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Não sei o que dizer, mas não preciso, porque ele continua.

— Nenhuma delas fez eu me sentir como se tivessem vergonha de mim... — uma pausa, então ele diz: — E sabe o que é mais triste nisso tudo?

Eu balanço a cabeça em negativa.

— Eu tenho certeza de que se qualquer uma delas tivesse dito o que você disse, não teria me magoado tanto quanto você fez.

Meu coração está partido, moído, em pedaços. Sinto a sinceridade e a mágoa quando olho para ele. Ele estava tão magoado com a minha atitude que considerou, por um momento, que eu não admiti o que tínhamos por vergonha.

— Aaron, sinto muito — eu digo. — Nunca vou ter vergonha de você.

— Então o quê?

— Eu tive medo — falo. — Medo da reação que sua irmã ou seus amigos teriam. Estou insegura.

Sua expressão se suaviza. Ele tira a embalagem de bolo da minha mão e a coloca em cima da sua escrivaninha. Em seguida, me puxa até a sua cama. Quando Aaron se senta no colchão, ele me leva com ele, fazendo com que eu me acomode em seu colo. Seus
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