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Petrus

Quando abri os meus olhos percebi o quarto todo escuro. Porra, escureceu! Não era para isso ter acontecido. Era para Simone dormir e eu poder sair sem ter que lhe dar mais explicações. O celular começou a vibrar em cima do criado mudo e eu o peguei antes que ela acordasse.

— Fala — disse o mais baixo possível, pois não queria que ela me escutasse.

— A mina tá pirando aqui, véi! Eu não sei mais o que fazer. — Félix disse agoniado.

— Deve ser devido às drogas que ela não está consumindo. Ela está amarrada? — sussurrei olhando na direção da cama, me certificando de que Simone ainda dormia.

— Está, mas parece que vai espumar feito cachorro doente a qualquer momento. — Cospe as palavras irritado. Respiro fundo.

— Relaxa, Félix! Isso faz parte do processo. Me avisa quando ela estiver sóbria — peço.

— Ela falou o tempo todo em um tal de Adam e não para de falar no Sniph. A garota não está falando coisa com coisa, cara — interpele. Bufo baixinho e olho para cama outra vez.

— Ok, estou
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