HUGO CASTROFiquei me perguntando como minha noite terminou nesse drama. Quando Guilherme me ligou informando que talvez não poderia comparecer ao evento que nossa empresa estava promovendo, ainda mantive esperanças de que ele conseguisse resolver seu problema pessoal e fosse.No entanto, faltando apenas meia hora para o início do evento, ele ligou informando ser impossível comparecer. Tive que cancelar meu compromisso com Lucca e com Alice bem em cima da hora, sem tempo para dar maiores explicações.O pior disso tudo foi que Guilherme me informou que sua prima me acompanharia. Por um momento, me perguntei se foi Dafne que havia armado isso tudo, mas não queria acreditar que ela jogaria com nossos investimentos.A família da Dafne, em sua maioria, era formada por engenheiros e arquitetos. No início da nossa empresa, meu pai ofereceu a eles algumas ações em troca de seus serviços. Foi assim que eu e a Dafne nos conhecemos.Essa parceria foi o que levou ambas as famílias a possuírem a f
ALICE FONSECANosso beijo tornou-se cada vez mais intenso, e a ausência de qualquer peça por baixo daquela blusa facilitava ainda mais as coisas. Dizem que o sexo de reconciliação era a melhor parte após uma briga, e agora eu descobriria o porquê.Hugo fez com que eu montasse nele. Naquela cadeira, nossa posição não era muito confortável, mas nenhum de nós queria interromper aquele beijo. Nossos corpos estavam necessitados, e isso se refletia em nosso beijo.Sua mão deslizou por baixo da minha blusa, apalpando minha bunda, enquanto sua boca deixava a minha para sugar e lamber meu pescoço. Sem esperar por mais, eu mesma retirei aquela blusa que limitava seus movimentos pelo meu corpo.Hugo interrompeu o beijo em meu pescoço para me admirar. Seus olhos percorreram cada centímetro do meu corpo, e eu senti meu corpo se incendiar.Ele retirou a mão da minha bunda e a deslizou suavemente pelo bico intumescido do meu seio, mantendo os olhos fixos em mim. Incapaz de desviar meu olhar do dele,
Depois do nosso momento no hotel, liguei para Samantha para avisar que estava bem, e liguei para Rafael agradecendo pelo cuidado que ele teve comigo na noite anterior. Hugo me levou para casa para que eu pudesse trocar minhas roupas e se ofereceu para buscar Melissa comigo na casa de meus pais. Quando chegamos até lá, Hugo estacionou o carro e fez menção de me esperar ali, só que eu tinha outros planos para ele. — Você não vai descer para conhecer seus sogros? — Perguntei.Hugo olhou para mim e estava visivelmente apreensivo com a perspectiva de conhecer meus pais. Era intrigante ver um homem de negócios tão seguro de repente ficar nervoso ao se deparar com a ideia de conhecer os pais da mulher com quem ele estava comprometido.— Amor, tem certeza de que esse é o melhor momento? Seu pai não vai me receber com uma arma na mão, certo?— Hugo, não entendo esse seu raciocínio. Estamos no século XXI. Por que acha que ele estaria com uma arma na mão? Devo confessar que ele tem uma, sim. —
Em seguida, voltou a me beijar. O conduzir até meu quarto. Mais uma vez nos rendemos ao nosso prazer. Hugo era muito carinhoso, o sonho de qualquer mulher que desejava ser venerada. Após nosso momento de prazer, ficamos abraçados um ao outro, não desejando que aquele momento acabasse.Tinha ciência de que naquela noite ele não poderia ficar, e eu prometi a mim mesma, deixar ele ir com as melhores lembranças de nós dois. Eu o acompanhei até a porta e, antes de partir, ele me deu mais um beijo demorado e prometeu voltar o mais breve possível.— Estaremos te esperando. Boa viagem!Ele entrou no carro e partiu. Eu fiquei olhando até o carro sumir de minha rua. E quando cheguei ao meu quarto, me senti triste e sozinha por ele não estar ali comigo. Foi difícil dormir sem os carinhos, que eu já estava tão mal-acostumada.Os dias passavam rápido. Já fazia duas semanas desde a partida do Hugo. Estava sentindo muito a falta dele, principalmente durante os retornos da academia, de onde sempre vo
Após quase um mês, Hugo me avisou que estaria voltando. Caramba, eu estava explodindo de felicidade e resolvi buscá-lo no aeroporto. Mel insistiu para ir comigo, então Samantha sugeriu que fossemos todas. Enquanto aguardávamos, Mel estava em polvorosa com os aviões. Era a primeira vez dela em um aeroporto, ela nunca havia visto um avião tão de perto.Por fim, anunciaram a chegada do voo de Hugo. Mel não se cabia de tanta ansiedade. Eu e Samantha ficamos rindo. Me dirigir para o portão que haviam anunciado e ficamos aguardando.Quando Mel viu Hugo se aproximando, se soltou de minha mão e correu em direção a ele, passando inclusive pela faixa de contenção no saguão. Hugo soltou todas as malas e a segurou nos braços, lhe dando um forte abraço e muitos beijos, o que não só me emocionou, como também a algumas pessoas que estavam no local.Quando ele conseguiu chegar ao saguão, foi minha vez de abraçá-lo e beijá-lo. Ficamos ali abraçados por um bom tempo, até Mel dizer que também queria ser
HUGO CASTROCaralho! O prazer que senti com Alice foi indescritível. Estava com saudades dessa mulher, louco por um momento apenas nosso. Nunca me senti assim por ninguém, e esse sentimento me assustava um pouco.Saí de dentro dela e ela se levantou ainda com as pernas um pouco bambas. Precisávamos de um banho, estávamos completamente suados. No banheiro, a tive mais uma vez, e meu corpo parecia insaciável por ela.Alice era perfeita para mim, tudo que eu desejava em uma mulher. Era inteligente, carinhosa, linda e na cama disposta a tudo comigo. Quando disse para minha mãe que viria direto do aeroporto para a casa de Alice, ela causou um verdadeiro drama, dizendo estar jogando minha vida no lixo ao trocar uma vida de luxo por uma vida simples, onde Judas perdeu as botas.Eu sinceramente não conseguia entender como minha mãe conseguia ser tão insensível a ponto de não perceber que, mesmo com a simplicidade, eu estava muito feliz. Alice era extraordinária. Não me arrependia de forma alg
ALICE CASTRODepois que o Hugo saiu, fiquei muito impaciente em casa. Não consegui dormir e terminei corrigindo alguns trabalhos escolares, rezando para que tudo desse certo com o Luan.Quando recebi sua ligação informando que o Luan já havia saído do bloco cirúrgico e estava bem, me senti aliviada. Como um pai compra um skate para o filho e se esquece dos acessórios de segurança?Era madrugada quando ouvi a campainha tocar. Corri e, do jeito que estava, atendi a porta. Me deparei com o Hugo, e ele me olhou surpreso pela forma como estava vestida.— Você atende suas visitas assim? — Ele perguntou, olhando-me dos pés à cabeça.— Claro que não, seu bobo. Nunca abriria minha porta a essa hora para início de conversa. Mas estava lhe aguardando, e quando você tocou a campainha, corri para não deixar você esperando.— Com essa roupa, você me deu muitas ideias. — Ele disse, descaradamente, me abraçando.— Não começa, Hugo. Estou exausta. Como estão a Safira e o Luan? — Perguntei, indo para m
HUGO CASTROAcordei cedo e me deparei com uma cena encantadora. Alice estava dormindo ao meu lado, com seus cabelos espalhados ao seu redor e sua boca um pouco entreaberta de forma bem sensual. Era fascinante observá-la dormir. Seu corpo era muito sexy, tudo perfeito em cada lugar, nada desproporcional. Após um minuto ali apenas admirando aquela imagem, resolvi ir tomar um banho, de preferência frio, pois meu amiguinho começou a despertar também com aquela cena.Realmente senti muito a falta dela enquanto estive longe. Ontem, pelo menos, pudemos matar um pouco dessa saudade. Ficar imaginando Alice gemendo me causava uma excitação intensa, essa era a melhor música para mim em todo o mundo.Quando saí do banheiro, a encontrei despertando, e agora duvidava do que era mais encantador, observá-la dormindo ou despertando. Quando ela esticou os braços e inclinou-se um pouco, projetando seus seios para frente, várias imagens dela passaram pela minha mente.Acredito que estava enlouquecendo c