Capítulo 118

A manhã estava fria e nublada quando saímos de casa para o hospital. A ansiedade borbulhava em meu estômago, mas forcei um sorriso para Clara, que segurava minha mão enquanto caminhávamos em direção ao carro. Vitor estava ao nosso lado, sério e calado, o que só aumentava a tensão no ar.

A viagem até o hospital foi silenciosa. Clara, normalmente tão falante, estava estranhamente quieta, apenas olhando pela janela. Vitor manteve os olhos na estrada, as mãos firmemente no volante. Eu tentei não deixar transparecer meu nervosismo, mas o enjoo matinal, que vinha me acompanhando nas últimas semanas, não ajudava.

Chegamos ao hospital e fomos encaminhados para a área de exames. Clara segurou minha mão com força, seus olhos grandes e assustados.

— Eu não gosto de hospital... — choramingou. — Por que tenho que vir sem

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