Cada toque, cada movimento se tornando uma dança de pura necessidade. Cecília arqueou o corpo, os lábios entreabertos, um gemido suave escapando enquanto Gael explorava cada centímetro de sua pele. A tensão que antes preenchia o ar agora se transformava em uma eletricidade intensa, deixando o ambiente carregado de paixão.Gael a olhava nos olhos, como se quisesse gravar cada momento. Seu toque era ora suave, ora possessivo, fazendo Cecília se perder entre o prazer e a excitação que ele despertava. Os movimentos dele eram precisos, como se soubesse exatamente o que fazer para deixar Cecília à beira da loucura.Ela puxou Gael para mais perto, seus corpos completamente sincronizados. O tempo parecia ter parado, e a única coisa que importava era o desejo crescente entre eles, uma tempestade que ambos estavam prestes a atravessar juntos.Finalmente, quando o clímax veio, foi arrebatador, deixando Cecília ofegante e Gael com um sorriso satisfeito nos lábios. Os dois permaneceram em silênc
Cecília desceu o morro ao lado de Gael, cada passo parecia ecoar pelos becos estreitos, onde os olhares dos soldados do tráfico eram como lâminas cortando o silêncio da noite. Tiago os aguardava no pé da escadaria, seu olhar queimava de ódio e posse. Cecília sentiu um arrepio na espinha ao encará-lo, mas, ao seu lado, a presença firme de Gael lhe dava uma coragem que ela nem sabia que tinha.Gael, por outro lado, sentia a tensão crescendo dentro de si. Embora quisesse resolver tudo com a força bruta, sabia que uma briga ali, no território deles, seria suicídio. Ele não podia se esquecer que Cecília vivia naquele lugar e não podia tornar a convivência dela ali mais difícil do que já era por sua causa. E de uma coisa ele tinha certeza: ela não era apenas sexo. Repetia isso para si mesmo, tentando afastar o pensamento que o incomodava. Havia algo mais em Cecília, algo que o desafiava, o deixava desconcertado, mas ele se recusava a admitir a profundidade do que estava sentindo.----Tu sa
Cecília olhou para Gael, surpresa com a intensidade das palavras dele. Sentiu uma mistura de alívio e medo. Alívio porque, de certa forma, sabia que ele não a abandonaria. Mas o medo... o medo de tudo o que estava por vir, das consequências de estar ao lado de um homem como Gael, a corroía por dentro. Ela sentia que algo grande estava prestes a acontecer, algo que mudaria tudo.Gael desviou o olhar de Tiago e fixou em Cecília. Ela estava diferente, mais forte, mais determinada. Mas havia algo na maneira como ela o olhava que fazia seu peito apertar. Ele não queria admitir, mas a necessidade de protegê-la ia além de seu senso de dever. Era algo visceral, algo que ele não sabia como controlar. E isso o irritava.----Vamos, Cecília — Gael disse, segurando o braço de Cecília, pronto para tirá-la daquele inferno. O toque dele era firme, mas havia uma gentileza oculta. Ele não queria assustá-la, mas também não queria deixá-la ali por mais um segundo.Tiago, furioso por ter sido ignorado, av
Horas depois, Cecília chegou ao café. O lugar era sofisticado, frequentado por pessoas elegantes e de classe alta. Ela se sentiu deslocada, mas respirou fundo e entrou. Não demorou muito para identificar a mulher que a havia chamado. Sentada em uma mesa isolada, estava uma senhora de aparência imponente, cerca de 55 anos, com traços aristocráticos. Os olhos da mulher a avaliaram da cabeça aos pés com um desprezo velado, mas havia um sorriso frio em seus lábios.Cecília caminhou até a mesa, sentindo a tensão no ar. A mulher gesticulou para que ela se sentasse, e sem rodeios, foi direto ao ponto.____ Eu sou Helena Ferraz , avó de Gael — a voz dela era controlada, mas cheia de autoridade. ___E sou uma mulher prática que gosto de ir direto ao assunto . Quero saber quanto você quer para se afastar do meu neto.Cecília piscou, surpresa pela agressividade da abordagem. Sua respiração ficou presa por um segundo, e ela precisou de um instante para absorver as palavras.___ Desculpe, eu não
Cecília tentava, com muito esforço, afastar os pensamentos sobre o desagradável encontro que teve com Helena, a avó de Gael. As palavras da mulher ainda ecoavam em sua mente, recheadas de desprezo e julgamento. No entanto, Cecília sabia que não podia se deixar abater. Ela precisava continuar com sua vida, encontrar um emprego e seguir em frente, mesmo que seu coração estivesse pesado.Decidida, saiu em busca de trabalho. Sabia que sua aparência simples não chamaria a atenção em um ambiente de escritório ou lugares mais sofisticados, mas era o que tinha. A cidade estava fervendo, o calor era insuportável, e após horas andando pelas ruas à procura de emprego, Cecília parou em uma lanchonete para tomar um suco e tentar se recompor. Sentou-se em uma mesa perto da janela e, enquanto esperava seu pedido, sentiu o celular vibrar. O nome de Gael apareceu na tela, e um arrepio percorreu sua espinha. Respirou fundo antes de atender, já imaginando o tom autoritário que ouviria do outro lado da l
As palavras dele, cheias de arrogância e posse, deixaram Cecília sem fôlego. Ela tentou se afastar, mas Gael segurou sua mão com firmeza e, em um movimento rápido, pressionou-a contra sua ereção. O toque a fez estremecer, e um misto de raiva e desejo a dominou.— Olha o que você faz comigo, só em te olhar, sua enfermeirinha insolente. Nenhuma mulher consegue me excitar tanto quanto você. Basta estar perto para eu perder todo o controle.Cecília tentou afastar a mão, corada de vergonha, mas Gael a segurou firme, guiando-a para acariciá-lo. O conflito de emoções dentro dela era devastador: raiva, humilhação, mas também um desejo incontrolável que a deixava vulnerável. Ela odiava o poder que ele tinha sobre seu corpo.— É para isso que me chamou aqui? — Cecília sibilou, a voz carregada de sarcasmo e raiva. — Para me usar como uma prostituta para satisfazê-lo no seu escritório?Gael soltou uma risada baixa e debochada.— Eu tinha algo importante para te dizer, mas ver você me deixa assim.
Depois de uma sequência de momentos intensos, Cecília, exausta, mal conseguia manter-se de pé. Gael a pegou nos braços e a levou até o confortável sofá do escritório, onde ela se aninhou contra o peito dele, completamente nua, seus corpos ainda suados e em êxtase. Ele acariciava seus cabelos com suavidade, uma ternura que contrastava com a selvageria de momentos antes.Gael olhou para Cecília, e algo dentro dele se agitou. Ele não podia negar mais o que estava sentindo. A intensidade daquele desejo, a química avassaladora entre eles, tudo o levava a uma única conclusão: ele estava completamente apaixonado por ela.Mas não era apenas paixão física, era algo mais profundo, mais visceral. Cecília o desafiava, o fazia querer mais, desejá-la não apenas em sua cama, mas em sua vida. Ele não sabia como isso acontecera, mas o que importava é que agora, ela era tudo o que ele queria.Enquanto acariciava o rosto dela, um sorriso pequeno e satisfeito se formou em seus lábios.-----Você ainda vai
Pensando na proposta com mais calma ,Cecília mordeu o lábio, a ideia de ter Gael por perto a confortava, mesmo com toda a sua arrogância e autoritarismo. No fundo, ela sentia que com ele por perto, nada de ruim poderia acontecer. E, de certa forma, havia uma parte dela que gostava dessa segurança, desse domínio que ele exercia.---- Está bem — ela finalmente disse, suspirando enquanto olhava para ele com determinação. — Eu aceito.Gael sorriu novamente, dessa vez de uma maneira mais suave, quase carinhosa. Aproximou-se e a puxou para um abraço, seus lábios tocando suavemente o topo da cabeça dela.---- Eu sabia que você aceitaria. E, confie em mim, Cecília. Comigo por perto, ninguém vai te machucar.Ela se aninhou nos braços dele, um misto de nervosismo e alívio a envolvendo. Por mais complicada que fosse a situação, algo lhe dizia que com Gael ao seu lado, ela estava mais segura do que jamais estivera. E talvez, apenas talvez, aquele novo trabalho fosse o começo de uma nova vida par