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Agnes

Espreguiço-me em cima do colchão macio, abrindo os meus olhos em seguida. O sol já está alto lá fora e eu juro que não vi o dia se aproximar. Olho as horas no antigo relógio digital na parede de frente para a cama e sorrio. São oito e meia da manhã. Lá fora ainda é possível ouvir os pássaros cantando, os gritinhos da minha filha e de Adonis, que não está mais na cama. Forço-me a levantar e pego um roupão largado em um pequeno sofá, o visto e vou direto para uma janela. Daqui consigo ver a minha pequenina correndo atrás de alguns animais pequenos. Sorrio ainda mais. Ela realmente gostou disso aqui. Penso. Afasto-me da janela e vou para o banheiro tomar uma ducha rápida. Depois faço a minha higiene pessoal e quando volto para o quarto, solto um grito agudo, levando a mão ao peito imediatamente.

— Você quer me matar, mulher de Deus? — resmungo exasperada. Flávia me abre um sorriso largo.

— Já está falando igual uma camponesa. Isso aqui está ficando a sua cara — diz rodopiando
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