808 palavrasAnna nada disse e sairam da casa. Porém ao vê-lo abrir a porta do carro de vinte milhões protestou .- Eu não vou dirigir esse carro.- Eu vou. - Ele disse sério. - Não vou deixar ele aqui enfeitando a garagem.- Você não pode dirigir.- Posso sim. Tenho que voltar minhas atividades aos poucos.Anna entrou no carro sem falar mais nada.O Cheiro do carro novo, os bancos de couro e todo requinte do interior do carro, deixou até Dom impressionado. Já Anna nem piscou.- Que lindo !Dom exclamou feliz ao ver o painel colorido, assim que Léo ligou o carro.- Gostou amigão?- Muito.- Vem cá, vem.- Léo o que vai fazer?Anna já tinha uma idéia, mas não pode acreditar.- Dar um pouco de emoção para Dom.Sentou Dom em seu colo e arrancou o carro, Dominic dava gritos de alegria enquanto segurava o volante.- Mamãe estou dirigindo.O sorriso no rosto de Léo provava que ele se diverte mais que a criança. E assim foi até a entrada da cidade, onde o menino retornou ao banco de trás.-
Ela se recusa a acreditar.- Não é amor, você está sem opção, entediado aqui no meio do nada. - Falou tentando se levantar, mas ele não a solta. - Eu sou a única mulher disponível para você brincar.- E isso que você acha? Deixei bem claro desde o início minhas intenções com você. Te pedi em casamento.- E daí? Depois que enjoar e fácil pedir o divórcio.Léo a encarou com raiva. Pela primeira vez, ela o tirou do sério. A soltou e deixou ela ir.Enfiou a mão no bolso e ligou para Charles.- Venha me pegar no quarto de Anna. Trás a cadeira de rodas.Anna assustada arregala os olhos, leva uns minutos para reagir.- Você se machucou?- Não finja que se importa.Léo eu...Charles bate e entra nesse exato momento.- Sr Peluso o que aconteceu.- Cai de mal jeito com Anna no colo.Falou como se fosse a coisa mais natural do mundo.- Me ajude aqui.Charles o colocou na cadeira e empurrou para fora.Da janela Anna viu Léo ser colocado no carro e partir.Ligou para Charles.- Charles Léo está be
O dia passou e ele só lhe dirige a palavra exclusivamente sobre trabalho, e quando ele pergunta alguma coisa, sua respostas são curtas.Anna daria qualquer coisa por um olhar dele, mas Léo voltou diferente. Onde estava todo o amor que ele lhe declarava?Lembra-se das palavras da mãe." Filha, os homens juram te amar, que você é única. Até se casam, quando usam e enjoam, vão procurar outra. Não se iluda com o amor, eles nunca são fiéis. "Seu pai foi um exemplo disso, morreu infartado na cama da amante.Depois sua mãe a deixou sozinha em Lagos, alugou para ela o apartamento, apesar de pagar o aluguel, nunca mais voltou por quase um ano. Como Anna poderia acreditar no amor?As pessoas que mais se preocuparam com ela, foram as amigas Luiza e Molly.Triste ela trabalha como um robô sem vida. Léo estava preocupado com sua palidez e também notou que ela perdeu peso. Mas não falou nada. Apenas perguntou a Diana se estava tudo bem com ela.- Anna você se incomoda se eu levar Dom para passear?
Anna abriu os olhos pela manhã e se depara com Léo na sua cama, sabe que nada aconteceu, mas seu rosto cora.- Você acordou.- Sim, o que faz aqui?- Você estava muito nervosa, não quis-te deixar sozinha. Desculpe por ter-te deixado assim.- Tudo bem, desculpe por ter saído da linha.- Levanta, vamos tomar café.Disse isso e se foi.Anna foi para o banheiro, fez a sua higiene matinal e foi ver Dominic.Após o café, o deixou na escola e voltou para trabalhar.Léo voltou a ser frio e distante, e novamente o assunto era só trabalho.Charles apareceu no meio da manhã no escritório.Léo havia pedido a Stella que lhe arrumasse um convite para o casamento dos Montenegro. Queria colocar Anna em frente a Kalel e Luiza e ver a reação.Claro, não planeja deixar nada acontecer com ela.A sorte parecia estar do seu lado.- Sr Peluso chegou um convite para o Sr.- Convite para que?- Para o casamento de Luiza e Kalel Montenegro.- Obrigada. Tia Stella já havia comentado.Pegou o convite, mas estava
Anna volta ao trabalho depois do café, sai no horário de buscar Dom e Léo ainda não havia chegado.Quando retorna, encontra Eva e conversa com ela por alguns minutos antes de entrar. Em nenhum momento percebe o olhar atento de Léo no terceiro andar.Sobe com Dom para o quarto e não se dá conta que Léo está de volta.Após dar banho em Dom, seu celular tocou, era um número desconhecido.- Luzia leve Dom para jantar. Vou atender no meu quarto.Ao sair já atendendo o telefone não percebe a presença de Léo.- Luiza e você? - Exclamou feliz e entra no quarto. - Fiquei tão triste ao saber do sequestro do seu filho.Conversa com Luiza por um bom tempo, a porta do quarto está aberta e ela não percebe que Léo a está escutando.- Anna queria tanto que você e Molly fossem madrinhas no meu casamento.- Eu adoraria Lulu. Vou chegar aí no dia. Estou tão feliz por você.Ao ouvir isso, Léo fica descontente. Ela iria entrar de braços dados a outro homem. Já estava arrependido de ter forçado para ter o
- Venha, vamos levar ele para conhecer e brincar com Theo.Levaram as crianças e as deixou com as babás, se sentaram a uma distância e pouco depois Laurinha chegou.- Dom, vem cumprimentar a titia.Molly ainda não tem filhos e Luiza está grávida de pouco mais de três meses. De certa forma sente inveja das amigas.- Que lindo o seu filho Anna. E o pai?- Dom encara Anna porque também quer ouvir a resposta.- Dom vai lá brincar com Theo.Anna conta para as duas amigas toda a verdade e como tem vivido os últimos quatro anos.- Nossa Anna que barra. Você deveria ter procurado a gente.- Não quis envolver mais ninguém nessa história. E muito perigoso.Luiza segura a sua mão e oferece-lhe.- Anna vem para Monte Santo. Podemos falar com kaleb e ele te dá proteção.- Não quero, tenho medo e vergonha.- Querida você não fez nada errado. - Molly lhe seca as lágrimas. - Eu e Vinny também podemos-te apoiar.- Anna eu vou-me mudar para Nova York. Você poderia se estabelecer na minha casa. O condom
Vai empurrando Anna para frente.- Vamos, Tomei a liberdade de separar alguns vestidos para você experimentar. - Colocou o primeiro em sua mão e a empurra para o provador.O vestido vermelho e um tanto ousado e caiu como uma luva no corpo de Anna. Mas ela não gostou.O segundo ficou muito decotado.O terceiro era mais simples que os outros. Um tom de azul-petróleo que realça a sua pele clara. O decote era raso e a sua saia era mais solta que os outros.- Anna e esse. Parece que foi feito para você.- Também gostei.Anna deu um sorriso tímido. Agora era ver o preço.- Então pode tirar. Está decidido. Vou olhando o sapato para combinar.O que Anna não sabe e que Léo está vendo todos os modelos que ela vestiu pela câmara de segurança da loja.Assim que Anna entrou no provador Stella recebeu uma chamada dele.- E aí, gostou?- Embale todos. Mande junto os acessórios também.- Feito querido, você tem um bom olho.- Dona Stella, quanto tenho que pagar?Já ia tirando o cartão da carteira qua
O salão estava repleto de convidados ilustres. Anna foi separada de Léo e conduzida ao local dos padrinhos. O vestido longo em tom Azul forte, dava uma charme especial, combinado com seu cabelo naturalmente ruivos. A maquiagem realça seus olhos azuis, deixando a mulher impecável.- Anna e mesmo você? - A voz de Molly saiu um pouco alta fazendo as pessoas em volta prestarem atenção em Anna.- Claro que sou eu Molly.- Amiga arrasou. Se par e o irmão de Vinny.Apresentou a Molly e cunhado que tinha os olhos brilhantes de admiração.- Prazer Anna. - o rapaz lhe apertou a mão com um sorriso de orelha a orelha. - Sou Vinícius.- Igualmente. - Respondeu com timidez.Se Anna tivesse se virado um pouco, veria o olhar nada satisfeito de Léo.Felizmente o noivo já está entrando com sua mãe.- Kalel está um pouco nervoso.- Não sei por quê. Já são casados e moram juntos, só estão oficializando.- Molly ! - Vinny da uma cutucada na esposa. - Se comporte.- Fica quieta, agora e a noiva. - Anna sor