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Mudando de humor

Mal Anna entrou em casa e seu telefone toca. Era Stella que a procura.

- Boa tarde Anna ! Vem até a casa por favor.

- Boa tarde srs Stella. Só vou servir o lanche para o meu filho e já vou.

- Estou te chamando exatamente para o lanche e te apresentar ao Léo.

- Entendi. Já estou indo. - desliga e vai até Dominic.

- Dom vamos até a casa do patrão, seja um bom menino.

Antes mesmo de bater a porta se abriu.

- Entra Anna, seja bem vinda. - Stella a recebe na entrada. - Esse é seu filho?

- E sim. Dominic cumprimenta a Sra Stella.

- Oi. - Dá aquele sorriso que desmancha qualquer um.

- Oi Dominic. Anna seu filho e muito bonito. - passou a mão pela cabeça da criança.

- Obrigada Sra. Stella.

Ao entrar na sala de jantar, Anna perde o fôlego. O homem a sua frente e tão bonito quanto a um galã de tv.

Sentado na cadeira de rodas, tinha um ar majestoso e via se que era bem alto. Mais de um e oitenta com certeza. Dono de olhos verdes e cabelos negros bem aparados. Um olhar determinado que gelava a alma.

- Anna esse é o meu sobrinho Leonardo Peluso. - Virou para o iceberg. - Anna Ducan , sua nova secretária e seu filho Dominic.

- Prazer Sr Peluso.

- Espero que possamos trabalhar sem interferências Anna.

Anna não sabe porque, mas sente um tom de reprovação em sua voz, talvez pela conversa que escutou. Mas estava determinada a seguir com o trabalho e provar o quanto era capaz.

Quanto a Dominic, se sente tranquila. Ele e obediente e não seria um problema.

Leo por outro lado se encanta com a beleza da ruiva a sua frente, o corpo tinha cada curva no devido lugar que o jeans não era capaz de esconder. Seios fartos Até as leves sardas na bochecha lhe e charmosa.

"Onde tia Stella está com a cabeça? Como vou concentrar no trabalho com uma mulher dessa na frente? "

- Também espero Sr Peluso. Vou dar o melhor de mim nesse trabalho. E, Dominic irá para a escola, então será tranquilo.

- Assim espero. - Desvia o olhar, pois seu lado mais selvagem está desperto. A vontade de atacar a mulher o está consumindo.

- Venha, vamos lanchar. O pessoal do Hudd já deve estar chegando por aí.

Anna tem a impressão que ouviu esse nome, mas não sabe onde. Enfim não tem nada com isso, melhor concentrar no seu trabalho.

- Já era para ter chegado.

- Não Léo, foi você que chegou antes.

- Não sabia que você ia trazer o pessoal do Hudd. Vamos ter que fazer algumas mudanças.

- Como assim?

- Melhor deixar a equipe de segurança na casa do jardim, Anna com a criança vem par a casa grande.

- Estamos bem lá Sr Peluso. Não se preocupe.

- A casa e mais adequada para a equipe de segurança.

Stella o olha espantada, não era ele que estava reclamando da criança?

Por outro lado Léo não gostou da ideia da mulher ficar na casa independente com um monte de barbados transitando do lado de fora.

- A casa e pequena para o tanto de gente Léo.

- E daí? Eles vem para trabalhar não para dormir o dia todo.

Arrastou sua cadeira para longe e deu por encerrado o assunto.

Anna ficou muito sem graça e não sabia o que fazer. Em seguida ouviu Stella chamar.

- Diana por favor transfira as coisas da Sra Anna para a casa.

- Sra Peluso não tem necessidade.

- Não vamos irritar Léo. Pensando bem e muita gente circulando dentro da casa. Melhor acomodar eles lá. - se Léo quer assim, fazer o que? - Venha, trouxe umas coisas para Dominic.

Anna a segue até a área nos fundos enquanto admira a beleza da casa.

Na área estão vários brinquedos e uma bicicleta que fazem os olhinhos azuis de Dominic brilharem.

- Sra Peluso não precisava.

- Claro que precisava. Criança tem que brincar.

- Obrigada.

Mal Anna fecha a boca e Dominic se atira nos braços de Stella.

- Tia obrigado.

- Dominic...

- Deixa ele. É gratificante fazer uma criança feliz.

- Não sei como agradecer.

- Se conseguir aturar o mal humor do meu sobrinho, já estou satisfeita.

- Eu vou dar conta do sim.

- Na segunda pela manhã chega a babá.

Anna arregala os olhos.

- Uma babá?

- Anna como pretende trabalhar e olhar a criança?

- Eu vou olhar uma escola. Antes era assim que fazíamos, ele está acostumado.

- E deixar o coitado lá o dia todo? - Balança a cabeça em negação. - Nem pensar.

- Sra Peluso, eu ouvi ele reclamar sobre criança fazer barulho. Dom e muito obediente, mas melhor deixar ele o dia todo fora e a noite, vou cuidar para que ele não incomode o Sr. Peluso.

- Anna, Léo está estressado pela sua condição. Acredite em mim, vai fazer bem a ele o menino por perto.

Anna engoliu seco. Não esperava tanta mordomia no trabalho. Por outro lado o trabalho ainda não começou.

Como não tinha muita coisa, logo Luiza e o filho estavam instalados no segundo andar da casa. Seu quarto e amplo e arejado, a cama de casal era maior que as que ela estava acostumada a ver. O quarto e maior que todo o seu antigo apartamento em Lagos e uma pouco menor que a casa que acabou de entregar.

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