CONTATO DO PASSADO

Ana

Chego em casa mais tarde, nas segundas o trânsito está um caos. Confesso que estive ansiosa para chegar e ver ele, Marco. Mas não está, certamente saiu para levar comida aos moradores de rua. Deixo a bolsa no sofá e vou direto para cozinha a fim de ver o que ele cozinhou, estou faminta. Me sinto um pouco frustrada ao ver que ele fez apenas alguns sanduíches. Não compreendo.

A casa está limpa e impecável. Sigo para o banho.

Me demoro mais do que o necessário, a água quente me ajuda a relaxar, todo o meu corpo dói por causa da tensão de uma segunda. Visto um moletom.

Quando passo pela porta da sala, quase me assusto ao ver Marco sentado no sofá angustiado. Seus olhos denunciam que ele esteve chorando. Ele está sentado observando uma caixinha com um aparelho de celular novo.

Me sento ao seu lado e lhe abraço.

— Ooi. Boa noite — falo procurando o que dizer.

Ele se deita em meus ombros. Sinto o cheiro delicioso de seus cabelos, estar assim com ele é bom, senti falta disso hoje.

E surpr
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