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Ela é maravilhosa

Anna respirou fundo na tentativa de se acalmar. O homem a sua frente era seu chefe. E já haviam lhe avisado que ele não era fácil de lidar.

- Não devia ter feito isso.

Por fim Léo que até então não levantou a cabeça disse a olhando nos olhos.

- Se faz tanta questão, vou pedir para mandar um carro para você.

Foi a gota que faltava para Anna estourar.

- Não quero seu carro, não quero que você decida nada por mim. Você é meu patrão, nada mais.

- Anna...

Ela já não escutou, com o rosto escorrendo lágrimas, subiu correndo para seu quarto.

Ele levantou da cadeira, mas não foi atrás. suas pernas ainda estavam se recuperando do acidente e ele sabia que se força-las poderia ter graves consequências.

Anna ficou tão nervosa que não desceu para jantar e Léo não sabia o que fazer para acalmar a fera que estava no quarto.

- Por favor Luzia, peça na cozinha para mandar o jantar no quarto da Sra Anna.

Ficou na sala esperando até ela voltar.

- Ela comeu ?

- Deixei a bandeja no quarto. Depois recolho.

- Como ela está?

- Encostada na cama de olhos fechados, não disse nada. Está chorando.

- Pode ir. Obrigado!

Léo ficou andando na sala pensativo, em sua cabeça nada está errado. Ele está cuidando dela. Aliás, coisa que nunca fez por nenhuma mulher. Então porque ela não consegue entender que ele se preocupa com ela?

Depois de um bom tempo resolve subir.

Bateu a porta do quarto e ela não veio abrir. Empurrou a porta e entrou, o quarto está vazio. No momento em que ia sair a porta do banheiro se abre, Anna sai enrolada na toalha com os cabelos molhados. Era demais para ele, sua deusa semi nua a sua frente.

Anna ao sair do banheiro ficou paralisada ao se deparar com Léo a encarando com olhos cheios de desejo. Não conseguiu sair do lugar e Léo com dois passos estava a sua frente, seus olhos verdes profundos parecem hipnotizar para que não se mova.

- Maravilhosa

Foi tudo que Anna escutou antes de sentir os ávidos lábios sob o seu em um beijo carinhoso e cheio de paixão.

Léo se perdeu na delícia de sua boca e enquanto a beijava a levou para a cama, sem nenhum protesto. Suas mãos logo de livraram da toalha ao mesmo tempo que seu lábio iam fazendo uma trilha de beijos até encontrar os seios fartos.

Sem perder tempo capturou um mamilo e o sugou com prazer, arrancando gemidos em Anna que estava fora de si.

Foi quando deslisou a mão entre suas coxas e tocou seu sexo que ela voltou a realidade.

- Pare !!!

Sua voz sai pouco mais que um sussurro, mas ele ouviu.

- Anna eu te quero tanto. - Sussurra com a cabeça enterrada em seus seios. - Só deixa acontecer...

- Não posso, por favor não faça isso.

De alguma forma ele sentiu que devia se conter. Talvez no fundo do seu coração, ele saiba que ela não e como as outras. Seu desejo e dar a ela o melhor e cuida-lá.

Então a abraça forte.

- Me perdoa Anna, e mais forte que eu.

- Eu quero me vestir, por favor saia.

Com um calma impressionante ele pega a toalha e a envolve. Da um beijo em sua testa.

- Vá se vestir, te espero aqui.

Léo não ia correr o risco dela se trancar. Então não saiu e Anna sem opção foi se vestir.

Dentro do closet Anna se apoia a porta e tenta se recompor. Se Léo insistisse ela sabe que não se conteria. Mas não pode, não pode se arriscar e se expor, se fraquejar tudo estará perdido.

Sacode a cabeça com força e vai se vestir. O amor nunca fará parte de sua vida, e Léo não estava ao seu alcance de qualquer forma. Não podia se iludir e perder o melhor trabalho de sua vida.

Mas Léo está disposto a tudo para tê-la. Para ele e questão de tempo.

- Anna venha cá. Chamou no momento em que ela saiu do closet - Vamos conversar, não foi minha intenção te ofender.

- Isso não pode mais acontecer Léo.

- Somos adultos Anna, isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde.

- Eu prefiro ir embora.

- Porque Anna? Eu te quero, você me quer, o que há de errado ?

- Eu não posso !

- Anna você e casada ?

- Não. Eu não sou, e nunca vou me casar.

- Se você não quiser casar, não precisa. Mas namorar, ter uma vida sexual não é crime. E muito saudável e necessário.

Ela não respondeu, não tinha como responder, não tinha como explicar. Melhor não falar nada.

- Anna e o pai de Dom ?

- O que tem ele?

Ele não pode deixar de notar que ela ficou nervosa.

- Você ama o pai de seu filho?

- Não, eu não amo ninguém.

- Então não tem nada que nos impeça. Nada nem ninguém vai me impedir de ter você.

- Eu não quero, se você me forçar eu vou embora

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