- Assumirei justamente por ele, que sempre confiou em mim e minha capacidade. Se ele, que era um rei e um pai justo e íntegro acreditava que eu conseguiria, sei que farei jus a confiança dele.- Eu não sei como me perdi... – Olhei para o nada – Ou melhor, como perdi Alpemburg. Porque não foi depois do acidente... Eu creio que antes eu já não tinha a credibilidade da Corte.- Faça o que seu coração mandar, Aimê. Porque sei que você é muito mais emoção do que razão, Monstrinha. – Alisou meu rosto.- Só resta eu para assumir agora, Cat... Ninguém mais. Depois de mim os próximos herdeiros D’Auvergne Bretonne são crianças.- E seus pais?- Eles estão cansados. Meu pai só quer aposentar a coroa... E viver com minha mãe, num lugar remoto, transando dia e noite. – Comecei a rir.- E suas irmãs?- Alexia usou a coroa por mim. E Pauline? Bem, minha irmã mais velha sequer saber o que deseja fazer...- E você terá que se sacrificar em nome de todos?- Não é só em nome deles... É também em nome de
Assim que saí pela porta principal do castelo, sendo avisada que o príncipe herdeiro me esperava, encontrei Catriel montado em Tempestade.Comecei a rir:- Vamos mesmo montar os dois aí?- Esqueci que você tem pena dela! – Ele pôs a mão na cabeça, fingindo surpresa.- Estou usando um biquíni por baixo desta roupa. – Avisei, incerta se deveria montar sem uso de uma calça adequada e talvez botas, já que Catriel estava usando camiseta polo branca, bermuda cáqui e tênis.- Tempestade não se importará de sentir suas pernas nuas sobre ela, Alteza! – Debochou.Um dos empregados me ajudou a subir na égua e desta vez fiquei na frente de Catriel e não atrás.- Tem certeza de que quer que eu fique aqui? – Brinquei – Achei que preferisse que eu ficasse atrás.- Só quando eu era gay. – Debochou.Assim que Tempestade começou a andar, naquele movimento calmo e tranquilo que fazia, mas que ainda assim me amedrontava, pois meu corpo ficava completamente a mercê dela, o chão parecendo mais distante do
Toquei seu peito e desci vagarosamente a mão, sentindo o tecido da camisa levemente úmido devido ao suor dele, acompanhando com o olhar. Quando cheguei na região abaixo do umbigo, o encarei:- Talvez o propósito de Deus ter me deixado viva tenha sido este: encontrá-lo... E apagar as coisas ruins da sua vida...- Não tenho dúvidas disto, meu amor! – Pegou meu queixo entre seus dedos, levantando-o na sua direção - Fique à vontade, caso queira... Bem... Tocar-me. – riu, enrugando a testa.-Tem certeza? Seu pai... Ainda é recente.- Da forma como ele gostava de você, posso apostar que tudo que gostaria era de nos ver assim... Juntos. Já foi difícil deixar o desejo de lado durante a noite. Não consigo mais me conter, principalmente sabendo que novamente me deixará, meu amor!Nossas línguas se enroscaram uma na outra, de forma voraz. O beijo não foi nada doce ou delicado, sendo uma necessidade de mais e mais. Senti-me umedecendo enquanto uni meu corpo ainda mais ao dele, tentando encontrar
Antes que eu tivesse tempo de pensar qualquer coisa, senti sua boca sugando meu mamilo enrijecido, remexendo-me sob o corpo dele, ansiosa e excitada. Catriel chupava com força, causando certa dor conforme seus dentes tocavam na parte sensível da pele, o que me deixava ainda mais enlouquecida pela forma como ele me tocava.A língua morna saboreou cada seio individualmente, aproveitando o gosto da melancia espalhado pela minha pele. Dobrei minhas pernas, empurrando sua cabeça para baixo, certa do que eu queria. Puxei uma almofada e pus sob minha cabeça enquanto o observava trabalhando na minha boceta de forma majestosa.Nossos olhares se cruzaram brevemente ao que ele perguntou, com a voz fraca:- Gosta disto?- Muito... – Admiti, arfando, sentindo o coração acelerado e o corpo trêmulo.- Quero que goze chamando o meu nome. – Pediu.- Eu... Amo chamá-lo por seu nome... – Confessei.Ainda com os olhos fixos nos meus, o príncipe me lambia avidamente, observando cada reação que causava. Er
Catriel sentou-se com a expressão divertida, sem contestar. Sentei-me sobre ele, movimentando-me de forma sensual, decepcionada por ele ainda estar com o pau amolecido.- Não... Está mais excitado? – Perguntei, confusa.- Meu amor, estou muito excitado... – Alisou minhas costas, descendo até as nádegas, que apertou com força – Mas todo homem precisa de um tempinho depois de gozar... Para conseguir ficar duro de novo.Saí de cima dele e deitei-me no recamier, com a cabeça sobre a almofada e comecei a rir.- Estou falando sério, Aimê!- Eu... Achei que isso não existia. Quer poderíamos fazer isso o tempo todo... Sem pausas.- Talvez você até consiga. Mas eu não... E isso é normal. Não tenho nenhum problema. – Riu.Mordi o lábio:- Quanto tempo demora?- Depende... Mas posso apostar que para você ficarei duro em pouco tempo.- Há algo que eu possa fazer? – Arqueei a sobrancelha, curiosa.- Pode! – ajoelhou-se sobre mim, com uma perna para cada lado do meu corpo – Claro que pode.- O que?
A repórter entrou, acompanhada de um cinegrafista. Curvou-se ao cumprimentar os presentes, agradecendo:- Alteza, obrigada por lembrar de mim ao conceder esta entrevista. – O olhar da jovem foi de admiração pelo príncipe herdeiro.Peguei a mão de Catriel, dizendo:- Acho melhor começarmos logo.- Concordo, meu amor!Percebi o olhar de surpresa dela ao ouvir Catriel chamando-me de “amor”. Claro que quem acompanhava as notícias da realeza só havia sabido da parte até onde nós dois noivamos e terminamos em cerca de dias em Avalon.Sentamo-nos um ao lado do outro no sofá confortável e requintado, em couro legítimo, bege. A repórter ocupou a poltrona próxima a Catriel e o cinegrafista ficou à nossa frente. Lucca e Odette sentaram-se próximos, mas não enquadrados na filmagem que seria feita.A mulher olhou no relógio:- Sei que temos pouco tempo, Alteza. Por isso não farei perguntas irrelevantes.- Na verdade não precisa me fazer perguntas – Catriel foi categórico – Eu mesmo falarei tudo qu
A rainha não deixou seus aposentos nem para o jantar. Embora estivéssemos nós quatro juntos, ninguém estava com apetite. A falta do rei ainda era sentida imensamente em cada ambiente do castelo.Fui para o quarto de Catriel enquanto ele resolvia algumas questões políticas, já que meus pertences foram colocados todos lá. Logo ele entrou, me encontrando deitada na cama, lendo.- Tomei conta do seu quarto sem sequer lhe pedir. – O olhei.- Mesmo com a cobertura da tenda, você está com a pele avermelhada. – Catriel observou.- Como se sente?- Sinceramente? Feliz pela parte de não ter escondido das pessoas que meu pai foi envenenado. E satisfeito por pelo menos tentar conversar com seu povo e alertá-los do quanto estão sendo ridículos.- Amanhã eu volto para casa! – Suspirei, receosa.- Está com medo?- Um pouco. Mas pelo menos me livrarei de uma vez disto tudo.- Par Perfeito! – ele leu a capa do livro.- Um bom romance. – Pisquei.- Acha que existe par perfeito?- Achava que não... Até
Engoli em seco e a abracei, tentando conter as lágrimas. Que porra estavam fazendo com aquela criança? Não era justo! Ela precisava sair daquele quarto, conhecer o mundo, conviver com outras crianças. E rever o pai, caso ainda estivesse vivo.- Você amava muito o seu pai? – Perguntei.- Siena amor do papai e da mamãe. – Sorriu, repetindo.- Siena amor de Cat, Lucca, vovó... E Aimê. – Tentei.- Siena amor de papai e mamãe! – Contestou, cruzando os braços e estreitando os olhos, contrariada.- Meu amor, eu prometo que vou tentar ajudá-la, nem que seja a última coisa que eu faça em País del Mar.- Você voltará, Aimê?- Eu... Espero muito que sim. E se puder ser em breve, melhor ainda! – sorri, mordendo o lábio em seguida, nervosamente – Mas espero que quando isso acontecer, você não esteja mais neste quarto... Que tenha sua liberdade.- Eu gosto do quarto rosa! – Mencionou.- Acontece que o mundo lá fora é colorido.- Eu não gosto dele! Não sem o papai e a mamãe.Que Deus me desse força