Os guardas (II)

- Onde exatamente você deseja ir agora? – Catriel me olhou, enquanto caminhávamos sem pressa na estradinha acimentada, entrando no caminho arborizado, que diminuía a claridade do céu devido às copas das árvores.

- Há alguma praia por aqui? Ou todo o mar no entorno da ilha é impróprio e perigoso?

- Há uma pequena praia mais adiante. Mas embora tenha faixa de areia, é um pouco perigosa.

- Eu só gostaria de olhar o mar... Sentada ao seu lado. Sei que está cansado... Mas acho que ainda temos tanto a dizer um ao outro.

Catriel sorriu e pegou minha mão, entrelaçando nossos dedos. Começamos a mover as mãos unidas em demasia, observando-as enquanto ríamos.

- Sabe que quando eu soube da notícia da morte do meu pai, achei que jamais voltaria a sorrir. Até que você apareceu na capela. E a primeira coisa que fez foi arrancar-me um sorriso.

- Eu gosto do seu sorriso. – Confessei.

- Acho que já me disse isto algumas vezes... Ou melhor, duas, para ser mais exato.

- Lembra quantas vezes eu disse? – I
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