53. COBRANÇAS

Enquanto descia as escadas do hospital, sentia o coração acelerado. "Essa mulher não vai me intimidar", repetia para si mesma. Entrou no táxi e disse ao motorista o endereço da casa da tia. O percurso parecia durar uma eternidade. Com cada quilômetro, Aline revisava mentalmente o que diria e como enfrentaria as inevitáveis manipulações e respostas cortantes da mulher que a criara.

Quando o táxi parou em frente à casa da tia, Aline respirou fundo e desceu. A casa, velha e imponente, parecia tão intransigente quanto a própria dona. "É agora", pensou ela, enquanto tocava a campainha.

Assim que a porta se abriu, os olhos de Margaret se arregalaram ao reconhecer Aline parada ali, em sua porta. A sobrinha, no entanto, não esperou nenhum convite formal e disparou:

— Oi, tia. Precisamos conversar.

Margaret hesitou, surpresa pela presença inesperada. Ainda assim, gesticulou com a mão, indicando que Aline entrasse.

— Claro... Entre.

Aline entrou na sala, sentindo um peso familiar no ar. Er
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