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Adonis

Sinto o incomodo da fita adesiva repuxando a minha pele. O maldito e minúsculo microfone está colado em mim como se fosse a minha própria pele. Dentro da cela apertada, ando de um lado para o outro com a mão coçando de vontade de pegar o infeliz do Petrus. O filho da puta armou para mim. Ainda não consigo acreditar nisso. O horário de visitas está prestes a começar e de verdade, não me sinto nervoso, nem hesitante ou algo assim. Estou puto mesmo. Puto da vida. Petrus mais do que ninguém sabia dos meus sonhos, sabia do quanto suei para juntar aquele dinheiro e ele era o único que sabia a minha senha no computador. Provavelmente aquela vadia o acessou e entrou na minha conta com a ajuda do filho da puta do Sniph. Inacreditável! Simplesmente inacreditável. Os sons dos sapatos cavalgando pelo piso do corredor da carceragem me avisam que alguém está vindo. Levo as mãos aos bolsos de trás da calça e respiro fundo tentando manter a calma. Apesar de tudo, eu preciso da sua confissã
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