Capítulo 72

**Maria Silva**

O cômodo parecia abafado, aquela mulher parecia preencher espaço demais ali dentro. E o que me corria por dentro era não saber do porque ela estava ali, olhando para mim. Meus olhos se fixaram na cadeira que ela colocou bem no centro do espaço. O macacão preto justo desenhava em seu corpo magro, pude ver que não no pescoço a mulher tinha tatuagens, mas também na mão e em seu rosto um pequeno desenho de aranha, embaixo do olho esquerdo estava escondida pelas sombras. A voz dela cortou o silêncio como uma lâmina:

“Não tenho a noite toda. Sente-se.”

Engoli seco. Cada célula do meu corpo gritava para fugir, mas como eu iria sair dali. Olhei para a maleta preta, tentando adivinhar o que havia lá dentro. Meus instintos diziam que nada de bom sairia dali. A única certeza que eu tinha era que algo que iria sair dali iria me machucar, se não fosse física, seria psicologicamente ofensivo para mim.

“Vamos, Maria. Não me faça repetir.” A voz dela era firme, quase impaciente. Ela
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