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O CEO Viúvo e A Prostituta Virgem
O CEO Viúvo e A Prostituta Virgem
Por: Amanda Luna DeCarvalho
Capítulo 01 - Um Destino Imprevisível - Parte 01

Amabel ouviu seu irmão Jason pedir para que acompanhasse-o até o Shopping Plaza Sul e propôs algo de seu interesse, porque além de pretender fazer algumas compras para si mesmo, mencionou que como seria dançarina e precisava de dinheiro, levaria-a para dois locais. Primeiro, para uma discoteca que aceitava dançarinas de pole dance e que tinha pessoas de boa índole que frequentavam lá. Segundo, para uma escola que estava recrutando homens e mulheres para se apresentarem por todo Brasil. Amabel gostou da ideia e aceitou seu convite, sem imaginar o que estava por detrás daquilo. Jason disse que ao estarem no Shopping Plaza Sul, ambos poderiam dar algumas voltas depois que voltassem para casa. Além disso, aproveitariam para almoçarem ou lancharem no meio de tudo. O que Amabel não sabia, seria que seus parentes tinham combinado de ganhar dinheiro com sua pessoa e de um modo terrível, sem desconfiar daquilo que pretendiam contra si mesma.

— Vamos passar na discoteca primeiro, ok? Eu preciso me encontrar com um amigo mesmo e conversarmos durante alguns instantes! — Jason explicou. — Você vai adorar trabalhar na discoteca Revolution!

— Mas é claro! — Amabel concordou de prontidão. — Tomara que eu consiga algum trabalho, pois estou precisando muito! Não há problema algum!

No meio do caminho, Amabel permaneceu ouvindo música com o fone de ouvido no celular e até chegou a cochilar um pouco. Não demorou muito, bateram de frente a discoteca e orou para que conseguisse serviço. Amabel era dançarina de vários gêneros musicais e pole dance seria uma de suas especializações. Mesmo com o preconceito, Amabel se impunha e deixava claro que seria uma moça de família, que gostava apenas de dançar. Antes de adentrarem no recinto, Amabel colocou sua máscara. Logo vieram a ser conduzidos para um escritório bem arejado e bastante espaçoso, com móveis e quadros no estilo clássico. Jason cumprimentou um homem com algumas tatuagens nos braços e que se identificou como Raul Oliveira, dono daquele local.

— Essa é a moça da qual comentou? — Raul olhou Amabel com interesse e deboche. — Tem certeza de que é mesmo totalmente virgem?

— Mas do que vocês estão falando? —Amabel arqueou uma das sobrancelhas com surpresa. — Poderia me explicar o que é tudo isso, Jason?

— Você agora é minha propriedade e ganharemos muito dinheiro contigo, moça bonita! — Raul respondeu, sem esconder nada. — Soube que é virgem e isso é um diferencial para meu negócio!

— Seu negócio? Que tipo de brincadeira mais torpe é essa? — os olhos castanhos de Amabel cresceram ainda mais, ao notar o que estavam querendo. — Jason, esse local é um bordel, por acaso?

— Você é muito esperta, menina! — Raul queria rir de sarcasmo. — Essa boate se chama Revolution e temos diversos negócios aqui, incluindo prostituição! Eu já dei um adiantamento para sua família por você e com todo dinheiro que ganharmos da venda de sua virgindade, vamos dividir os lucros!

— Sinto muito por isso, mas você está causando problemas! Se não tivesse tentado colocar dificuldades nos empreendimentos da empresa com essa sua ética e moral fajutas, tudo estaria bem! Mas você só provoca nosso pai Cameron e cansamos disso! Desculpe, só que você precisa aprender a não se meter no que nunca seria de sua conta! — Jason deixou claro, sem o mínimo de empatia, quase gritando e cuspindo seu ódio. — Você será uma fonte de renda a partir de agora, ainda que não precisemos! Está tudo arrumado! Melhor não reagir ou será pior! Vamos ver se fica no seu lugar agora, sua imbecil!

— Isso não acontecerá nunca! — Amabel correu e tentou sair pela porta, mas assim que abriu, veio a ser contida por dois homens que estavam do lado de fora. — Me tirem daqui! Socorro! Alguém me salva!

Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, um pano embebido com clorofórmio foi colocado em suas narinas e poucos segundos depois, desmaiou e não conseguiu ver mais nada. Mais tarde, Amabel abriu os olhos pesados de sono e percebeu estar num quarto totalmente trancado. Com alguma dificuldade, se levantou e olhou ao redor. Tinha um pouco de iluminação no lugar e sentiu umas pontadas na cabeça. Ainda cambaleando, saiu se apoiando nas paredes e notou que a janela estava aberta. Ao se aproximar, tudo ali seria gradeado, para sua frustração. Voltou e tateou a porta, vendo que estava fechada também.

Sabia que estava sem escapatória e que sua própria família havia vendido-a para o tráfico sexual. Seu pai Cameron não tinha escrúpulos, muito menos seu irmão Jason. A Família Alcantara estava bem financeiramente e tudo que queriam, seria encontrar alguma solução para calá-la, porque estava atrapalhando os negócios com suas investidas na empresa. Só que nunca imaginou que seria vítima de seus parentes dessa maneira e para conseguirem alguns trocados também, ainda que nunca precisassem.

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