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Suspense. Tensão. Horas passavam, se estendendo através da noite. Edna bateu na porta em duas ocasiões, mas foi convencida a adiar sua aparição pelo novo dono da ausente capa dourada. A que usava agora era azul. De vez em quando meu retratista interrompia seu trabalho a fim de dar uma respirada, esticar-se e trocar palavras, retornando às atividades em seguida. Seu braço dançava, lenta ou rapidamente; movimentos frenéticos, contorções e paradas súbitas relacionadas a momentos de reflexão. A mão direita ficava boa parte do tempo escondida atrás da tela, exibindo-se ocasionalmente em suas novas cores preto e cinza, trabalhando de forma lépida. Na abertura a meu lado, pouco podia ser visto em virtude da escuridão. Os “homens invisíveis” talvez estivessem a par de meu novo esconderijo, já que atingiram os arredores do posto durante a caçada.

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