5 anos depoisExatamente há cinco anos atrás estávamos nesse mesmo lugar com o nosso pequeno milagre praticamente recém nascido em nossos braços. Hoje estamos aqui justamente no dia seis de agosto do ano de dois mil e vinte e um comemorando o aniversário de cinco anos do nosso Gui. Toda nossa família está novamente reunida como sempre estivemos em todos os momentos bons e ruins. Cada um com algum tipo de compromisso, porém sempre colocando a família em primeiro lugar. Olho para os sorrisos estampados nos olhares de cada um deles, na alegria e pureza do Gui e isso me trás uma paz gigantesca. Me transmite um sentimento de missão cumprida ou talvez de um novo recomeço. É... isso mesmo. Estamos vivendo um novo recomeço. Uma nova vida e um novo amanhecer cheio de expectativa além de esperança de dias melhores. Com alegria percebo que tudo o que passamos foi para um bem maior e por algo muito além do que poderíamos imaginar. Hoje percebo que valeu a pena cada lágrima, cada joelho dobr
Tudo mudou depois que eu senti o sabor, de um beijo com tanto amor que você deu em mim... Nada é pior do que a possibilidade de perder um grande amor. Assim eu pensava, até perceber que o ruim se transformaria em algo mil vezes pior. Na confirmação de que realmente perder quem eu mais amava não era apenas uma possibilidade mas, uma certeza. Som alto, luzes, entre sorrisos e alegrias em nossa volta, àquela noite sentia o sangue dele em minhas mãos percorrendo todo o seu corpo que já estava quase sem vida.Olho para os lados em busca de socorro mas, ninguém aparecia ou sequer nos notava naquele instante.O medo percorria meu corpo e minha mente. Uma dor imensa tomou posse do mim e eis que o pior estava prestes a acontecer. (...)Antes de te encontrarO mundo não tinha corQuero te dizer teu amor mudou a minha vidaAmo você demaisTe peço por favorPra me prometer que nunca vai ter despedidaVou contarTenho medoDe ficar um segundo sem ti----------------------------------------------
DaniDescemos da ambulância, Joana foi direto até a recepção para tratar dos assuntos referentes a documentação. Eu fui acompanhando o DG até a porta que dava entrada para o CTI e não larguei sua mão nenhum instante. Ele estava muito pálido, seus lábios arrocheados, sua roupa tomada por completo de sangue mas, sua mão ainda estava morna e era possível ver sua respiração muito fraca. Me aproximei do seu rosto e o acariciei mas, parecia que ele não estava mais ali. Que era somente o seu corpo e nada mais. Me debrucei sobre o seu peito chorando.— Meu amor resiste por favor, você precisa resistir, nós te amamos e precisamos de você. — disse entre lágrimasDoutor: — A senhorita só pode vir até aqui. — Salva ele doutor, me promete que ele não vai morrer? - disse olhando para o DGDoutor: — Faremos tudo que tiver ao nosso alcance. Agora precisamos ir. — Nesse momento levam o meu Lucas pra sala de tratamento intensivo e eu entro em desespero novamente. Eu não posso perde-lo, não posso....—
JoanaGraças à Deus que não criei nenhuma expectativa com esse cara, pois senão seria outra desastrosa decepção. E pra ser bem sincera paciência com homens é o que não tenho. Depois dessa não vou me envolver com ninguém nem tão cedo. Finjo que não o vejo e permaneci em pé junto com as meninas aguardando BN chegar com o carro. Até que o sonso do Tony se aproximou. Não vou negar o cara é um gostoso, com aquela farda então, meu Deus. Mas o que tinha de bonito tinha de mentiroso. Tony: — Boa Noite Meninas! Geovana/Dani: — Boa Noite! - disseram se entreolhando Tony: — Não quer falar comigo Joana?Joana: — Não costumo cumprimentar estranhos. — respondo sem encara-loTony: — Como assim estranhos? Desde quando passei a ser um desconhecido para você? — ele se faz de desentendidoJoana: — A partir do momento que inventou um compromisso urgentissimo para não me acompanhar a festa. Apesar que não fez falta alguma. Companhias não me faltaram. - disse virando o rosto em direção a ruaTony: — Em
DaniAcabei cochilando no colo da Ge e quando acordei já havíamos chegado no morro. Desci do carro peguei a chave que ficava sempre embaixo do capacho. Ao abrir a porta senti um vazio imenso dentro do meu peito e meus olhos marejados. Ge me abraçou pela cintura e subimos para os quartos para tomar um banho e trocar de roupa. BN subiu em seguida e ficou ajudando a Ge no quarto dela.Entrei no quarto do Danilo, fechei a porta e fui até o banheiro tomar um banho para tentar tirar toda aquela sujeira do meu corpo. Ao tirar a roupa sinto cair no chão o envelope que minha mãe havia me entregado e que nem ao menos pude ler. Coloquei em cima do armário do banheiro, terminei de tirar a roupa e entrei no box. Abri a ducha e fiquei alguns minutos deixando a água quente escorrer pelas minhas costas com a intenção de aliviar um pouco a tensão que estava sentindo. Lavei os cabelos, fiz minhas higienes e sai enrolada no roupão do DG. Fui até o armário, coloquei um shortinho e peguei uma camisa do DG
PANTERACom o DG fora de combate tudo fica mais fácil agora. Há não ser pelo bosta do BN. O fdp é osso duro de roer. Todo certinho e nunca vai querer se aliar a mim pra destruir o amigo. Se é que ele vai ter salvação dessa vez. Porque depois dos tiros que ele levou dificilmente vai sair dessa ileso. E se conseguir com certeza vai ter alguma sequela. O plano dessa vez foi bem arquitetado e dificilmente ele vai descobrir quem atirou nele. Pois, dessa vez não sujei minhas mãos. Mas teve outro que fez todo o serviço sujo por mim. E não posso negar que o fdp trabalhou bonito e mereceu a grana alta que pediu. Doeu um pouco no meu bolso mas, nada melhor do que ver meu maior rival no chinelo. Como não sou trouxa nem nada vou marcar presença no hospital. Pra todos os efeitos sou um amigo e querido pela família. Se eu não der as caras por lá podem desconfiar de alguma coisa e isso não seria nada bom para os meus planos.Já bastava o fdp do Yuri, que sismou de me enfrentar. Tá se achado o fodão
▪︎Dani▪︎Deus realmente sabe o que faz, em meio a tristeza que estou sentindo me envia uma lindeza dessas para me alegrar. Sempre quis ter um cachorrinho como animal de estimação mas, como sempre moramos em apartamento nunca pude ter. Fiquei olhando pro rostinho dele e pensando em qual seria o seu possível nome. Pois, com certeza ele tinha um dono e consequentemente teria um nome. Então eu não poderia me apegar à ele, já que muito em breve iria embora daqui.— Mas, como eu não poderia me apaixonar por uma gracinha como você? De onde você é coisinha fofa? Você com certeza fugiu de algum lugar, está muito bem cuidado para ser cachorrinho de rua. Olhei em seu pescoço mas, tinha apenas a coleira antipulgas sem nenhuma informação para localizar o dono. Coloquei ele de frente pra mim.— Vamos fazer o seguinte? Você fica por aqui alguns dias, se ninguém aparecer dizendo que perdeu um cachorrinho você fica aqui pra sempre comigo. O que você acha?Assim que eu terminei de fazer a pergunta ele
DaniSaímos do morro e dentro de poucos minutos chegamos no hospital. BN parou o carro bem em frente. Peguei as sacolas e desci. A Ge estava toda emburrada e permaneceu dentro do carro discutindo com o BN, só porque ele estava sem camisa. Pra ser bem sincera não estava com um pingo de paciência para acompanhar ou me envolver nesse tipo de discussões. Eles que são casados que se entendam. Minha vida estava de ponta a cabeça para eu ainda ter que me preocupar com as infantilidades da Ge. E ela que tratasse de entrar na linha, pois pensa que não reparei o jeitinho meloso dela pra cima do camundongo. "Puta que pariu! Ô sina da Geovana de só cair em problema e arrastar confusão por onde passa."Entrei no hospital e logo avistei Joana sentada numa poltrona na recepção. Fui até ela e lhe dei um abraço apertado.— Trouxe algumas roupas para você. Com certeza vai se sentir bem melhor depois que tirar essa fantasia.Joana: — Vamos comigo no banheiro, lá tem um espaço para tomar banho.Acompanh