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Deixa a criança ser criança

Dominic estava no quarto ao lado do seu, embora ela falou que se acomodaria com ele em um único quarto, Stella não concordou. Disse que a babá iria tirar sua privacidade, então ela não disse mais nada.

Na manhã de domingo, ao abrir a janela, Anna se deparou com vários homens vestido de preto espalhados pela propriedade, chegava a ser assustador.

Ao descer, iria a cozinha para tomar café da manhã com Dominic, Stella a pegou a caminho.

- Venha Anna, o café já está servido na sala de jantar.

- Sra Peluso eu posso tomar o café na cozinha. Não quero incomodar.

- Não e nenhum incomodo!

Anna escutou a voz vinda da sala de jantar. Era Léo e ela sentiu um frio percorrer o corpo.

- Bom dia Sr Peluso. E que Dom e meio barulhento.

- E só uma criança.

Anna não entendeu mais nada.

- Se o Sr insiste.

Acomodou Dom na cadeira e lhe serviu o café notando que havia os cereais infantil que ela estava acostumada a dar o filho.

Tomaram o café em silêncio e ao terminar Dominic com sua vizinha cativante agradeceu.

- Obrigado tio, estava tudo muito gostoso.

Dominic e uma criança inteligente e muito fofa. Seus cabelos negros e seus olhinhos azuis o fazem parecer um bonequinho que todos querem apertar.

Stella deu uma gostosa gargalhada e bagunça seu cabelo.

- Você é um encanto. - Abriu o braço e ele correu para abraça-la.

- Venha Dom , vou te levar para andar de bicicleta.

- Obaaa !!!

Em seguida tampou a boquinha, se lembrando que a mãe falou que o tio não gosta de barulho.

- Desculpa ! - Anna o olha com reprovação.

- Deixa a criança ser criança.

Até Stella se assustou com o sobrinho que falou sem levar os olhos do jornal.

Anna brincou com Dominic boa parte da manhã. Não percebeu que Léo os estava observando pela janela.

Depois do almoço o levou para fazer uma caminhada pelos arredores. Ele ficou encantado, correu tanto que no final da tarde mal conseguiu ficar de pé, após o jantar adormeceu.

Anna estava sozinha para jantar com Léo e se sente um tanto constrangida.

No final da tarde Stella foi embora e a casa ficou estranha.

- Sr Peluso eu deveria fazer as refeições com os outros criados.

- Não tem porque. Eu não gosto de comer sozinho. - o coitado mente que nem sente.

Dito isso os dois se alimentaram em silêncio.

Após o jantar Léo a surpreende.

- Gostaria de dar uma volta comigo?

Anna pega de surpresa, não sabe o que responder.

- Eu não sei, Dom pode acordar.

- Vou pedir Diana para tomar conta.

Nem esperou ela concordar e enviou Dianna para ficar com Dom.

- Vamos !

Saiu conduzindo a cadeira de rodas. Assim que passou pela porta, o Sr Luiz abriu a porta do carro.

Léo se levanta da cadeira e entra no carro enquanto Sr Luiz guarda a cadeira no porta malas.

Anna está com seus lindos olhos azuis arregalados de surpresa.

- Entra aqui Anna.

Léo a tirou de sua letargia.

- Você andou ?

Léo bufou.

- E claro que andei. Estou me recuperando de um acidente, não sou inválido.

Sr Luiz esconde um leve sorriso, Léo é tão teimoso, mas tinha algo estranho acontecendo.

Anna entra no carro muito sem graça.

- Onde vamos Sr Peluso?

- Vou levar Anna ao mirante, acho que ela vai gostar da visão da cidade.

Sr Luiz está realmente surpreso. Desde que saiu da adolescência, Léo não e dado a curtir paisagens.

Anna ia olhando pela janela e admirando a paisagem estonteante. Ao chegar ao mirante ficou impressionada, a visão era de tirar o fôlego.

As luzes da cidade ao longe era cativante. As casas pareciam miniaturas. E as luzes de um parque de diversões ao centro lhe conferiam um charme, digno de um cartão postal.

- E lindo! - Anna exclamou baixinho, mais para se mesmo.

- Diz a lenda que os casais que se declaram aqui, tem um amor eterno.

Anna olhou assustada, mas não consegue discernir o olhar calmo do homem a sua frente. "O que ele queria dizer com isso"

- Para quem acredita é claro! - Ele parece ler seus pensamentos.

Mas a verdade é que ele quer impressionar a bela ruiva ao seu lado, nem ele sabe porque.

- Quer ir até lá? Ainda é cedo e a vida no campo é muito monótona.

- Não, hoje Não. Na verdade ia te pedir para me liberar amanhã a tarde, preciso olhar escola para Dom.

Ela não viu o olhar de decepção dele pois falou sem olhar em seu rosto, estava envergonhada de pedir para sair logo no primeiro dia de trabalho.

- - Amanhã a gente vê. Vou pedir alguém para verificar, não deve ser difícil.

Léo não está acostumado a flertar com as mulheres, geralmente elas tomam a iniciativa e se atiram a seus pés. Mas Anna se mostrava desinteressada e talvez por isso ele queria chamar sua atenção.

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