Capítulo 18Carlos e Giulia continuaram conversando. Cada palavra trocada parecia aproximá-los ainda mais. Ele contava histórias sobre a fazenda e, vez ou outra, se pegava rindo ao ouvir Giulia reagir com curiosidade e entusiasmo a cada detalhe.- E então, certo dia, um dos bezerros resolveu fugir pelo pasto e só parou no meio do pomar olhando para os lados perdido. - Ele riu ao lembrar, e Giulia o acompanhou, divertida.- Aposto que foi você que teve que buscar ele de volta, não é? - ela perguntou, olhando-o com uma expressão encantada.- Claro - ele respondeu, tentando manter o tom leve. - Ninguém teria coragem de encarar a fúria de um bezerro teimoso como aquele.O riso de Giulia foi doce e cativante. O som dela rindo mexia com Carlos, e ele percebeu que não queria que aquela noite terminasse.Conforme as risadas se acalmaram, um silêncio confortável tomou conta. Carlos, impulsivamente, estendeu a mão e cobriu a de Giulia. Ela não se afastou; pelo contrário, apertou de leve seus de
Capítulo 19Giulia se entregou completamente às sensações que a dominavam. O calor do corpo de Carlos, a firmeza de suas mãos e a maneira como ele sugava seu seio faziam sua pele se arrepiar e seu coração disparar. O desejo percorreu seu corpo, indo do peito até se concentrar em seu centro mais íntimo, pulsando de excitação. Ela ofegou, surpresa com a intensidade do que sentia. Em um único toque, Carlos despertava nela um prazer que jamais havia experimentado, algo que seu marido nunca conseguiu provocar, nem mesmo no ato completo. O contraste entre o passado e o presente era avassalador, e tudo o que Giulia queria naquele momento era se perder nos braços dele.De olhos fechados, Giulia sentiu quando Carlos soltou seu seio, deixando o bico sensível ao contato com o ar frio. Seu corpo ansiava pelo próximo toque, e ela permaneceu imóvel, esperando que ele conduzisse cada passo. Embora já não fosse virgem, não sabia exatamente o que fazer, então decidiu se entregar completamente, certa
Capítulo 20Sem qualquer dúvida entre eles, ambos se entregaram por completo ao momento. Carlos percebeu que Giulia ainda estava um pouco tímida, então a beijou com carinho, aprofundando o contato para acalmá-la e intensificar a conexão entre os dois. Enquanto seus lábios se fundiam, ele se posicionou entre as pernas dela, aproximando seus corpos ainda mais. Com um movimento firme, enfiou a língua fundo na boca dela, saboreando sua doçura e sentindo o desejo crescer entre eles.Assim que sentiu Giulia relaxar, Carlos deslizou a mão pela lateral do corpo dela, em um carinho suave que fez sua pele se arrepiar. Seus dedos traçaram um caminho lento e envolvente até que ele deslizou a mão entre eles, segurando seu membro firme e guiando-o até o centro do seu desejo.Ela estava entregue, sem barreiras, sem hesitação. Quando ele avançou lentamente, preenchendo-a aos poucos, Giulia entreabriu os lábios e soltou um longo e profundo gemido de prazer, sentindo-se completamente envolvida por ele
Capítulo 21Giovanni ergueu o olhar quando a porta do escritório se abriu, um sorriso frio e cruel se formando em seus lábios. Seus capangas entraram, arrastando Giulia sem qualquer cuidado, e a jogaram no chão de madeira com brutalidade. Ela gemeu de dor ao sentir o impacto, o corpo dolorido pela viagem forçada. Ele se aproximou lentamente, as mãos fechadas em punhos ao lado do corpo. Seus olhos estavam sombrios, carregados de fúria contida. - Pensou que poderia se esconder de mim para sempre? - Sua voz era baixa, mas carregada de puro veneno. Giulia tentou se erguer, mas antes que pudesse fazer qualquer movimento, Giovanni se abaixou, segurando seu rosto com força, obrigando-a a encará-lo. - Acha que eu não sei onde você esteve? Que não sei que dormiu com aquele coroa? - Sua voz foi aumentando até se tornar um grito. - Porra, Giulia! "Che palle"!Giulia fechou os olhos instintivamente, o coração disparado de medo. - Eu vou matá-lo com minhas próprias mãos! - Giovanni rosnou, s
Capítulo 22Giulia sentiu a pele ser aquecida suavemente pela luz da manhã entrando pelas frestas da cortina. Seu corpo se espreguiçou preguiçosamente sobre os lençóis, um sorriso involuntário surgindo ao lembrar da noite anterior.O cheiro amadeirado de Carlos ainda estava impregnado no travesseiro ao lado, e por um momento, ela permaneceu ali, apreciando a sensação de segurança e aconchego.Mas logo, a realidade voltou à sua mente. Precisava se levantar.Com um suspiro, afastou o cobertor e sentiu o frescor da manhã tocar sua pele. Caminhou até o banheiro e abriu o chuveiro, deixando a água morna escorrer por seu corpo, levando embora qualquer resquício de cansaço.Com os olhos fechados, permitiu-se relaxar, mas a lembrança do pesadelo ainda assombrava sua mente. Giovanni ainda era uma sombra no seu caminho, mas ali, na fazenda de Carlos, ela se sentia protegida.Após o banho, enrolou-se em uma toalha felpuda e foi para o seu quarto, escolheu uma roupa confortável: uma blusa leve de
Capítulo 23Os dias se transformaram em semanas, e quando Giulia percebeu, um mês já havia se passado desde que começou a se relacionar com Carlos. O tempo ao lado dele era calmo, tranquilo e, acima de tudo, feliz.Carlos não apenas a acolheu em sua vida, mas também fez questão de mostrar que seus sentimentos por ela eram reais. E, como prova disso, ele lhe deu um anel de compromisso.- Para que você saiba que está segura comigo. - Ele disse ao colocar a joia em seu dedo. - E que não vou a lugar nenhum.Giulia ficou sem palavras, emocionada com o gesto. Não esperava por isso, mas gostou da sensação de pertencimento que o anel trouxe.Todas as noites, adormeciam juntos, seus corpos entrelaçados sob os lençóis, compartilhando não apenas a paixão intensa, mas também a companhia e o carinho que um tinha a oferecer para o outro. Cada toque, cada beijo, cada sussurro era uma confirmação do que estavam construindo.A rotina na fazenda se tornou parte dela. Acordava ao lado de Carlos, tomavam
Capítulo 24Giulia despertou com a cabeça latejando e o corpo pesado. Piscou algumas vezes, tentando afastar a névoa do sono, mas a confusão tomou conta de sua mente assim que percebeu o ambiente ao seu redor.A escuridão era quase total, exceto por uma pequena fresta de luz que passava por debaixo de uma porta.Por um instante, seu coração se encheu de esperança. Talvez estivesse na fazenda, talvez tudo não passasse de um sonho ruim. Instintivamente, suas mãos deslizaram pelo colchão, procurando o calor familiar de Carlos ao seu lado. Mas tudo que encontrou foi o lençol áspero e frio.O pânico se instalou em seu peito.Ela se ergueu bruscamente, ignorando a tontura que ameaçava dominá-la, e levou a mão à testa. A lembrança veio como um golpe: os homens no mercado, o sedativo sendo aplicado em seu pescoço, a visão escurecendo...- Não... não, não, não... - sussurrou, a respiração acelerada.Seu coração batia como um tambor enquanto seus olhos tentavam se ajustar à penumbra. Tateou ao
Capítulo 25Giulia sentou-se no chão, abraçando os próprios joelhos enquanto as lágrimas escorriam silenciosas por seu rosto. O peito subia e descia em soluços contidos, e seu corpo ainda tremia com a lembrança das palavras de Giovanni. Ele não havia mudado. Nunca mudaria.Sentia-se sufocada, aprisionada não só entre aquelas paredes, mas dentro do pesadelo do qual acreditava ter escapado.O tempo passou sem que ela soubesse ao certo quanto. Aos poucos, sua respiração se estabilizou e as lágrimas secaram, deixando apenas o cansaço em seu lugar.Foi então que o trinco da porta girou e a madeira rangeu levemente quando a porta se abriu.Giulia ergueu o olhar, observando uma mulher entrar no quarto sem lhe dirigir um único olhar. Ela foi até a janela, destrancando-a com um movimento rápido antes de abri-la, permitindo que uma brisa suave entrasse, renovando o ar pesado do ambiente.Sem dizer nada, a mulher se afastou, passando pela porta no mesmo instante em que outra entrou carregando um