KellEu estou vendo, mas eu não estou acreditando no que vejo. Pode um carinha ser tão lindo e tão gostoso como o Lipe e ainda ser atencioso e carinhoso e, ao mesmo tempo, tão infantil? Estou rindo por dentro, enquanto assisto à Carolina e a Natália se divertindo com o meu namorado como nunca se divertiram na vida. Como elas mesmas disseram; a melhor babá do mundo!Estou na cozinha da minha casa, preparando alguns bolinhos de chocolate a moda da casa, enquanto a minha irmã e a minha prima estão maquiando o meu namorado e fazendo um tipo de penteado ridículo em seus cabelos e o detalhe, o meu namorado parece estar amando a brincadeira dessas duas. Ligo a batedeira e me abaixo para pegar algumas forminhas em baixo do balcão e quando ergo o meu corpo, encontro o Lipe do outro lado, parecendo uma mocreia desengonçada. Pressiono os lábios, segurando uma boa risada.— Ele não ficou lindo, Kell? — Naty perguntou com os olhos brilhantes, esperando algum elogio da minha parte. Para piorar a mi
KellA escolha do filme foi algo além de inusitado, foi surpreendente. Saímos um pouco do tema das princesas da Disney e assistimos uma maravilhosa aventura de robôs. A Carol e a Naty amaram a escolha ao ponto de não sentir sono em nenhum momento.— Podemos assistir só mais um? — Nathalia pediu quase como uma súplica.— Você sabe as regras, Naty — falei com um tom sério e ela fez uma carinha de choro.— Ok, nós até vamos para a cama, mas o Lipe vai nos contar uma história. — Carol praticamente exigiu. Olhei para o meu namorado, com um sorriso bobo, que eu não consegui evitar e ele deu de ombros.— Tudo bem — Concordei, até porque eu tinha uma pequena bagunça para organizar. — Mas vê lá, hein? Vê se não abusa muito. É só uma história e depois dormir. — disse com um leve tom autoritário e os observei sumirem, depois que alcançaram o topo da escadaria. Suspirei olhando a nossa pequena bagunça de pratos e copos na mesinha de centro e comecei a tirá-los, levando tudo de volta para a cozin
Kell— Tudo bem — respondi baixinho, feliz por ele pensar em mim com tamanho cuidado. Ele sorriu, parecia aliviado com a minha resposta.— Se importa se assistirmos à mais um filme? — Sugeriu e eu dei ombros. — E eu adoraria outro bolinho daqueles — pediu, fazendo o meu sorriso se ampliar.— Eu adoraria — falei referente ao filme e quando pensei em levantar-me e ir até à cozinha, ele segurou a minha mão me impedindo de sair do lugar.— Isso não quer dizer que não podemos nos beijar, ou trocar algumas carícias — sussurrou com a voz rouca e eu suspirei baixinho, o beijando em seguida.— Não, não quer — concordei em sua boca e depois me afastei e fui para cozinha como se pisasse nas nuvens.**** Dias depois…Escuto os sons das risadas das meninas animadas em minha cama, quando a Marina abre a sua bolsa e derrama alguns objetos em cima do colchão. Olho para todos eles completamente extasiada. Pego um objeto pequeno e cilíndrico com algum tipo de controle e o olho tentando entender aquilo
Flávia Deus do céu, havia me esquecido de como é bom fazer as pazes com o Oliver! O homem tem uma pegada que, Deus me livre! Não, não me livre não, pelo amor de Alá! O fato é que desde que desci daquele avião e vi o meu deus-grego-do-olimpo com cara de quem comeu e não gostou, segurando um imenso buquê de lírios-brancos, eu me derreti todinha. Esqueci completamente o motivo real da nossa briga. Esqueci toda a raiva e quase me esqueci da sementinha também, se não fosse os enjoos seguidos de uma sessão de vômitos após três horas de “ais” e “uis” na cama com meu marido. Preciso me lembrar de brigar mais com ele, porém, não pensem que eu me esqueci de fazê-lo pagar por me engravidar outra vez. Definitivamente não vou engravidar sozinha, mas não vou mesmo.— O que você está assistindo? — Ele pergunta assim que sai do banheiro cheirando a loção pós barba e se acomoda ao meu lado, debaixo dos lençóis. Preciso mencionar a pele deliciosamente fresca e perfumada? Ou o corpo delicioso e comestí
Flávia— Agnes, me ajuda por favor! — pedi entrando bruscamente na sala da minha amiga e sem pedir licença. Puxei uma cadeira e me sentei bem na sua frente. Ela me lançou um olhar estranho… estranho demais para o meu gosto.— Salvar você de quê? — perguntou. Comecei a mexer nas minhas mãos de modo frenético.— Não sei… de mim mesma, da minha cama, do gostoso do Oliver. — Comecei a enumerar, apontando cada dedo meu.— Faz dias que eu não te vejo por aqui. Você está bem? — inquire e olha rapidamente a tela do seu computador.— Não, eu não estou bem! — respondo quase que em desespero. Ela tirou os olhos do computador e me encarou especulativa.— Náuseas? — indagou. Puxei a respiração.— Também. — Agnes me olhou diminuto e com as sobrancelhas unidas.— Já sei, não consegue dormir bem a noite. A gravidez está te incomodando. — Jogou mais uma sugestão e eu rolei os olhos para a minha amiga.— Também.— Mas não é muito cedo para incomodar? — questionou e eu bufei de modo audível.— Não estou
Oliver— Hummm, que gostosa! Que macia! Que delícia! — digo sentindo a maciez da cama me recebendo por inteiro. Meus olhos se fecharam rápido e me agradeceram por isso. Dormir… Eu preciso dormir. Meu Deus, confesso que fiquei radiante com a nova gravidez da Flávia, juro! Contudo, os hormônios da mulher e toda aquela ideia de desejos vão me matar antes do nascimento do nosso filho! Começo a sentir a deliciosa sensação do sono me levando para bem longe e o meu corpo inteiro relaxando de uma forma contagiante. Solto um gemido apreciativo e depois um suspiro prazeroso. Obrigado mamãe! Resmunguei baixinho.— Oliver? — Uma voz estrondosa começou a me chamar ao longe. Eu relevo, jogando o som lá para trás da minha mente e me viro satisfeito, tentando reconectar o meu sono de beleza outra vez. — Acorda, Oliver! — A voz gritou.— Agora não mamãe, só mais um pouquinho, por favor! — pedi com um tom arrastado e preguiçoso na voz, quase ressonando mesmo e segurei a sua mão, a beijando sem seque
Simone Se você leu o livro Cinquenta Tons de Cinza, faz uma ideia do que é ter Petrus Borbolini na cama. O seu jeito autoritário, o olhar intimidante, as mãos pesadas e determinadas pegando em todas as partes do meu corpo. Meu Deus, eu nunca me imaginei em uma situação como essa. E saber que quando eu li o livro, me irritei pra cacete com a tal da Ana Steel por deixar aquele gostoso Christian Grey ter tanto domínio sobre ela. Oh, meu Deus, estou pagando com a minha língua literária e confesso que estou rindo por dentro, porque essa porra toda é uma delícia! É um tal de senta aqui, pega ali, agacha, levanta e quando ele me amarra e faz aquelas proezas dos infernos? Se tem algo mais quente do que o fogo, é esse mesmo que está me rasgando por dentro. Não é exatamente um BDSM. Não, não é. Mas isso tudo é tão provocante, envolvente, atraente quanto. O Petrus é mandão, sem ser machista. É pervertido, sem ser ordinário. É perverso, sem praticar qualquer tipo de violência e cada gesto domin
SimoneNão é tão difícil acordar sorrindo ultimamente. Por incrível que pareça, Petrus tem o seu lado príncipe encantado. Ele adquiriu o hábito de me acordar com beijos, com uma bandeja de café da manhã na cama e também com uma rosa, desde que estamos juntos. Confesso que estou com medo de toda essa felicidade. Nunca foi tão fácil dormir e acordar sorrindo, ou ser beijada com tanta paixão por um homem perfumado em sua cama tão cedo assim. Tipo, eu já tentei, confesso. Tinha certeza de que isso jamais aconteceria de verdade entre nós, apesar da minha insistência em não desistir desse homem e acredite, não consegui ter com outros namorados o que eu tenho com ele hoje. É como se fôssemos feitos um para o outro. Como se as peças se encaixassem com uma perfeição singular.— Bom dia, preguiçosa! — Ele diz. Até essa voz rouca e grossa ao mesmo tempo é incrível e de alguma forma mexe comigo. Sorrio lânguida e maravilhada.— Bom dia! — digo abrindo os meus olhos e me virando para encontrá-lo e