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O Devasso
O Devasso
Por: DI AZEVEDO
Encontro Inesperado

Olá espero que estejam  gostando desse livro,curta comente por favor ajuda muito o meu trabalho e assim fico sabendo se estão gostando se puderem add na sua biblioteca.

Encontro Inesperado

Eram mais de duas da madrugada quando finalmente encerrou seu plantão. Com suas coisas prontamente arrumadas, saiu apressadamente, seus passos ecoando rapidamente pelas ruas vazias. Ela estagiava no Scan D’or, Desde a faculdade,era política da rede efetivar os médicos em seu quadro de funcionários permanentes após um período de estágio determinado pela instituição.

O vento frio da noite batia em seu rosto, fazendo-a estremecer e encolher os braços em direção ao peito. Já fazia uma semana que a chuva não dava trégua,tinha  esquecido o casaco outra vez Flávia continuou seu caminho em direção a um ponto de taxi,estava a pé nos proximos dias pois seu carro estava na revisão.

As ruas encharcadas refletiam as luzes das lâmpadas da cidade. A atmosfera carregada pela chuva conferia ao local um ar de mistério e perigo, mas a Lagoa Rodrigo de Freitas, um lugar tranquilo , que ela já conhecia bem. Estava acostumada a andar por ali, mesmo em condições climáticas adversas.

 Flávia caminha pelas ruas escuras com um olhar atento ao celular em suas maõs. Seus cabelos cabelos ruivos estão molhados pela chuva, mas ela não parece se importar. Veste uma jaqueta de couro que acentua sua figura forte e esculpida. Seu olhar é desafiador, indicando que ela não tem medo de enfrentar qualquer desafio imposto pela natureza,embora esteja tremendo de frio.

Maximilliano, um homem de presença imponente, está sentado no banco de trás de um elegante carro preto. Seu terno sob medida e os cabelos escuros penteados para trás denotam autoridade e poder. Seus olhos intensos, normalmente frios e calculistas, estão fixos na chuva que cai lá fora.

Flávia  saiu da calçada atravessando na faixa,perdida em seus pensamentos, quando de repente ouve o som de pneus chiando na estrada molhada. Antes que possa reagir, um carro preto surge das sombras e se dirige diretamente em sua direção. Ela mal tem tempo de pular para o lado, escapando do carro que passa por ela a fazendo cair e torcer de leve o tornozelo .

“Ei, seu louco! Você está cego imbecil?”Grita olhando para seu pé que doia, “Droga bem”esticando a mão para pegar o  celular  percebeu que estava com a tela trincada “porcaria”.

Max franzindo o cenho, ao ouvir os insultos dela  dirigidos a ele ordenou que seu motorista  volte.

“Volte e certifique-se que esteja bem” .Ordenou ao motorista enquanto ele permanecia confortavél em seu assento.

O carro freiou  bruscamente, derrapando na poça d'água.Flávia olha furiosa para o veículo que voltava parando a pouca distancia,viu a porta se abrir e o homem se aproxima dela.

“ Desculpe ,senhora deixe-me ajuda-la”.Gagueja o homem estendendo a mão.

‘’Não olha para onde andar não?’’.Perguntou uma mulher caída no chão,aceitando a ajudar.

“A senhora apareceu de repente”. Justificou o homem 

‘’Senhora não, senhorita.Você poderia ter me matado!Comprou a carta?.’’ Flávia estava irritada seu pé estava doendo devido a queda.Max estava impaciente no interior do veiculo,a ordem era clara apenas verificar se a mulher estava bem.Abaixando o vidro fume disse:

“Ullisses podemos ir”.Perguntou impaciente chamando a tenção de Flávia o que a deixa com mais raiva ainda.

“Não, podem ir não,agora está explicado tipico de playboy que andar a toda velocidade mesmo sabendo que aqui é área que a velocidade permitida é 20 km”. declarou olhando para a pequena abertura da janela,a viu quando o vidro subiu, logo em seguida a porta se abriu.Seu olhar desafiador encontrando o olhar frio e calculista de Max,que desceu do carro vindo em sua direção.

“ Quase me atropelou! Você e seu motorista não tem olhos na cara?”.

“Não esperava encontrar alguém caminhando no meio da chuva nesta hora da noite”.Max  falou com sua voz  fria.Com ironia ela o encarou cruzando os braços .

“Ah, me desculpe por estragar sua noite chuvosa. Deve ser difícil ser um playboy importante e tudo mais”.

Max erguendo uma sobrancelha a encarou com um olhar assassino,já havia matado por muito menos.Quem ela pensa que é?Com certeza alguma empregadinha de algum desses estabelecimento da região ou uma prostituta,provavelmente estava indo comprar drogas ou fazer algum  programa.

“ Não tem medo de falar assim comigo?”Perguntou.Viu quando ela sorriu de canto.

“ Deveria?”.Um leve sorriso apareceu em seus lábios

“Sim,é corajosa,mas deveria ter mais cuidado,está sozinha sem proteção a essa hora”. disse se aproximando mais dela,podia ver o rosto palido do seu motorista diante da petulancia dessa criatura abusada.Caminhando com certa dificuldade ela se aproximou-se dele também com a  postura desafiadora o que o fez erguer a sombracelha outra vez.

Eu não sou do tipo que precisa de proteção,além do mais a coragem é o que me mantém viva”.

A tensão no ar era palpável quando Max respondeu de forma fria:

 "Ou algum cafetão." Seus olhos se encontraram, e a raiva estampou-se em seu  rosto de. Ela chegou a abrir a boca para argumentar que era médica do hospital e não uma prostituta como ele acabou de insinuar, mas mudou de ideia, percebendo que não valia a pena. Afinal, quem se importava com o que esse otário pensava?.

"Por sua causa, machuquei o pé e quebrei meu celular," Declarou, ignorando o que ele havia dito minutos atrás.

Max rebateu com um tom cortante: 

"Deveria prestar atenção ao atravessar a rua. Quem me garante que seu celular já não estava quebrado?".

Flávia retrucou, sustentando o olhar de forma desafiadora:

 "Desculpe, senhor dono do mundo.Sabe,como é  né? Nós, pobres prostitutas, temos que aproveitar quando aparece um otário que aparenta ter dinheiro para se jogar na frente do carro dele."

Um momento de silêncio tenso pairou entre eles. A chuva continuava a cair ao redor, criando um cenário quase cinematográfico. O motorista, nervoso com a situação, interveio: 

"Senhor Max, por favor, espere no carro."

Max respondeu, mantendo seu olhar penetrante sobre Flávia: 

"Estou bem aqui, Ulisses."

Flávia percebeu o nervosismo do motorista e decidiu amenizar a situação:

 "Escuta, Ulisses, a culpa não foi sua. Eu estava distraída, no celular."estava distraida pois havia recebido uma mensagem falando que essa semana teria uma entrevista com o proprio Sr Scannell para sua efetivação no quadro do hospital.

Max interrompeu os pensamentos dela com a sua voz ríspida:

 "Então, quem tem que pagar o conserto do seu celular é você."

Flávia respondeu com deboche: "Helloooooo! Quem te pediu para conserta o celular pra mim, hm? Ah, desculpe, ninguém."

“Senhorita por favor não fale assim”.Pediu o motorista  apavorado ninguém ousava fala assim com seu patrão.Flávia  se virou para conversa com o  homem afim de acalma-lo . Max a  observando melhor pode deixa de percebe os atributos da mulher seios fartos,quadril largo,coxas grossa e bem definidas,bunda grande e que bunda,cabelos ruivos compridos olhos esverdeado ou era azulado não dava para ter certeza ao certo  nariz empinado,e boca carnuda,tudo nessa mulher era grande,fora a cintura  fina .O tanto que  era linda, é mal educada. Olhando de canto para o  patrão do pobre homem percebeu que estava avaliando seu corpo isso a deixou com mais ódio.

‘’Já terminou de me avaliar ou falta alguma coisa.?De repente quer da uma oferta para fazer um programa comigo”.Max engoliu em seco por se pego a observando,cerrou os punhos a olhou frio que seria capaz de congelar o inferno.Ela simplesmente se virou para seu motorista conversando, o ignorando.Sentiu uma vontade enorme de  puxa sua pistola magnus e confronta-la queria ver se  o trataria com essa audácia toda,mas antes que pudesse reagir, a sirene de uma ambulância se aproximando o impediu  o veículo parou junto a eles, e um homem saiu apressado, dirigindo-se a Flávia: 

"Dra. Mendes, que bom que a encontramos. Precisamos da senhora com urgência no hospital. A jovem que o Sr. Anderson pediu para avaliar os exames,acabou de chegar e precisa ser operada."

Flávia  caminhou com dificuldade para ambulância entrou com um sorriso de satisfação nos lábios,só de ver a cara de babaca do homem olhando para ela.As portas se fecharam, e o veículo partiu em direção ao hospital. Max ficou parado, perplexo com o que acabara de acontecer. Olhou para Ulisses, e depois de um momento, ordenou: 

"Vamos."

Minutos depois, Max estava em sua cobertura, livrando-se do paletó e sentando-se no sofá com apenas a calça. Enquanto ponderava sobre os eventos recentes, fez algumas ligações para o diretor do hospital.

Logo recebeu uma mensagem no W******p com a ficha completa abriu e leu Dra. Flavia Lisandra Mendes Da Gollis. Ela é uma médica altamente qualificada, com especializações em diversas áreas. Max ficou intrigado com o fato de ela ainda não ter sido efetivada no quadro de funcionários. Enviou uma mensagem ao diretor que revelou havia sido um acordo entre as partes.Max não pôde deixar de sorrir maquiavelicamente. Seu pai, é claro, havia interferido nisso.Ele enviou uma mensagem instruindo o diretor a promovê-la ao quadro efetivo e retirá-la da posição de residente.

Max estava particularmente impressionado com a audácia dela ao confrontá-lo. Poucas pessoas ousavam desafiá-lo daquela maneira e saiam vivas para conta,na verdade ninguém saiu vivo. Mulher insolente. Será que mudaria sua atitude se soubesse que ele era o filho do dono do hospital? Certamente, afinal, todos mudavam quando descobriam o seu nome. Ele mal podia esperar para vê-la engolir sua arrogância.

Enquanto se despia do restante de suas roupas, para  tomar um banho relaxante antes de se deitar. Amanhã, teria que visitar seus pais, mas, por enquanto, ele deixaria seus pensamentos vagarem pela ousadia da Dra. Flávia Lisandra Mendes Da Gollis.

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