Olá meus adoráveis leitores! Espero que estejam empolgados e curiosos com os próximos capítulos porque eles serão surpreendentes e aqueceração seus corações. Comentem, expressando suas opiniões. Um forte abraço e boa leitura.
Enquanto isso, nas Indústrias Parker, Clark estava concentrado em revisar relatórios financeiros quando o telefone de sua mesa tocou. O som interrompeu seu foco, e ele atendeu prontamente, estranhando o número. — Alô, Clark Johnson falando. A voz do outro lado era grave e familiar. Era Andrew, o mordomo e confidente de seu pai, um homem que sempre transmitia segurança. Mas, naquele momento, sua voz estava carregada de preocupação. — Senhor Clark, lamento interrompê-lo durante o trabalho, mas seu pai sofreu uma parada cardíaca. Ele está no hospital em observação. Clark sentiu um frio subir pela espinha. Seus dedos apertaram o telefone com mais força.— O quê? Como isso aconteceu? Ele estava bem da última vez que nos falamos! — Também fui pego de surpresa, senhor. Ele reclamou de dores no peito pela manhã, e, antes que pudéssemos fazer algo, desmaiou. O médico está com ele agora no hospital de Massachusetts. Pediu para informar o senhor imediatamente. Clark ficou em silêncio por u
Enquanto o jatinho de Clark cortava os céus de Nova Iorque, rumo ao Hospital Monlevade, Aline permanecia ao lado de seu filho, o coração apertado e a mente sobrecarregada. Ela se sentou em uma poltrona na sala de espera, segurando a cabeça com as mãos, tentando absorver as palavras duras do médico. Gabriel precisava de um transplante, e o tempo não estava a seu favor."Não podemos esperar muito", dissera o médico. "Cada dia conta, e o procedimento precisa ser feito o quanto antes. Infelizmente, o plano de saúde cobre apenas uma parte das despesas, e ainda assim, existem muitas etapas burocráticas envolvidas."Aline fechou os olhos, tentando conter as lágrimas. "Muito dinheiro... Quem teria esse dinheiro? Quem poderia me ajudar?" Esses pensamentos giravam incessantemente em sua mente. A angústia parecia esmagá-la. Ela olhou para o telefone em suas mãos, sabendo que precisava dar notícias a Emma, sua amiga mais próxima, que certamente já estava preocupada.Ela respirou fundo, tentando di
Enquanto descia as escadas do hospital, sentia o coração acelerado. "Essa mulher não vai me intimidar", repetia para si mesma. Entrou no táxi e disse ao motorista o endereço da casa da tia. O percurso parecia durar uma eternidade. Com cada quilômetro, Aline revisava mentalmente o que diria e como enfrentaria as inevitáveis manipulações e respostas cortantes da mulher que a criara. Quando o táxi parou em frente à casa da tia, Aline respirou fundo e desceu. A casa, velha e imponente, parecia tão intransigente quanto a própria dona. "É agora", pensou ela, enquanto tocava a campainha.Assim que a porta se abriu, os olhos de Margaret se arregalaram ao reconhecer Aline parada ali, em sua porta. A sobrinha, no entanto, não esperou nenhum convite formal e disparou: — Oi, tia. Precisamos conversar. Margaret hesitou, surpresa pela presença inesperada. Ainda assim, gesticulou com a mão, indicando que Aline entrasse. — Claro... Entre. Aline entrou na sala, sentindo um peso familiar no ar. Er
Vicent ajeitou a gravata com um gesto impassível e, com um último olhar vazio, deu as costas para Aline. Ele não disse uma palavra sequer antes de sair pela porta. O som dos seus passos ecoou pelo corredor até desaparecer por completo. Aline ficou imóvel por um momento, a cabeça girando com as palavras trocadas e as tensões que ainda estavam no ar. Sentiu uma mistura de alívio e euforia. Finalmente, parecia que ela tinha conquistado algo naquela batalha. Mas antes que ela pudesse virar e sair, a voz cortante de Margaret a deteve. — Você é uma garota de sorte, Aline. — disse Margaret com um sorriso venenoso, observando a sobrinha. — O Vicent poderia cuidar muito bem de você e de seu filho, sabia? Aline parou no meio do caminho e respirou fundo, tentando controlar a raiva que ameaçava transbordar. Ela lançou um olhar frio por cima dos ombros, suas palavras saindo como uma faca afiada. — Você ainda me deve, tia. E não se preocupe, eu voltarei para cobrar essa dívida. Margaret abriu
Enquanto Aline seguia para o trabalho para resolver algumas pendências e organizar sua ausência, Clark estava no hospital, sentado na frente do médico na sala de consulta. A tensão no ar era palpável, e ele não sabia o que esperar daquela conversa. O médico parecia desconfortável, mexendo em alguns papéis antes de começar a falar. — Senhor Johnson, recebi os resultados dos exames do seu pai nesta manhã, e o que descobri é... conflitante, para dizer o mínimo. — disse o médico, com um tom sério. Clark franziu o cenho, a preocupação evidente em seu rosto. — Confuso como? O que exatamente o senhor quer dizer? O médico ajustou os óculos, colocou os papéis sobre a mesa e continuou: — Permita-me explicar. O medicamento que o médico anterior prescreveu para o problema cardíaco do seu pai não deveria causar nenhum mal. Na verdade, ele foi projetado para estabilizar a condição dele. No entanto, as idas e vindas frequentes ao hospital, mesmo com o uso correto do medicamento, me pareceram ex
Enquanto o ambiente do hospital fervilhava com revelações perturbadoras sobre Dominic, Aline tomava uma decisão difícil. Após resolver as pendências no trabalho e garantir sua ausência pelos próximos dias, ela dirigiu-se para Nova Jersey. O destino era a boate HotWoman, propriedade de Vicent Spina.Aline sabia que enfrentar Vicent seria como lidar com o próprio diabo. Ele era um homem imponente, de meia-idade, com uma aparência que misturava charme e intimidação. A tatuagem de estrela no rosto destacava-se como um símbolo de sua ousadia, e sua personalidade era marcada por arrogância, egocentrismo e um ego inflado. Mesmo assim, era a única pessoa a quem Aline podia recorrer para salvar a vida de seu filho.Dirigir até Nova Jersey foi uma tarefa exaustiva para Aline. Duas longas horas na estrada, com as mãos suadas no volante e o coração acelerado. Quando finalmente chegou à frente da boate, respirou fundo e tentou reunir coragem. A fachada era chamativa, com luzes de néon brilhando e
Sentada no banco do carro, Aline olhou para o pedaço de papel por um breve instante. O nome de Vicent assinado na parte inferior fazia seu estômago embrulhar, mas o valor escrito ali era o suficiente para garantir o transplante de Gabriel. Com os olhos marejados de emoção, ela ligou o carro e acelerou rumo ao hospital.A cada quilômetro percorrido, Aline sentia o peso de sua responsabilidade aumentar. "Está tudo bem agora", ela repetia para si, como um mantra. Ela não podia perder tempo. Gabriel precisava dela. Ao chegar ao hospital, Aline estacionou o carro apressadamente e correu para a recepção com a bolsa firmemente segurada contra o corpo. Ao avistar a enfermeira que cuidava de Gabriel, ela mal conseguiu conter as lágrimas. — Eu consegui o dinheiro! — exclamou, sem fôlego. — Por favor, preparem tudo. Quero que a cirurgia seja feita o mais rápido possível. A enfermeira sorriu, compreendendo a urgência na voz de Aline. — Certamente, senhora Rooth. Vou informar o médico agora me
Clark se despediu do pai, que ainda repousava em sua cama no hospital, e lançou um último olhar para Jones. — Jones, vou precisar voltar à empresa. Tenho alguns assuntos urgentes para resolver. Você pode ficar aqui por um tempo? Quero que alguém de confiança esteja com meu pai enquanto eu estiver fora. Jones sorriu, tentando parecer cordial. — Claro, Clark. Pode deixar. Estarei aqui para cuidar do tio Dominic. Clark assentiu, mas manteve o olhar fixo no primo por alguns segundos a mais do que o necessário. — Obrigado. Vou avisar às enfermeiras para manterem você informado. Qualquer coisa, me ligue. Jones concordou com entusiasmo exagerado, mas por dentro sentiu um desconforto súbito. Clark estava mais calmo do que de costume, algo que não era seu padrão, e isso o incomodava. Porém, ele disfarçou, colocando uma expressão de preocupação e lealdade. Assim que Clark saiu, Janine, que estava sentada em uma cadeira ao lado da porta, levantou-se e caminhou até Jones com um olhar inqui