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Flávia

— Bom dia! — Agnes disse plena e maravilhosa, vestida em um roupão de seda branco. — Nossa, você está horrível! — falou com um leve ar de riso no canto da boca. De onde estou lhe apontei o meu dedo em riste.

— Não me provoque Agnes Ferraço. Eu tive uma noite de cão na privada do meu quarto de hotel e não vou engolir as suas insinuações. — Ela riu e eu revirei os olhos pra ela. Nojenta! Peguei o meu celular que estava largado na minha frente, sobre o tampo de vidro da mesa e comecei a mexer na minha agenda. Mesmo olhando fixamente para o aparelho, podia vê-la se servir de uma xícara de café e pôr dois torrões de açúcar dentro dele. Ela mexeu lentamente a colherinha dentro da xícara e eu senti que os seus olhos estavam em cima de mim. Então ela levou a xícara a sua boca, tomou um pequeno gole e em seguida saboreou o café francês.

— Vai ligar para o Oliver? — perguntou quando o meu dedo indicador seguiu apontando para o seu número em minha agenda.

— Não. — respondi passando três n
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