MasonFranzo o cenho ao perceber Tara entrando na sala e começando a gesticular freneticamente. Enquanto tento manter a compostura diante do investidor do outro lado da tela, meu olhar se desvia para ela, tentando entender o que está acontecendo.— Desculpe, um momento — murmuro para o investidor, antes de desviar minha atenção totalmente para Tara — O que está acontecendo?"Tara parece ansiosa, seus olhos transmitindo urgência enquanto continua a gesticular de forma frenética. Meu coração começa a bater mais rápido, preocupado com o que poderia estar errado. Será que ela está tentando me dizer que está grávida? Justo naquele momento?!— Espere um instante — digo ao investidor antes de encerrar a chamada — O que houve, Tara? Por que você está agindo assim?— Deixaram um bebê aqui.Ergo as sobrancelhas, pego de surpresa, não esperando que ela tivesse um filho.— Seu bebê?— Não — diz devagar, séria — Seu.Sorrio, dando de ombros.— Não sou pai e não tenho um bebê.Ela revira os olho
Tara Enquanto observo o bebê à minha frente devorando avidamente a mamadeira de leite, seus pequenos olhos curiosos se mantêm fixos em mim.Mason há quarenta minutos persiste em ligar para Leanne, mantendo uma expressão tensa e frustrada estampada no rosto, e após os primeiros dez minutos, comecei a suspeitar que ele está relutante em admitir que ela simplesmente não atenderá suas chamadas.A sensação de incredulidade me envolve enquanto observo o bebê, terminando sua mamadeira com um ar de satisfação. É difícil acreditar que todos os meus esforços estão prestes a desmoronar por causa de um bebê.Um bebê cuja mãe claramente não deseja assumir a responsabilidade da maternidade, colocando em risco todos os meus planos meticulosamente elaborados.— Oh — diz Mayra de repente, aparecendo em frente da mesa — Que bebê lindo — Um amplo sorriso surge em seu rosto — É seu? — Seus olhos se fixam em mim no instante seguinte.Abro e fecho a boca, sem saber o que dizer. Se negasse, geraria
MasonNão me importei em estacionar o carro corretamente ao pará-lo em frente ao prédio de cinco andares onde Leanne morava.Desço do carro em passos largos, com a mente tomada pela urgência de chegar até ela. No entanto, assim que começo a caminhar em direção à porta de vidro do prédio, sou repentinamente trazido de volta à realidade ao lembrar do bebê ainda no carro.Ao passar pelo hall, onde as caixas de correio estão alinhadas, meu passo se acelera. Observo o elevador, com duas faixas amarelas fazendo um "x" sobre as portas, indicando que está em manutenção. Xingo baixo, uma onda de frustração tomando conta de mim. Meus olhos se voltam para a escada, e sem hesitação, começo a subir os degraus o mais rápido que consigo.Cada degrau sob meus pés parece um lembrete constante da corrida contra o tempo. Minha mente está em turbilhão, cheia de preocupações e ansiedades sobre Leanne e o bebê. Cada batida do meu coração parece ecoar nas paredes estreitas da escada, me impulsionando para c
TaraCom a campainha tocando incessantemente, sinto minha irritação aumentar enquanto saio da cama, batendo os pés ao caminhar em direção à porta.Me questiono sobre quem poderia estar me incomodando em plena madrugada. Me inclino sob o olho mágico, franzindo o cenho ao tentar identificar o visitante antes de destrancar a porta rapidamente.Ao abrir a porta, sou surpreendida ao me deparar com Mason, segurando o bebê nos braços. A surpresa momentaneamente me paralisa, enquanto tento processar o que está acontecendo. Minha mente corre para tentar entender por que ele está ali, e com o bebê ainda por cima.Minha expressão muda de irritação para confusão e então para preocupação, enquanto olho alternadamente entre Mason e o bebê em seus braços.— Você sabe que horas são?! — digo quando ele entra no apartamento sem ser convidado.— Não sabia mais o que fazer — Ele para no meio da sala de estar, abrindo o paletó e revelando o bebê sob seu peito.— Onde está a mãe do bebê? — pergunto, quando
MasonAs portas do elevador se abrem e olho para Tara, cujo olhar está fixo à frente. Seguro o bebê conforto com firmeza enquanto seguimos em direção à minha sala. Um sorriso começa a se formar no rosto de Mayra, iluminando seu semblante, conforme avançamos pelo corredor. Ao chegarmos em frente à minha sala, Tara pega o bebê conforto e se posiciona atrás da mesa dela, enquanto entro, me deparando com Gemma, não me surpreendendo ao vê-la sentada diante da minha mesa. Fecho a porta suavemente às minhas costas, prepara-se para enfrentar a situação diante de mim. Me aproximando de Gemma, tentando disfarçar o nervosismo que se agita dentro de mim, imaginando qual seria o motivo de sua visita, esperando que tivesse algo relacionado aos recentes acontecimentos tumultuados. Respiro fundo, me preparando, enquanto me sento diante dela. ~ O que está acontecendo? ~ Gemma pergunta séria ~ Quero a verdade. Inspiro o ar, me confundindo na cadeira, ciente de que não havia uma melhor maneira de coloca
Tara O bebê terminou a mamadeira, quando Mayra para de repente em frente à minha mesa. ~ Olha quem veio hoje ~ diz sorrindo, se aproximando um pouco mais ~ Você é muito fofo, sabia? Muito mesmo ~ Ela muda o tom de voz, conseguindo dessa forma fazer com que o bebê sorrisse ~ Ainda não me disse o nome dele ~ Seus olhos se voltam para mim. Ele não tinha um nome, o chamava de bebê e descobriu que não tinha necessidade de o chamar de outra coisa, mas naquele momento, me dei conta de que não poderia chamar o “meu filho” de bebê. O bebê precisa de um nome. ~ Thomas ~ digo o primeiro nome que surge em minha mente ~ O nome dele é Thomas. Achei que o sorriso no rosto de Mayra não poderia aumentar, só que estava enganado. Aumentou e por um instante teve a impressão de que ela engoliria o bebê. ~ Olá, pequeno Thomas. Reviro os olhos impacientes, levantando. ~ Preciso fazer ele arrotar e Mason quer falar comigo. ~ Ah, claro ~ diz dando um passo para o lado, permitindo que pegasse Thomas ~ Se quis
Mason~ Iremos fazer o jantar para anunciar seu casamento o mais rápido possível ~ diz Gemma, enquanto a acompanho até o elevador ~ Antes que as especulações comecem. Ela se vira em minha direção, diante do elevador. ~ Não me importo com as especulações ~ digo sério, já sabendo que quando tudo aquilo caísse na mídia, meu rosto ou até mesmo o de Tara com o bebê, estaria estampado em todas as revistas. ~ Mas eu me importo ~ O tom de voz de Gemma é rígido ~ Já chega de escândalos ~ Em seguida, ela entra no elevador, as portas se fechando quase que automáticamente. Solto o ar dos pulmões, só então percebendo o quanto meu corpo estava tenso. Não esperava ver Gemma na empresa naquela manhã, muito menos tendo que adiantar boa parte do plano por isto. Mas já estava feito e por um momento, um pequeno breve momento, acreditei que não conseguiria. Temia que qualquer palavra que dissesse, revelasse o que estava planejando. ~ Não foi tão ruim ~ Tara comenta, quando me aproximo de sua mesa, percebe
TaraÀ medida que o dia avança, percebo que Mason permanecerá o restante do dia em sua sala, provavelmente ocupado com assuntos relacionados à empresa.Minha própria presença ser pouco requisitada, me deixando com bastante tempo para cuidar do bebê e lidar com as ligações que chegam para Mason, que repasso para sua sala quando necessário.Durante o horário do almoço, percebo que seria arriscado levar o bebê para um restaurante lotado, especialmente considerando sua necessidade de tirar uma soneca. Opto por pedir comida através de um aplicativo, garantindo assim que possa desfrutar de um almoço tranquilo no conforto da empresa.Enquanto passo o tempo cuidando de Thomas, observo seus padrões de horários, desde tomar sua mamadeira até o momento de sua soneca. É um processo que gradualmente me faz refletir sobre as dificuldades enfrentadas por muitas mulheres que tentam conciliar carreira e maternidade.A pressão de equilibrar esses dois aspectos da vida pode ser esmagadora e, em alguns