— Chute a arma para cá! — Ordenou a enfermeira, suando frio e nervosa, agitada, olhando para os lados. — Está esperando alguém? — Arqueei as sobrancelhas. — Eles já deveriam ter chegado! — Ela disse nervosa, tremendo compulsivamente. — Por favor, Caroline, você não precisa fazer isso... — Lis chorava ainda sobre a avó adormecida. — Não os machuque, prometo que irei com você sem relutâncias! — Não irá! — A encarei irritado, voltando para a enfermeira. — Caroline, este é o seu nome, certo? Ela assentiu, voltando para Elisabeth. — Senhora, me perdoe, eu realmente não tenho escolha... — Chorou ela. — O que ele tem contra você? Me diga, me deixe ajudá-la! — Avaliei sua postura, ciente de que ela estava sendo forçada àquilo. O celular vibrou mais vezes, e olhei a tela de notificação, lendo por cima, pois não conseguia ver toda a mensagem no aparelho que bloqueou a tela. — Entendi... Ele pegou alguém importante para você, não é? — Meus filhos! Aquele maldito fingiu se interessar por m
Lágrimas escorreram de seus olhos mesmo estando desmaiada. Acariciei seu rosto, pensando em tudo que esta mulher tinha passado sozinha nas mãos daquele psicopata. — Greg, eu vou protegê-la! — Ergui o olhar determinado. — Você me entendeu? — Estava ficando entediado mesmo com esta vida monótona de segurança. — Riu ele, assentindo. — Vamos acabar com ele! Chegamos à minha casa, numa região próxima às montanhas de Seattle, onde era mais seguro. Carreguei Elisabeth no colo até o meu quarto, mantendo as cortinas fechadas para sua privacidade. Tirei os sapatos de seus pés delicados e fiz uma massagem, perdido em pensamentos. — Como você foi parar nas mãos de um doente desses? — Puxei o lençol para cobri-la e olhei por cima dos ombros. — Vou descobrir quem ele é! Eu sabia que, da mesma forma que eu o investigaria, estaria sendo investigado. No entanto, o maldito tinha uma vantagem: eu era uma figura pública, com uma ex-mulher maluca disposta a falar! A passos firmes, fui até a sala onde
— Elisabeth, com ou sem nome, eu descobrirei quem ele é. — Ele sorriu gentilmente. — Há muito a te ensinar, não quero que fuja... Além disso, estamos namorando agora, lembra-se? Voltei o olhar rapidamente para o anel em meu dedo, esquecendo completamente da loucura em Cuba. Sorri, negando com a cabeça, determinada a tirar a joia do meu dedo. — Nem pense nisso! — A voz autoritária do CEO reverberou no ambiente, arrepiando-me. — Não se quebra compromissos dessa forma, não vou admitir; você e sua avó ficarão na minha casa. Patrick se levantou nervoso, afastando-se. — Para onde você vai? — Indaguei, levantando rapidamente e segurando seu braço. — Não fique bravo comigo, Patrick... Tente entender meus motivos. — Elisabeth, você não quer revelar o nome dele por medo ou por estar apegada ao passado? — Seus olhos ardiam, cheios de um mistério que eu nunca havia visto nele. — E então? — Pense bem no que está insinuando, Patrick. Eu te contei sobre o inferno que vivi nas mãos desse monstro
— Voltou... — Suspirei, triste. — Eu não sei o que fazer... Deveríamos fugir. — O que aquele homem bonito e elegante acha? Eu vejo o jeito que ele te olha. — Ela sorriu amável. — Patrick? — Sorri de volta. — O acha bonito? Cruzei os braços, provocativa, fazendo-a rir. — Se você não o pegar, eu pego, minha netinha. — Brincou ela, nos fazendo rir. — Ele quer nos proteger..., Mas receio que se machuque com isso... — Cocei os olhos, que enchiam a linha fina de lágrimas. — Não quero colocar mais ninguém em perigo. Talvez eu devesse só aceitar as consequências de minhas escolhas e deixá-lo me levar. — Não seja estúpida, Elisabeth Lis, não a criei para ser saco de pancada de um covarde como ele! — Eva disse nervosa. — Este belo homem que a quer proteger, acha que ele consegue? — Não sei... Morgan é muito rico e influente. Descobri há pouco tempo que ele era do exército, mas não sei sobre sua patente, nem muitos detalhes. — Confessei. — Mesmo assim, é muito arriscado. — Minha querida,
POV: PATRICKTransportei a família da enfermeira para fora do país, acionando meus contatos para garantir sua proteção. O desgraçado parecia estar sempre um passo à frente, e para piorar, Heloise estava de volta a Seattle, pronta para brincar.— Forbs, preciso que a contenha por enquanto! — Quase gritei ao telefone, enfurecido.— Patrick, se eu tivesse condições de controlar meus irmãos, não acha que já teria feito isso sem perturbá-lo? — Ele parecia frágil ao telefone, suspirando. — Sinto muito por vocês terminarem assim. Não esperava que minha irmã fosse tão doentia quanto nossa mãe.— Infelizmente, velho amigo, ela me parece pior... É lúcida em suas ações. Receio que o único problema mental de Heloise seja a obsessão por mim! — Cerrei os punhos. — O que ela está fazendo em Seattle?— Conseguiu 40% das ações da Forbs News Times... — Tossindo, ele limpou a garganta. — Minha mente já não é mais a mesma, Morgan. Preciso que os impeça de assumir tudo aquilo pelo qual lutei para conquist
— Não há o que ser contado... Fui casado, foi uma grande decepção amorosa, o maior arrependimento da minha vida, e seguimos nossos caminhos separados! — Incomodado, mordi dentro da boca, irritado com a menção do nome.— Me parece que há mais nesta história do que realmente está me contando, Patrick... — Lis mordeu os lábios, chamando a minha atenção. — Foram os segredos que me levaram para a pior pessoa do mundo, não sei lidar com mais.— Elisabeth, como disse... O dia foi difícil. Podemos, ao menos hoje, aproveitar o resto do dia juntos? — Puxei-a para os meus braços, erguendo seu queixo. — Ajuda se eu pedir por favor?— Mudará alguma coisa se eu disser que não? — Ela me encarava nervosa, com as bochechas ruborizadas, ainda mais linda.— Não, de fato, não mudará! — A levantei, jogando-a sobre os ombros. Lis soltou um gritinho assustado em reação. — Shh, se acordar a sua avó, vou te dar umas palmadas nessa linda bunda.— Patrick Morgan, me ponha no chão... Parece um homem das cavernas
Cravei as unhas em suas nádegas, apertando e puxando para mais perto. Estava difícil conter o desejo por ela; seus gemidos não facilitavam. Beijando as costas expostas, desci a mão pela lateral, alcançando os seios, apertando os bicos eriçados. Com o dedão da mão livre, pressionei seu ponto de trás, sentindo o corpo de Elisabeth vibrando.— Patrick, isso é demais... — Arfou, quase em uma suplicia manhosa.Tirei a mão de seus seios, puxando os cabelos sutilmente para trás, investindo com mais intensidade. Elisabeth jogava o quadril, rebolando sobre a extensão. Misturando nossas respirações ofegantes aos gemidos que ecoavam pelo banheiro, alcançamos o ápice juntos.Me recostei, a puxando para mais perto, mantendo-a sobre minhas pernas, beijando os ombros, mordiscando.— Você é perfeita!— Você deve dizer isso para todas... — Riu ela, tímida.— Não, você é a primeira para quem digo isso. — Virei seu rosto em minha direção, mantendo o olhar firme para que não houvesse dúvidas da minha pal
— Não é algo que se diz para uma mulher que está começando a se envolver, que tem um ex-noivo psicopata a caçando, uma avó com Alzheimer e vários traumas do corpo à alma! — Respondi, nervosa e agitada. — Por que iria querer algo sério com alguém como eu?— Por que alguém como você iria querer um CEO babaca como eu? — Erguendo meu queixo, ele roçou os lábios nos meus. — Não me importo com sua bagagem passada, é o agora que me interessa, e agora, quero ter mais dias com você nua em meu quarto, quero te pegar em todos os cômodos da nossa casa e fazer você gritar meu nome até ficar rouca.Fiquei parada em choque, olhando-o surpresa e sem reação, mordendo os lábios quando ele desfez a mordida com os dedos acariciando.— Só pense no assunto... Sem pressa ou pressão... — Sussurrou, acariciando minhas bochechas.— É melhor eu ir ver como minha avó está... — Falei com a voz fraca, saindo rapidamente do quarto.Dei de encontro com Greg, quase caindo para trás.— Sra. Elisabeth, tudo bem? — Ele