- Envenenado? Como assim? – Catriel levantou de imediato.- Não há como... – A rainha pareceu em choque.- Majestade, a autópsia revelou alta dosagem de cianeto no organismo do rei.Engoli a saliva em excesso que se acumulava na minha boca. Como assim? Mataram o rei? Com qual finalidade?Fui até Catriel e o abracei, tentando acalmá-lo. Lucca seguiu no mesmo lugar, sem dizer nada, parecendo com o pensamento longe naquele momento.- Achei... Que a morte havia sido natural. Jamais imaginei que alguém... Pudesse ter envenenado o meu marido. Com qual objetivo, afinal? Colton não tinha inimigos. – A rainha estava pasma.- É isto que precisamos investigar, Majestade. Por hora, peço que não comentem com ninguém o que lhes revelei. Isto correrá em segredo pela Polícia. Como bem sabemos, através do senhor Richard, o rei não havia saído do castelo próximo de sua morte. Ou seja, aconteceu aqui... E o responsável pela morte é alguém que tinha contato com o rei Colton. Frequentava ou ainda frequent
- Mas escolher só serviçais é um pouco demais, não acha? – Ela olhou para Lucca e em seguida para Odette – Para mim a assessora de Aimê é como Carmela. Não vejo diferença alguma entre elas. O fato de Odette não usar um uniforme não a torna melhor que nossa criada.- E também não a torna menos que ninguém, Majestade! – Senti-me ofendida.- Não tenho vergonha do meu trabalho, Majestade. Realmente não nasci na realeza. E ainda tive o azar de perder meus pais muito cedo. Batalhei muito para chegar onde cheguei: assessora da futura rainha de Alpemburg. E tenho orgulho do lugar que ocupo, bem como do salário que recebo. Ser rainha, rei, príncipe ou princesa é um privilégio de poucos. Estatisticamente nascer na realeza é quase impossível. Ou seja, a senhora não encontrará outra noiva princesa para Lucca, já que Aimê está com Catriel.- Não precisa ser uma princesa. Mas ao menos alguém com um sobrenome e que tenha posses. Não somos como você, garota. Meu filho estudou nas melhores escolas, te
- Eu... Não sei como isso vai funcionar. Na verdade, sequer sei se assumirei o meu lugar enquanto rainha. – Confessei, preocupada.- Precisa ligar para o seu pai e ver como está a situação em Alpemburg depois da sua partida, já que alegam que fugiu.- Meu celular está sem bateria e... – Tentei fugir da situação, temendo saber o que estava a acontecer em meu país.Catriel me entregou o seu celular. Agora eu não tinha mais desculpas.Senti meu coração acelerar quando cliquei Na tela nos números que eu sabia de cor. Assim que começou a chamar do outro lado da linha, senti um frio percorrer minha espinha e o medo tomando conta de mim.Jamais imaginei que todo orgulho que eu sentia por ser uma D’Auvergne Bretonne se transformasse naquele sentimento atual. Lembrei do quanto insisti com meu pai e minha mãe que eu queria ser rainha, mesmo sabendo que era a última na linha de sucessão e talvez seria quase impossível assumir. O fato de Pauline ter desistido me deu uma chance a mais. E Alexia, p
- Assumirei justamente por ele, que sempre confiou em mim e minha capacidade. Se ele, que era um rei e um pai justo e íntegro acreditava que eu conseguiria, sei que farei jus a confiança dele.- Eu não sei como me perdi... – Olhei para o nada – Ou melhor, como perdi Alpemburg. Porque não foi depois do acidente... Eu creio que antes eu já não tinha a credibilidade da Corte.- Faça o que seu coração mandar, Aimê. Porque sei que você é muito mais emoção do que razão, Monstrinha. – Alisou meu rosto.- Só resta eu para assumir agora, Cat... Ninguém mais. Depois de mim os próximos herdeiros D’Auvergne Bretonne são crianças.- E seus pais?- Eles estão cansados. Meu pai só quer aposentar a coroa... E viver com minha mãe, num lugar remoto, transando dia e noite. – Comecei a rir.- E suas irmãs?- Alexia usou a coroa por mim. E Pauline? Bem, minha irmã mais velha sequer saber o que deseja fazer...- E você terá que se sacrificar em nome de todos?- Não é só em nome deles... É também em nome de
Assim que saí pela porta principal do castelo, sendo avisada que o príncipe herdeiro me esperava, encontrei Catriel montado em Tempestade.Comecei a rir:- Vamos mesmo montar os dois aí?- Esqueci que você tem pena dela! – Ele pôs a mão na cabeça, fingindo surpresa.- Estou usando um biquíni por baixo desta roupa. – Avisei, incerta se deveria montar sem uso de uma calça adequada e talvez botas, já que Catriel estava usando camiseta polo branca, bermuda cáqui e tênis.- Tempestade não se importará de sentir suas pernas nuas sobre ela, Alteza! – Debochou.Um dos empregados me ajudou a subir na égua e desta vez fiquei na frente de Catriel e não atrás.- Tem certeza de que quer que eu fique aqui? – Brinquei – Achei que preferisse que eu ficasse atrás.- Só quando eu era gay. – Debochou.Assim que Tempestade começou a andar, naquele movimento calmo e tranquilo que fazia, mas que ainda assim me amedrontava, pois meu corpo ficava completamente a mercê dela, o chão parecendo mais distante do
Toquei seu peito e desci vagarosamente a mão, sentindo o tecido da camisa levemente úmido devido ao suor dele, acompanhando com o olhar. Quando cheguei na região abaixo do umbigo, o encarei:- Talvez o propósito de Deus ter me deixado viva tenha sido este: encontrá-lo... E apagar as coisas ruins da sua vida...- Não tenho dúvidas disto, meu amor! – Pegou meu queixo entre seus dedos, levantando-o na sua direção - Fique à vontade, caso queira... Bem... Tocar-me. – riu, enrugando a testa.-Tem certeza? Seu pai... Ainda é recente.- Da forma como ele gostava de você, posso apostar que tudo que gostaria era de nos ver assim... Juntos. Já foi difícil deixar o desejo de lado durante a noite. Não consigo mais me conter, principalmente sabendo que novamente me deixará, meu amor!Nossas línguas se enroscaram uma na outra, de forma voraz. O beijo não foi nada doce ou delicado, sendo uma necessidade de mais e mais. Senti-me umedecendo enquanto uni meu corpo ainda mais ao dele, tentando encontrar
Antes que eu tivesse tempo de pensar qualquer coisa, senti sua boca sugando meu mamilo enrijecido, remexendo-me sob o corpo dele, ansiosa e excitada. Catriel chupava com força, causando certa dor conforme seus dentes tocavam na parte sensível da pele, o que me deixava ainda mais enlouquecida pela forma como ele me tocava.A língua morna saboreou cada seio individualmente, aproveitando o gosto da melancia espalhado pela minha pele. Dobrei minhas pernas, empurrando sua cabeça para baixo, certa do que eu queria. Puxei uma almofada e pus sob minha cabeça enquanto o observava trabalhando na minha boceta de forma majestosa.Nossos olhares se cruzaram brevemente ao que ele perguntou, com a voz fraca:- Gosta disto?- Muito... – Admiti, arfando, sentindo o coração acelerado e o corpo trêmulo.- Quero que goze chamando o meu nome. – Pediu.- Eu... Amo chamá-lo por seu nome... – Confessei.Ainda com os olhos fixos nos meus, o príncipe me lambia avidamente, observando cada reação que causava. Er
Catriel sentou-se com a expressão divertida, sem contestar. Sentei-me sobre ele, movimentando-me de forma sensual, decepcionada por ele ainda estar com o pau amolecido.- Não... Está mais excitado? – Perguntei, confusa.- Meu amor, estou muito excitado... – Alisou minhas costas, descendo até as nádegas, que apertou com força – Mas todo homem precisa de um tempinho depois de gozar... Para conseguir ficar duro de novo.Saí de cima dele e deitei-me no recamier, com a cabeça sobre a almofada e comecei a rir.- Estou falando sério, Aimê!- Eu... Achei que isso não existia. Quer poderíamos fazer isso o tempo todo... Sem pausas.- Talvez você até consiga. Mas eu não... E isso é normal. Não tenho nenhum problema. – Riu.Mordi o lábio:- Quanto tempo demora?- Depende... Mas posso apostar que para você ficarei duro em pouco tempo.- Há algo que eu possa fazer? – Arqueei a sobrancelha, curiosa.- Pode! – ajoelhou-se sobre mim, com uma perna para cada lado do meu corpo – Claro que pode.- O que?