HenryAcordei com a voz da Liz me chamando, corri para o seu quarto e dei de cara com ela apoiada na cama. Havia poça de água entre suas pernas e Bella estava fazendo carinho no seu rosto enquanto ela me chamava. Eu a levei às pressas para o hospital.A Bella ficou com a Sandra, e eu vim acompanhando a Liz, junto do Petter. Estava bem nervoso com isso. Esperamos tanto pelos gêmeos, e enfim chegou a hora de conhecê-los. Chegou a hora de colocá-los no mundo. A nossa família estava mais ansiosa do que nunca os conhecer, e eu mais ainda. A Liz estava morrendo de dor, mas tinha certeza de que estava tão ansiosa quanto a gente, ou até mais, para ver o rostinho dos nossos filhotes.Os dias em que passei fora, fiquei pensando neles. Na minha mulher, na minha pipoquinha e nos meus gêmeos. Tive medo da bolsa da Liz estourar e eu não poder vivenciar esse momento ao seu lado. Mas pelo visto, o universo conspirou a meu favor, pois os gêmeos decidiram vir depois que voltei de viagem. Isso só mostra
HenryPor incrível que pareça a Liz conseguiu dormir por algumas horas. Fiquei cuidando dos pequenos, a princípio eles eram bem tranquilos, assim como a Bella.— Hora do banho dos bebês — a enfermeira declarou assim que entrou no quarto.Entregamos nossos gêmeos para duas enfermeiras e elas saíram da sala com eles. A cara da Liz transbordou de felicidade, mas eu sabia o quanto ela estava suportando a dor. Não podia negar que ela era uma guerreira. A minha guerreira. A minha Liz. Ela pediu para que eu fosse acompanhar o banho dos gêmeos.Fui todo babão acompanhar meus gêmeos tomarem o primeiro banho deles, e até ajudo em algumas coisas, como enxugá-los com bastante cuidado e colocar as roupinhas.***LizFicamos três dias no hospital.E por incrível que pareça, consegui amamentá-los sem nenhum problema, o que foi muito satisfatório para mim.Henry estava melhor do que nunca. a cada segundo ele me pedia desculpa. Já havia aceitado, mas iria torturá-lo. Sabia que assim como eu, Henry ado
LizE o beijo, nosso beijo era cheio de amor, carinho e desejo, e como sempre, me sentia como se fosse a primeira vez. Como se ele estivesse me tomando em seus braços como no primeiro momento.Henry desceu suas mãos pelo meu corpo, acariciando cada centímetro, meu corpo respondeu ao seu toque, o que me deixou cheia de tesão. Sua língua brincou com a minha, levei uma das minhas mãos até o seu abdômen, vou deslizando devagar, com suavidade arranhando sua barriga com as unhas.Ele riu sem parar o nosso beijo, ele pausou o nosso beijo e tirou uma mecha do meu cabelo, o colocando atrás da minha orelha. Ele me encarou e mais uma vez sorriu, podia sentir o seu amor apenas com o seu olhar, engraçado, não é?! Henry segurou meu rosto em suas mãos, e acariciou meus lábios com o seu polegar.Uma das minhas mãos desceu até o seu pau, Henry gemeu apenas com o meu toque.— Liz… — Ouvir meu nome sair da sua boca, ainda mais com aquela voz sexy e rouca, já me deixou toda molhada.Me ajoelhei aproximan
LizDecidimos fazer uma viagem para Itália, não podia negar que estou com saudades da cidade, a última vez que estive lá foi no batizado do Dante, já tinha quase três anos.Hendrick, Paola e Jenny também riiam, ele se recusou a deixá-las.E até agora o Rodolfo ainda não apareceu, nem um telefonema, carta ou mensagem.Estava ficando preocupada com isso, Henry não falou nada, mas sabia que também estava preocupado.— Empolgada com a viagem? — perguntei para Paola enquanto fechei a última mala dos gêmeos.Estávamos no quarto do Stefano, e ela estava me ajudando.— Nunca estive lá, deve ser linda, né?— Você não imagina o quanto. — Sorri. — Quer me fala alguma coisa?— Martin me mandou uma mensagem. — Seu olhar estava perdido. — Ele quer conversar, mas tem o Hendrick, sabe?— Você ama o Martin, mas não quer magoar o Hendrick, é isso?— Sim, você sabe que me apaixonei por ele desde a primeira vez que o vi. — Sentou-se na poltrona e encarou as próprias mãos. — Parece que tem uma guerra dent
LizSenti as mãos fortes do Henry me segurando.— Sinto muito. — Por fim, ele me abraçou.Perder o Martin foi algo inesperado, aliás, perder alguém de quem gostamos era algo surreal. Henry tentava entender o que eu estava passando, Martin esteve ao meu lado em um dos momentos mais difíceis da minha vida, ele foi a minha base quando estava grávida, quase tivemos uma amizade colorida, o amor que sentia por ele é totalmente diferente do amor que sentiapelo Henry.Saí do seu abraço e caminhei até a Paola, ela estava arrasada, sabia que ainda o amava.Sabe aqueles amores clichês? Paola se apaixonou na primeira vez que o viu. Eles não ficaram muito tempo juntos, mas sabia que ele foi muito amado por ela.— Por que ele Liz? — ela falou entre os soluços, apenas a abracei. Conseguia sentir a sua dor, sabia que nos últimos meses aconteceram coisas horríveis entre Martin e a nossa família, mas mesmo assim, eu ainda o amava. — Me fala que tudo isso é mentira, que ele vai se levantar a qualquer mo
LizBella levou alguns pontos, não culpei nenhum dos dois, pois estavam brincando de “guerrinha”. Culpei eu e o Hendrick, que não estávamos prestando atenção.Paola não foi embora, e acabou aceitando o convite para morar com o Hendrick. Esperava que os dois dessem certo, eles mereciam um momento de paz.Henry tem viajado para Itália algumas vezes, ficava com um pouco de receio, pois tinha medo de que estivesse acontecendo algo que ele não queria me contar. Já pressionei o Petter, mas foi em vão.Hendrick ficou apenas na sede da máfia, Samantha ligava todos os dias para conversar com Dante, ela sempre perguntava se ele queria ir morar com ela outra vez, mas ele se recusava.— Você vai contar para o menino? — Sandra perguntou, pois com medo da reação do Henry, o Rodolfo apareceu em uma das viagens que ele fez. Eu não sabia quantos dias Henry ia ficar na Itália, já teve vezes dele ir e voltar de madrugada. Nesse momento, estávamos no jardim e ele estava brincando com os seus netos. Não c
Liz— Henry. — O chamei com um tom de voz manhoso.— O quê, Liz? — Sua voz era rouca e sexy, podia sentir seu pau pulsando em minhas costas.— Vai me fazer implorar? — Minha voz saiu em um fio.— Sempre. — Ele riu e mordeu o lóbulo da minha orelha.— Eu quero você, dentro de mim, agora! — Dou uma ênfase na última palavra.— Seu pedido é uma ordem. — Então ele me penetrou com desejo, força e vigor. Gememos juntos quando sentimos o atrito da nossa pele.— Mais forte... — pedi entre um gemido e outro. É claro que ele fez.Ser preenchida por ele me levava a loucura, não importava quanto tempo passe, mas para mim, sempre será como a nossa primeira vez.Dessa vez, senti meu corpo pulsar, sabia que oa gozar, a adrenalina tomou conta de mim. A única coisa que se ouvia no quarto eram os nossos gemidos e o barulho dos nossos corpos se chocando. Henry não deixou que isso acontecesse, ele saiu de dentro de mim e tirou o plug.— Posso? — pediu.Não disse nenhuma palavra, apenas concordei com a cab
LizAs crianças estavam crescendo, Bella com 12 anos e Jenny com quase 11 anos já falavam 4 idiomas e faziam balé. Tefo e Dante adoravam jogar bola. Já a minha Donna, ela adorava escrever, com apenas 10 anos já escrevia um poema mais lindo que o outro, e ela também acompanhava a Bella no balé, e ela morria de ciúmes da amizade da Bella com a JennyNão ia negar que era uma mãe babona e muito orgulhosa.— Não vai chorar, Liz? — Henry perguntou. Estávamos em uma das apresentações de balé da Donna, e ela estava irradiante.Henry tirou um lenço do bolso do seu paletó e me entregou, aceitei.Olhei para o lado e o Petter fez a mesma coisa com a Sandra, que já borrou toda a sua maquiagem.Ela me olhou e sorriu, com orgulho da nossa menina.Dessa vez, a escola optou por fazer em um auditório, pois elas se saíram muito bem na última apresentação, e para variar eu estava toda derretida por ver que a minha pequena já uma mocinha.— Não, eu acho que não. — Ele riu e me abraçou.— Já falei que você