A mulher se levantou e olhou para Colson, completamente atordoada. Ela começou a fazer tudo o que podia, mas nada tinha resultado, nada provocava qualquer reação no corpo do rapaz. — Puta que pariu! O que eu faço agora?! — Colson gritou em desespero. Enquanto isso, James foi para o quarto de Stefon, que dormia profundamente. Ao ouvir o barulho de alguém invadindo pela janela, ele acordou assustado, acendeu as luzes e puxou uma adaga de trás da cama. — Quem está aí? — — O que há de errado, Stefon? Por que você está gritando no meio da noite? — Uma linda mulher estava deitada ao lado dele e o olhava com irritação. Ao ver James se aproximando, ela gritou. — Meu Deus! O que é isso?! — James caminhou até os pés da cama e se sentou em um banquinho. — James, seu escroto! O que você está fazendo aqui na minha casa? — Vendo que era James, o sangue de Stefon ferveu de raiva. Ele pegou o telefone para ligar para a polícia, mas o general acendeu um cigarro e disse com indifer
Thea foi receptiva e abraçou James de volta, aconchegando-se em seus braços. Os pensamentos de James corriam a mil quilômetros por hora, até que o homem os jogou fora e começou a beijá-la.— Ah! — Thea se engasgou em choque e o empurrou.James ficou um pouco chateado, porque queria que a receptividade dela se estendesse um pouco mais. Ele ardia de desejo por sua esposa, mas percebeu que ainda não era o momento. Tinha esperança de que, com o tempo, tudo se resolveria.— Me desculpe por isso, querida. Boa noite. — O homem se deitou e sorriu como um colegial apaixonado. O breve toque de lábios, de alguma maneira, o deixou feliz. Ele fechou os olhos enquanto passava os braços em volta de Thea, fazendo a moça corar e sorrir, feliz por aquela aproximação que tinham assumindo havia algum tempo. Assim, a noite passou silenciosamente.A manhã seguinte, James acordou à tarde. Lex, Howard, John e Benjamin estavam visitando a família. Além deles, nenhum dos outros membros dos Callahan aparec
Jay não podia fazer nada além de obedecer às suas ordens. Ele tinha que ouvir James ou seria um homem morto. Precisava usar todos os seus recursos para investigar este o Rei Doutor e fornecer ao general um relatório detalhado antes do anoitecer.Depois de encerrar a ligação, James foi para a Clínica Common.May agora era May Caden, com uma identidade para se passar por prima distante de James. A moça se sentava na cadeira, com as mãos em concha, apoiando o rosto, olhando fixamente para longe. Quando o general chegou, ela rapidamente se levantou e o cumprimentou com um grande sorriso: — Oi, James! — Ela parecia mais um doce de vizinha e nada como uma assassina de sangue frio.— E aí? — James se sentou ao lado dela. — Como estão seus ferimentos? — May sorriu ao responder: — Isso não é nada. Eu já estive em situações mais difíceis durante missões anteriores. Vou estar totalmente recuperada em alguns dias. — James acenou com a cabeça. — Concentre-se na sua recuperação. De ag
James foi ao centro da cidade, onde encontrou um movimentado restaurante de comida caseira e pediu um pratão de macarrão com carne de porco e carneiro. Reparou que o estabelecimento ia bem, as mesas estavam todas lotadas, então deu sorte de pegar a única mesa vazia, sentou-se lá e esperou seu pedido.Uma mulher de cabelos escuros, que usava um longo vestido preto e um par de óculos escuros, chegou. Ela procurou por um assento, mas apenas a mesa de James tinha outro cadeira desocupada. Delicada, trocou sorrisos educados com James antes de se sentar na frente dele. Um garçom passou por eles e a moça pediu: — Eu quero um prato de macarrão com carne de porco e carneiro. Uma porção grande por favor. — O general não prestou atenção na pessoa à sua frente, porque estava ocupado com um jogo em seu celular. Cynthia Dawn olhou em volta com curiosidade depois de fazer o pedido. Finalmente, seus olhos pousaram em James e ela perguntou com seriedade: — Que jogo você está jogando, senhor? —
James olhou para os homens de terno preto diante dele. Todos tinham posturas ameaçadoras e suor escorria de suas testas, parecendo máquinas de combate bem abastecidas acelerando seus motores. A cena despertou seu interesse. Afinal, quem diabos era a garota e por que ela estava cercada por tantos guarda-costas? Cynthia gritou com raiva: — Luther, o que diabos você está fazendo?! — O tal Luther era um homem vestido com simplicidade, com cerca de quarenta anos. Ele tinha um rosto quadrado e cabelo curto.— Minha senhora, o patrão nos ordenou que a seguíssemos. Ele tem alguns negócios para resolver agora, mas chegará aqui amanhã de manhã. — — Não sou mais criança! Ele pode parar de enviar pessoas para me atazanar? — Cynthia estava visivelmente chateada. Ela puxou o braço de James e invadiu o grupo de guarda-costas, chutando e soltando os homens, que não ousariam revidar. Luther, do canto, não sabia o que fazer.— Vamos apenas seguir os dois. — — Sim, chefe! — O grupo de homen
Eles formaram um círculo ao redor de Cynthia e se afastaram. James olhou para Luther e disse:— Você deve se afastar também. — — O que você está tentando fazer? — Luther o olhou com desconfiança.James não podia esperar que o homem teimoso obedecesse e começou seu tratamento. Ele ajudou Cynthia a se sentar enquanto desabotoava o vestido que chegava à cintura.— Mas que porra é essa? — Luther estava prestes a explodir de raiva.— Cale a boca! — James retrucou irritado.Ele estendeu a mão para as costas e tirou uma agulha que havia sido preparada de antemão. Luther observou que o desconhecido nem mesmo higienizou o utensílio antes de o espetar no corpo de Cynthia, o que o deixou em choque. James manuseava a ferramenta com rapidez e precisão. Enquanto Luther estava perdido no trabalho manual sofisticado do médico, a mulher já tinha várias agulhas enfiadas em seu corpo. James a virou e começou a massagear pontos específicos de acupuntura e algumas veias. Em pouco tempo, a moça deu
James partiu depois de ajudar Cynthia. Normalmente, ele não era alguém que pararia para fazer um tratamento tão complexo naquelas condições, mas como viu que a moça não tinha nenhuma intenção maliciosa em relação a ele, a ajudou de bom grado. Quando Cynthia o arrastou para longe de Luther, o homem que ameaçou o agredir, o general sabia que ela era uma boa pessoa.Saindo de lá, James partiu para outro restaurante.Na rua Medical, Stefon levou Colson para ver vários médicos experientes. Cada um deles reagiu da mesma forma: apenas balançou a cabeça, sem nenhuma pista de como lidar com a condição do rapaz.— Pai, isso não pode estar acontecendo comigo. Eu ainda nem sou casado! Eu não vou poder ter filhos? Eu sou jovem, tenho dinheiro, teria uma vida cheia de mulheres! — Colson estava à beira das lágrimas.Na noite anterior, não importava o que fizesse, ele não conseguia provocar uma ereção, mesmo com a ajuda da moça com quem estava. Stefon também estava preocupado, afinal, esperava que
James não se deu ao trabalho de intervir mais, decidindo deixar os Callahan lidarem com isso por conta própria. O homem os ajudaria depois que a conferência médica terminasse, então lhes deu as costas e subiu para o quarto. Thea estava lendo um livro, deitada na cama.— Oi, meu bem. O que você está lendo? — Thea largou o livro e sorriu para ele. — Comprei alguns livros sobre administração para ler, porque estava entediada. — James assentiu com aprovação. — Isso é ótimo. — O homem ficou orgulhoso de sua esposa, porque ela não desistiu de si mesma e continuou aprendendo, apesar da terrível situação de sua família. Nesse momento, seu telefone tocou, e ele viu que era um número desconhecido.— Alô! Quem é? — — Sou eu, Quincy. — James franziu a testa ao ouvir a voz dela. — Aconteceu alguma coisa? — A voz gritante de Quincy se projetou pelo alto-falante do telefone e ecoou alto na sala. — James, é assim que você age como empregado? Você está recebendo um salário razoáve