— Posso tirar? — pedi. — Ainda não, só mais um pouco, ansiosa. — ele riu. Joshua me acordou cedo hoje, bem, relativamente cedo já que passamos a noite inteira fazendo amor e eu dormi exausta. Mas assim que eu consegui abrir os olhos, ele já estava me aguardando e disse que me levaria a um lugar hoje. Estamos andando há alguns minutos e finalmente paramos. Eu podia ouvir o barulho de árvores e canto de pássaros. Ele retirou a venda dos meus olhos devagar e eu pisquei algumas vezes para me acostumar com a visão. — Joshua... — sussurrei de olhos arregalados. Nossa família inteira, incluindo meus filhos, estava no jardim de uma mansão enorme, sorrindo e acenando para mim. — Amor, comprei essa casa para nossa família. — Ele me abraçou. — Aqui nós vamos criar nossos filhos e viveremos pelo tempo que a vida quiser. — Joshua, por que você é tão perfeito assim? — perguntei chorando. — Eu te amo tanto. Ele me beijou e segurou na minha mão, me levando para conhecer o lugar
— Você já está bonita assim, Cass. — Peter falou. — Eu sei, mas é a sua família, preciso pelo menos parecer apresentável, e se eles descobrem? — indaguei. — Não vão descobrir, somos melhores amigos, lembra? Todo mundo acha que somos apaixonados um pelo outro. — ele riu. — Bom, eu me apaixonaria por você, se você deixasse... — Peter — sorri. — Você já está apaixonado pelo seu colega de time, esqueceu? — Não, mas você sabe que eu gosto das duas coisas. — deu de ombros. Eu e Peter já estamos há anos "namorando", bom, pelo menos é o que as pessoas pensam, nós dois até saímos algumas vezes e rolou muita coisa, mas Peter é bissexual. Ele é a melhor pessoa que eu já conheci, inteligente, estudioso, talentosíssimo, um verdadeiro cavalheiro. Mas, a família dele ainda é bem fechada em relação a isso e até aceitariam o fato dele ser bi, mas jamais aceitariam um relacionamento com outro garoto. Por isso, eu e ele somos namorados apaixonados, o que não é ruim de toda forma, por s
Eu ainda sinto o cheiro dela, ainda sei como é a sensação de ter seu corpo em cima do meu. Cassidy não é mais uma adolescente, pelo contrário, aquela safada cavalgou em mim como muito profissionalismo... porra, que cavalgada gostosa... — Kai? — Joshua me chamou. — Sim? — Você está viajando, ouviu o que eu falei? — perguntou. — Não, não ouvi. Desculpe, estou um pouco cansado. E é verdade, eu não sei mais o que fazer, ninguém me deixou tão aceso como ela, eu tento, eu procuro outras mulheres mas elas não me satisfazem naquela forma, cara, como ela é apertada e. — KAI. — Josh gritou. — Está cansado mesmo, vá para casa dormir. Eu estava dizendo para você não faltar amanhã, Olívia te mataria. Ah, é, é aniversário do meu irmão e mesmo contra a vontade dele, minha cunhada faz alguma festinha todo ano, só com a família, mas ele já se acostumou, todos nós acostumamos. Aceitei ir para casa, eu realmente não estava muito bem hoje. Cassidy já está praticamente formada, ela
Meus amigos estavam se preparando para entrar no lugar, Alexander ficou em casa, guiando a missão de longe, acho que o filho dele ficou doente e meu amigo é completamente obcecado pelo filho e a esposa. — Dois minutos até os portões abrirem para os convidados. — Hunter informou, seus olhos estavam focados na tela do celular por onde ele via a movimentação da propriedade à nossa frente. — Ok, hora da ação. — Slayer confirmou. — Você está bonitão, Skull, parece até um homem pacífico e decente. — o desgraçado riu. — Vai tomar no cu. — respondi e os dois gargalharam. Exatamente às 00:00 nós entramos no carro e seguimos junto da fila de outros carros, estávamos usando nossas máscaras, o "evento" de hoje só aceita "convidados" que estão com o rosto coberto, é uma medida de segurança para os organizadores dessa porra de lugar. Eu dirigia o carro tranquilamente, cumprimentei o segurança que estendeu a mão para receber nossos convites, entreguei os três, ele conferiu tudo e nós en
— Você aceita se casar comigo, Olívia? – ele perguntou ajoelhado no chão. — SIMM, oh meu Deus, sim. — respondi completamente emocionada, as lágrimas desceram tão rápido em meu rosto, mas o sorriso em meus lábios foi o protagonista daquele momento. Eu esperei tanto por isso, o dia em que finalmente estaria noiva de Martin Hoke, meu namorado que conheci na faculdade. Nossa relação sempre foi boa e eu sonhava com esse pedido desde o ano passado, temos tantas metas e sonhos para realizar juntos, mal posso esperar por isso. — Agora sim, que maravilha. — minha futura sogra, Janine Hoke comentou. — Ahh, eles são tão bonitos. — minha mãe comentou. De repente todo mundo começou a se abraçar, minha irmã Dalila me abraçou também, ela parecia muito feliz por mim. Dalila é minha irmã mais nova, temos uma diferença pequena de idade. Ela me salvou de um afogamento quando éramos crianças e acabou doente por causa disso, desde então meus pais sempre deram muita atenção a ela, eu não acho ruim, po
Um ano depois— Olívia? — ouvi uma voz me chamando. Também ouvi um bip muito insistente na minha cabeça, um peso e uma escuridão totalmente confortável, senti vontade de ficar assim por muito tempo. Mas aquela voz insistiu em me chamar de novo. — Olívia, você quer acordar? Oh, seja bem vinda, você finalmente acordou. — a moça me disse quando eu finalmente abri os olhos.Uma mulher sorria amigavelmente para mim, tentei falar alguma coisa, mas eu estava um pouco desnorteada, pisquei várias vezes até me acostumar com a luz e conseguir mexer a minha boca. — Onde... onde eu estou? —perguntei. — Você está no St. Joseph, querida. — ela afirmou. Hospital, eu estou em um hospital no centro da cidade, encarei o teto branco e ao forçar minha mente, as lembranças foram aparecendo na minha cabeça, como flashs rápidos que iam e vinham ao mesmo tempo. Então, tudo começou a fazer sentido, meu coração acelerou um pouco e acho que isso chamou atenção da enfermeira. — O médico virá para vê-la. Não
— É um procedimento delicado, Joshua, tem que ser feito em sigilo, você está tentando esse divórcio desde o ano passado. Mais uma tentativa com meu advogado. Desde o ano passado, quando eu decidi realmente me divorciar no papel, estou buscando uma forma de provar que Janine não merece ficar com uma parte dos meus bens, as empresas da família dela estão em parceria com algumas empresas minhas e isso dificultou um pouco. Mas com todas as provas que eu tenho, acho que...— ... mas sim, estamos muito perto de conseguir, você juntou muita coisa. — ele disse sorrindo. — Passei muito tempo trabalhando nisso. – afirmei. A porta da minha sala foi aberta e a secretária entrou para me dizer sobre a agenda que eu tenho durante o dia. Meu telefone vibrou no meu bolso e pela insistência, eu sei exatamente quem está me ligando. — Ok, obrigado. — agradeci e a secretária saiu. — Eu vou indo, se eu conseguir alguma novidade, eu te ligo. – meu advogado disse. — Tudo bem. – respondi. Retirei o tel
— Eles não vieram? — perguntei a enfermeira. — Ainda não, senhorita Olivia, mas chegarão logo, não se preocupe. Desde que acordei da cirurgia, meus pais ainda não vieram, além de estar triste, também estou preocupada e curiosa para saber o motivo que Dalila precisava ir ao médico naquele dia, ela parecia muito bem. A porta do quarto foi aberta e fiquei animada, o médico entrou com a minha ficha na mão. — Olívia, como se sente? – ele perguntou. — Bem, eu sinto meus pés, minhas pernas, mas...— Calma – ele riu. — Eu estou aqui para te dizer, a cirurgia foi um sucesso, a sorte está ao seu lado. Acontece que, você vai precisar de fisioterapia para estimular a sua força nas pernas, você passou um ano deitada, houve muita perda muscular. — ele explicou cauteloso. — Mas, eu sentir o movimento é um bom sinal? – perguntei devagar. — Sim, com toda certeza. É um ótimo sinal, eu estou colocando o encaminhamento para o fisioterapeuta na sua ficha, vamos nos esforçar para que tudo ocorra bem