FELIPESaímos do piano bar do restaurante e fomos em direção a minha cobertura...Quer dizer, em direção a nossa cobertura.Chegando lá eu fui na adega, peguei um vinho e fomos para varanda.Eu abri o vinho, enchi duas taças e entreguei uma para a Luiza, segurei a outra, e nós brindamos.Tim-Tim— A nós — disse sorrindo e deixando claro o quanto eu estava feliz.— A nós — ela falou com o sorriso mais lindo do mundo.Sentei na espreguiçadeira, e a puxei para que ela se sentassem no meio das minhas pernas, de costas para mim, com a cabeça encostado em meu peito.— Luiza, posso te perguntar uma coisa? — Claro.— Uma vez você falou do seu pai, como que sentisse desprezo por ele. O que aconteceu?Eu percebi que no mesmo instante que perguntei, a respiração dela começou a ficar mais ofegante, e ela derrubou no chão a taça de vinho que estava apoiada na lateral da espreguiçadeira, fazendo com que a taça se quebrasse.— Me desculpa, por favor me desculpa — disse nitidamente nervosa. — Eu vou
LUIZAQuase um mês se passou desde que eu e o Felipe ficamos juntos, e de lá para cá aconteceram algumas coisas.Na cafeteria por exemplo, as coisas ficaram insustentáveis. O Sr. William meu chefe, depois da primeira semana de trabalho, começou a me assediar. No começo foi algo mais velado. Ele falava que eu era muito bonita, que eu poderia ter o homem que eu quisesse, esse tipo de coisa. Depois de um tempo, peguei algumas vezes ele olhando em direção aos meus seios, e a minha bunda, e nessa última semana ele foi mais direto.— O que você vai fazer hoje quando sair daqui? — perguntou me fitando. — Eu gostaria de te levar em um lugar.— E o que te fez pensar que eu iria em algum lugar com você? — falei de forma ríspida.— Tenho certeza que você não iria se arrepender — disse me olhando de uma forma que me deixou constrangida.— Eu tenho namorado, e o senhor é casado — falei dessa vez de forma mais firme. — Acho bom essa conversa se encerrar por aqui.— Me chame de você! — falou se apro
Nós fomos até a delegacia da mulher, e uma delegada tirou o nosso depoimento.Enquanto tirava nosso depoimento, ela mandou que alguns policiais fossem até a cafeteria, e caso não encontrassem ele, que fossem até o apartamento dele.Nós chegamos para denunciar ele por assédio, mas depois de tirar primeiro o meu depoimento, e depois o do Felipe, a delegada nos disse que iria enquadrar como crime de tentativa de e******.Eu passei pelo exame de corpo de delito, por conta da marca no meu braço, e quando estávamos sendo liberados, a delegado nos contou que ele foi pego tentando apagar as imagens das câmeras de segurança da cafeteria. Por sorte os policiais chegaram a tempo, e as imagens foram preservadas. A delegada também falou que ele ficaria preso, mas que muito provavelmente pagaria a fiança para aguardar o julgamento em liberdade. Nós fomos para casa, os dois em um silêncio absoluto.Chegamos no prédio, subimos o elevador ainda em silêncio, e entramos na cobertura.Chegando lá, o Fel
FELIPEEu tinha ficado de ir com a Luiza na outra cobertura para buscar as coisas dela. Porém, os dois últimos dias foram bem tensos. A começar pelo estado que ela ficou ao externar tudo que havia vivido no sul. E no dia seguinte, o crime cometido pelo covarde do ex chefe dela, ao qual ela foi vítima. Por esse motivo, acordei a Luiza para sugerir algo que eu imaginei que faria bem a ela.— Amor, bom dia!— Bom dia! — respondeu com um sorriso.— Eu estava aqui pensando, o que você acha da gente ir para Angra hoje? Podemos voltar amanhã pela manhã, que tal?— Angra? Tu é sempre assim? Sempre resolve tudo de última hora? — perguntou sorrindo.— As vezes Ha ha. O que você acha? Pensei em chamar a Manu e o Rafa.— Eu acho ótimo! Já Faz uns dias que não os vejo — comentou enquanto se sentava na cama. — Sabia que você iria gostar da ideia.— Eu sempre sonhei em conhecer Angra.— Maravilha! Então eu vou ligar para eles, e providenciar o jatinho. — Certo.— Podemos estar na pista em 1 h
LUIZAO Felipe nos chamou para entrar, e fomos andando em direção a parte interna da casa.A casa era maravilhosa, muito linda e de muito bom gosto. A piscina ficava de frente ao mar, e o Jardim era enorme.Lá dentro a casa era toda de vidro, com um estilo bem praiano e moderno. Os quartos eram no primeiro andar e eu pude contar seis.Entramos no quarto que eu e o Felipe iriamos dormir, e ele era enorme, com uma varanda que dá de frente para a piscina e para o mar.— Bah amor, aqui é lindo — falei ainda encantada com tudo.— Eu vinha muito aqui quando era criança — disse ele. — A primeira vez que a Manu e o Rafa vieram aqui, eu acho que tínhamos uns 12 anos.— Sério? Que incrível! Acho linda a amizade de vocês. -falei sorrindo e sentando no colo dele, que estava sentado na cama.— Eles são incriveis. — Quero muito te apresentar a Mariana, minha melhor amiga — disse a ele. — Ela está pensando em ir para São Paulo com a mãe em alguma dias.— Chama elas para ficar em nossa cobertura — o
FELIPEEm alto mar, a Luiza e a Manu resolveram ficar na parte da frente do Iate tomando sol.Eu e o Rafa ficamos no sofá na área externa, mas depois de um tempo fomos para próximo delas, ficamos conversando e tomando nosso champanhe.Depois de um tempo, a Luiza quis ir para a parte de dentro.— Guria, Vou sair do sol, se não mais tarde estarei igual um camarão — falou para Manu, que sorriu.— Vou ficar mais um pouco por aqui — disse Manu. — Quero pegar uma cor.A Luiza me chamou para entrar com ela, dizendo que precisava da minha ajuda para uma coisa.O Rafa ficou lá com a Manu conversando e pegando um sol, e eu e a Luiza fomos para a parte de dentro do Iate.Acho que o champanhe deixou a Luiza animada. Assim que chegamos na parte de baixo ela me perguntou:— Aquela proposta de uma hora atrás ainda está de pé? — perguntou com um sorriso malicioso.— Sim — disse sorrindo e a beijando.— É que eu estou com uma vontade de tomar champanhe deitada na cama.— Só o champanhe que você quer?
LUIZAJá no quarto, o Felipe falou que iria encher a banheira para que pudéssemos tomar banho. Depois de alguns minutos ele me chamou:— Vem amor, a banheira está pronta — falou me puxando pela mão.Ele entrou, eu apoiei na mão dele e entrei também. Ele sentou, e me puxou para sentar de costas para ele, encostada em seu peito.— Você está melhor? — perguntou sorrindo por conta do champanhe.— Mais ou menos — falei sorrindo. — Mais para menos.Depois de um tempo, eu apoiei a minha cabeça no ombro do Felipe, e peguei uma das mãos dele, coloquei na minha intimidade, e ele logo falou:— Não sei o que tinha no champanhe, mas vamos tomar sempre — disse sorrindo e sussurrando no meu ouvido, enquanto massageava a parte mais sensível da minha intimidade.— Não é o champanhe que me deixa assim, é você — falei direcionando a minha mão até o membro dele.Nós ficamos acariciando um ao outro, e depois de um tempo saímos da banheira, e Felipe se sentou na quina dela. Eu coloquei as minhas pernas por
LUIZAChegando na cobertura, coloquei todos os meus pertences em uma mala.Liguei para o Márcio o motorista do Felipe, avisei que havia terminado de arrumar as malas, e ela falou que viria em 15 minutos.Depois de uns 5 minutos a campainha tocou, e eu abri achando que poderia ser ele.Quando abri, dei de cara com uma mulher. Ela era muito bonita, estava muito bem vestida, o cabelo era castanho, e batia mais ou menos no ombro, tinha umas mechas levemente mais claras, tinha um corpo de alguém que se cuida bastante, não era magra, mas sim definida. Seus olhos castanhos eram muito bonitos, porém ela tem um olhar arrogante, e me olhou dos pés à cabeça.— Em que posso te ajudar? — perguntei segurando a porta.— Vim falar com o Felipe — disse ela olhando para o interior do apartamento.— O Felipe não está, e ele não mora aqui.— Eu fui noiva do Felipe, eu sei que ele mora aqui.— Talvez ele morasse aqui quando tu e ele eram noivos, hoje não mais.Sem autorização e sem que eu esperasse, ela