Capítulo 16

Finalmente o dia vinte e nove de março chegou. A neve começou a dar uma trégua e de manhã já se podia enxergar o verde da grama e das copas das árvores pontudas — marca registrada de  Romana. — Heitor e já estava a caminho da padaria, o cocheiro era um velho carrancudo, o mesmo que o trouxera da rodoviária quando chegaram a São Havier. Sua mãe já estava na padaria, precisara ir mais cedo por algum motivo que preferiu não contar ao garoto.

O frio já não era tão insuportável quanto os dias anteriores e a carruagem parecia dançar sobre o chão de pedras. O cocheiro finalmente ergueu uma das mãos com as rédeas e os cavalos, depois de um relinchado alto, puseram-se a comer o pouco capim que o velho lhe dera.

— Quinhentas pratas, garoto. — Disse, erguendo a mão enrugada. — Obrigado!

O velho voltou a chacoalhar as rédeas e logo a carruagem, junto dos trotes, sumia no fim do quarteirão. Heitor ajeitou a mochila às costas e entrou na padaria. Por algum motivo já e

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