CAPÍTULO 17

Joshua

Pairou um silêncio que ele quebrou, enquanto diminuía o ritmo do aparelho para uma caminhada.

— E você, meu amigo, como anda seu coração? Ainda vazio de paixões?

Na hora a imagem de Paris veio a minha mente. E me ouvi dizendo:

— Sabe a minha secretária atual...

— O canhão? A coisa mais feia que trabalha aqui? — me interrompeu, antes que eu confessasse que a beijei.

Não gostei da forma como ele falou dela, menos ainda da careta.

— O nome dela é Paris. E ela não é isso que disse. — Nem repetiria a palavra.

— Ela é horrível, e você não pode negar.

— Toda mulher é bela, Theo. Paris só precisa despertar suas melhores características.

— As verrugas?

— Um dermatologista deixaria a pele dela exatamente como deveria ser — retruco. — E ela já mencionou que consultou uma. Vai tirar.

— Aquele aparelho horroroso, aqueles óculos.

— Pelo que vejo, pode ser retirado o aparelho. Seus dentes parecem perfeitos. Talvez o dentista só esteja enrolando para receber mensalidades. Coisas assim acontece
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