Jay não podia fazer nada além de obedecer às suas ordens. Ele tinha que ouvir James ou seria um homem morto. Precisava usar todos os seus recursos para investigar este o Rei Doutor e fornecer ao general um relatório detalhado antes do anoitecer.Depois de encerrar a ligação, James foi para a Clínica Common.May agora era May Caden, com uma identidade para se passar por prima distante de James. A moça se sentava na cadeira, com as mãos em concha, apoiando o rosto, olhando fixamente para longe. Quando o general chegou, ela rapidamente se levantou e o cumprimentou com um grande sorriso: — Oi, James! — Ela parecia mais um doce de vizinha e nada como uma assassina de sangue frio.— E aí? — James se sentou ao lado dela. — Como estão seus ferimentos? — May sorriu ao responder: — Isso não é nada. Eu já estive em situações mais difíceis durante missões anteriores. Vou estar totalmente recuperada em alguns dias. — James acenou com a cabeça. — Concentre-se na sua recuperação. De ag
James foi ao centro da cidade, onde encontrou um movimentado restaurante de comida caseira e pediu um pratão de macarrão com carne de porco e carneiro. Reparou que o estabelecimento ia bem, as mesas estavam todas lotadas, então deu sorte de pegar a única mesa vazia, sentou-se lá e esperou seu pedido.Uma mulher de cabelos escuros, que usava um longo vestido preto e um par de óculos escuros, chegou. Ela procurou por um assento, mas apenas a mesa de James tinha outro cadeira desocupada. Delicada, trocou sorrisos educados com James antes de se sentar na frente dele. Um garçom passou por eles e a moça pediu: — Eu quero um prato de macarrão com carne de porco e carneiro. Uma porção grande por favor. — O general não prestou atenção na pessoa à sua frente, porque estava ocupado com um jogo em seu celular. Cynthia Dawn olhou em volta com curiosidade depois de fazer o pedido. Finalmente, seus olhos pousaram em James e ela perguntou com seriedade: — Que jogo você está jogando, senhor? —
James olhou para os homens de terno preto diante dele. Todos tinham posturas ameaçadoras e suor escorria de suas testas, parecendo máquinas de combate bem abastecidas acelerando seus motores. A cena despertou seu interesse. Afinal, quem diabos era a garota e por que ela estava cercada por tantos guarda-costas? Cynthia gritou com raiva: — Luther, o que diabos você está fazendo?! — O tal Luther era um homem vestido com simplicidade, com cerca de quarenta anos. Ele tinha um rosto quadrado e cabelo curto.— Minha senhora, o patrão nos ordenou que a seguíssemos. Ele tem alguns negócios para resolver agora, mas chegará aqui amanhã de manhã. — — Não sou mais criança! Ele pode parar de enviar pessoas para me atazanar? — Cynthia estava visivelmente chateada. Ela puxou o braço de James e invadiu o grupo de guarda-costas, chutando e soltando os homens, que não ousariam revidar. Luther, do canto, não sabia o que fazer.— Vamos apenas seguir os dois. — — Sim, chefe! — O grupo de homen
Eles formaram um círculo ao redor de Cynthia e se afastaram. James olhou para Luther e disse:— Você deve se afastar também. — — O que você está tentando fazer? — Luther o olhou com desconfiança.James não podia esperar que o homem teimoso obedecesse e começou seu tratamento. Ele ajudou Cynthia a se sentar enquanto desabotoava o vestido que chegava à cintura.— Mas que porra é essa? — Luther estava prestes a explodir de raiva.— Cale a boca! — James retrucou irritado.Ele estendeu a mão para as costas e tirou uma agulha que havia sido preparada de antemão. Luther observou que o desconhecido nem mesmo higienizou o utensílio antes de o espetar no corpo de Cynthia, o que o deixou em choque. James manuseava a ferramenta com rapidez e precisão. Enquanto Luther estava perdido no trabalho manual sofisticado do médico, a mulher já tinha várias agulhas enfiadas em seu corpo. James a virou e começou a massagear pontos específicos de acupuntura e algumas veias. Em pouco tempo, a moça deu
James partiu depois de ajudar Cynthia. Normalmente, ele não era alguém que pararia para fazer um tratamento tão complexo naquelas condições, mas como viu que a moça não tinha nenhuma intenção maliciosa em relação a ele, a ajudou de bom grado. Quando Cynthia o arrastou para longe de Luther, o homem que ameaçou o agredir, o general sabia que ela era uma boa pessoa.Saindo de lá, James partiu para outro restaurante.Na rua Medical, Stefon levou Colson para ver vários médicos experientes. Cada um deles reagiu da mesma forma: apenas balançou a cabeça, sem nenhuma pista de como lidar com a condição do rapaz.— Pai, isso não pode estar acontecendo comigo. Eu ainda nem sou casado! Eu não vou poder ter filhos? Eu sou jovem, tenho dinheiro, teria uma vida cheia de mulheres! — Colson estava à beira das lágrimas.Na noite anterior, não importava o que fizesse, ele não conseguia provocar uma ereção, mesmo com a ajuda da moça com quem estava. Stefon também estava preocupado, afinal, esperava que
James não se deu ao trabalho de intervir mais, decidindo deixar os Callahan lidarem com isso por conta própria. O homem os ajudaria depois que a conferência médica terminasse, então lhes deu as costas e subiu para o quarto. Thea estava lendo um livro, deitada na cama.— Oi, meu bem. O que você está lendo? — Thea largou o livro e sorriu para ele. — Comprei alguns livros sobre administração para ler, porque estava entediada. — James assentiu com aprovação. — Isso é ótimo. — O homem ficou orgulhoso de sua esposa, porque ela não desistiu de si mesma e continuou aprendendo, apesar da terrível situação de sua família. Nesse momento, seu telefone tocou, e ele viu que era um número desconhecido.— Alô! Quem é? — — Sou eu, Quincy. — James franziu a testa ao ouvir a voz dela. — Aconteceu alguma coisa? — A voz gritante de Quincy se projetou pelo alto-falante do telefone e ecoou alto na sala. — James, é assim que você age como empregado? Você está recebendo um salário razoáve
A secretária foi gentil, não estava implicando levianamente com James. Para ela, o funcionário parecia apenas curioso e, de alguma forma vagou, para a área de trabalho da vice-diretora.— Ela realmente me pediu para vir aqui, você pode ir verificar. Se você não perguntar a ela e me mandar ir embora, quem você acha que ela vai culpar? — Janet Autumn teve a sensação de que James não estava mentindo, então o examinou mais uma vez, antes de dizer: — Espere aqui, vou me certificar. — Seus saltos estalavam ritmicamente enquanto ela caminhava até o escritório e batia na porta. — Senhorita Xenos, há um vendedor chamado James Caden aqui, dizendo que você queria falar com ele. — A voz de Quincy ecoou lá de dentro. — Deixa entrar. — Janet se virou para James. — Tudo bem, você não mentiu. Pode ir. — James caminhou em direção ao escritório, abrindo a grande porta ornamentada. Quincy era a vice-presidenta e seu escritório era enorme, luxuosamente decorado e muito espaçoso. Ela cru
— Senhorita Brooks, boa tarde. — As pessoas se dirigiam a ela educadamente ao longo de seu caminho, apenas para serem ignoradas, atropeladas por sua pressa. Ela correu até o escritório de Quincy e bateu em sua porta.— Quem é?! — Quincy estava conversando com James e respondeu aborrecida: — Você não vê que estou ocupada aqui? — — James, sou eu, Scarlett! — Eles podiam ouvir a voz de Scarlett do lado de fora, alta e clara. James fez uma careta e pensou 'Por que Scarlett está aqui?'. Quincy foi pega de surpresa, depois trocou olhares com James, caminhou até a porta e recebeu a CEO. — Senhora presidenta, seja bem-vinda. O que a traz aqui? — Scarlett entrou em seu escritório e parou bem na frente de James. — James, por que você não me disse que visitaria a empresa? Eu mesmo poderia ter dado as boas-vindas a você. — — Bem... — James não tinha nada a dizer.Quincy ficou perplexa. 'Mas o que é isso? Por que a presidenta do Grupo Transgeracional se dirige a James com tanto cuid