droga de missão e o que iriam fazer, que dia, e como chegaria lá, e depois esperava que a delegada pudesse fazer seu papel.Teodoro não estava totalmente animado, mas sabia que beber alguma coisa e falar com Valentin resolvia suas questões. Assim como Jannie havia dito, só precisavam sentar para conversar. Acreditava sim que Valentin era capaz de esta
— Eu posso até ficar quieto escutando todo mundo nessa merda de vida me chamar de incompetente, menos você.— Você não é um incompetente - avisou e sorriu fazendo o outro demorar, mas lhe ceder um sorriso mesmo que brabo. — É esquentado demais para pensar antes de agir.— No momento, eu não ligo - o soltou devagar voltando a se sentar direito no sofá olhando para a parte de vidro as garotas começaram a dançar no palco. — Amanhã a gente conversa quando eu não estiver metade bêbado e a outra metade sóbrio. Depois talvez de a gente dormir juntos também. Só eu e você, sem nenhuma garota ou garoto, só nós dois.— Porque amanhã? Vai dormir com alguém hoje? - Valentin sorrir sem tirar os olhos das garotas ali. Já tinha perdido a conta de quantas vezes as tinha visto dançar desde que chegaram a aquela boate. Realmente, as garotas novas que vieram de fora iriam fazer sucesso, porque até ele estava enjoado daquelas apresentações — Me responde, droga.— Teodoro… - Valentin o olhou e antes que co
A Boate dos Bennett era um ponto de encontro importante para aqueles que buscavam fazer todas as suas trocas sujas em todo lugar. Desde planejar assaltos e trocas de armas e drogas por qualquer camarote com as cortinas fechadas eram incitadas quando entravam ali. Todos eram suspeitos aos olhos das garotas que entravam ali, tratavam todos bem porque a qualquer momento podia surgir um sócio, ou algum filho de um inimigo maior a fim de confusão no meio de toda aquela gente que tinha a grande boate como ponto turístico, ou melhor, um ponto de referência do crime na cidade de Muzan, onde a residência dos Bennett e seu comando fazia-se presente a cada dia.Oscar Bennett sempre foi um homem que mantinha a cabeça na linha não importava o que acontecia no seu presente, um homem de idade que teve sua identidade relevada quando esqueceu que ele não comandava o hospital em que trabalhava e eliminou dois homens de uma só vez, teve testemunhas e seu erro foi não conseguir calar a enfermeira que sai