— Não há o que ser contado... Fui casado, foi uma grande decepção amorosa, o maior arrependimento da minha vida, e seguimos nossos caminhos separados! — Incomodado, mordi dentro da boca, irritado com a menção do nome.— Me parece que há mais nesta história do que realmente está me contando, Patrick... — Lis mordeu os lábios, chamando a minha atenção. — Foram os segredos que me levaram para a pior pessoa do mundo, não sei lidar com mais.— Elisabeth, como disse... O dia foi difícil. Podemos, ao menos hoje, aproveitar o resto do dia juntos? — Puxei-a para os meus braços, erguendo seu queixo. — Ajuda se eu pedir por favor?— Mudará alguma coisa se eu disser que não? — Ela me encarava nervosa, com as bochechas ruborizadas, ainda mais linda.— Não, de fato, não mudará! — A levantei, jogando-a sobre os ombros. Lis soltou um gritinho assustado em reação. — Shh, se acordar a sua avó, vou te dar umas palmadas nessa linda bunda.— Patrick Morgan, me ponha no chão... Parece um homem das cavernas
Cravei as unhas em suas nádegas, apertando e puxando para mais perto. Estava difícil conter o desejo por ela; seus gemidos não facilitavam. Beijando as costas expostas, desci a mão pela lateral, alcançando os seios, apertando os bicos eriçados. Com o dedão da mão livre, pressionei seu ponto de trás, sentindo o corpo de Elisabeth vibrando.— Patrick, isso é demais... — Arfou, quase em uma suplicia manhosa.Tirei a mão de seus seios, puxando os cabelos sutilmente para trás, investindo com mais intensidade. Elisabeth jogava o quadril, rebolando sobre a extensão. Misturando nossas respirações ofegantes aos gemidos que ecoavam pelo banheiro, alcançamos o ápice juntos.Me recostei, a puxando para mais perto, mantendo-a sobre minhas pernas, beijando os ombros, mordiscando.— Você é perfeita!— Você deve dizer isso para todas... — Riu ela, tímida.— Não, você é a primeira para quem digo isso. — Virei seu rosto em minha direção, mantendo o olhar firme para que não houvesse dúvidas da minha pal
— Não é algo que se diz para uma mulher que está começando a se envolver, que tem um ex-noivo psicopata a caçando, uma avó com Alzheimer e vários traumas do corpo à alma! — Respondi, nervosa e agitada. — Por que iria querer algo sério com alguém como eu?— Por que alguém como você iria querer um CEO babaca como eu? — Erguendo meu queixo, ele roçou os lábios nos meus. — Não me importo com sua bagagem passada, é o agora que me interessa, e agora, quero ter mais dias com você nua em meu quarto, quero te pegar em todos os cômodos da nossa casa e fazer você gritar meu nome até ficar rouca.Fiquei parada em choque, olhando-o surpresa e sem reação, mordendo os lábios quando ele desfez a mordida com os dedos acariciando.— Só pense no assunto... Sem pressa ou pressão... — Sussurrou, acariciando minhas bochechas.— É melhor eu ir ver como minha avó está... — Falei com a voz fraca, saindo rapidamente do quarto.Dei de encontro com Greg, quase caindo para trás.— Sra. Elisabeth, tudo bem? — Ele
Em alerta, derrubei o celular no chão, pegando a arma que estava na lateral da cama, e saí correndo em direção ao quarto da Sra. Eva. Greg estava no andar de baixo quando notou minha agitação e veio ao meu encontro. — O que houve? — Indagou ele. — O maldito está nos vigiando... — Sussurrei para ele. — Como? Temos um sistema de segurança de última geração! — Greg me encarou, surpreso. Fomos em direção ao quarto, onde Lis parecia ter adormecido no colo da avó. Senhora Eva olhava para a janela fixamente, com os olhos arregalados e assustados, apontando. Fiz o sinal de silêncio para ela enquanto nos aproximávamos. Quando algo se mexeu, Greg abriu a janela e eu apontei a arma. Um drone se levantou e voou com um pequeno cartaz: “BUU, ACHEI VOCÊS!” Pensei em atirar no drone, mas não quis acordar Elisabeth e causar mais alarde. O aparelho saiu voando e se afastando. — Greg? — Sussurrei firme para ele. — Eu sei, vou aumentar a segurança! — Ele falou apressado. — Vou descobrir como aquel
— Sua vida está em risco e você está preocupada com papeladas? — Gargalhou ele. — Mulheres são realmente estranhas!— Estando aqui, ainda estou em perigo, sabemos disso... — Suspirei triste, abaixando a cabeça. — Os funcionários da empresa logo começarão a questionar.— O Sr. Morgan avisou o RH que você estaria afastada devido a uma cirurgia de emergência. Também já providenciamos uma substituta para o seu lugar. — Mantendo o tom mais formal, Greg arrumou a postura, inclinando o queixo para o jardim onde minha avó estava sentada, conversando com a empregada, que ria sobre o assunto.
— Também, mas porque você é um alvo fácil que não reage... Por isso ele se diverte lhe causando medo! — Greg mantinha um semblante sério e frio que causava arrepios.— Me parece que você conhece bem esse tipo de pessoa. — Respondi, áspera, na defensiva. — Por que me trouxe até aqui, Greg?— Direto ao ponto? — Coçando o queixo, ele me analisou com cuidado. — Não temos como encontrar seu ex. Patrick está envolvido demais para compreender o real perigo do qual se meteu ao se envolver com você.Abri e fechei a boca, surpresa com sua resposta direta, os olhos marejados.— Eu o alertei, nunca quis envolvê-lo nisto! — Abaixei a cabeça, envergonhada, em modo defensivo. — Ninguém pode pará-lo.— Não foi o que eu disse... — Greg chamou minha atenção.— Mas você disse que não conseguem achá-lo...— Porém, temos o que ele tanto deseja, você! — Cortando-me, ele apressou, falando por cima. — Não precisamos localizá-lo, sabemos que, em algum momento, ele virá até você.— Quer me usar de isca? — Pren
POV: PATRICKApertei a gravata, parando quando a vi se mexer na cama completamente nua sob o cobertor, contemplando suas belas curvas. Me aproximei, cobrindo sua pele arrepiada com pelos, contendo meus impulsos de acordá-la da forma mais safada que minha mente projetava no momento. O celular vibrou no bolso; revirei os olhos, ciente de quem era o incômodo do dia, o primeiro de muitos que teria pela frente.Sai de fininho, contendo a tosse que coçava a garganta, deparando-me com Greg ao final da escada, com um semblante fechado. Tossi, sujando a camisa, e ele observou, suspirando:— Você precisa descansar! — Entregando-me um lenço, ele se aproximou. — Deixa que eu cuido de tudo, fique com Elisabeth na cama.— Você afundaria minha empresa em um dia com o seu jeito ogro! — Dei de ombros, limpando a boca e sorrindo. — Já falamos sobre isso, pare de se preocupar e cuide dela como se fosse eu.— Não deveríamos perder tempo com o passado de Elisabeth, sei que ela precisa de proteção..., Mas.
— Está mais resistente, logo pegará o jeito. — Disse ele, se aproximando e avaliando meus pulsos. — Coloquei gelo no local, deixei uma pomada para dor em seu quarto, por favor, passe antes de dormir.— Greg, o Sr. Morgan não vai estranhar essas marcas? — Girei os pulsos vermelhos levemente cortados, os avaliando.— O Sr. Patrick não retornará hoje, não se preocupe. — Dando de ombros, o vi puxar o celular, responder alguém e guardá-lo de volta no bolso. — Vamos, precisamos descansar.— Como assim ele não voltará hoje? — Cruzei os braços nervosa e preocupada. — Ele está bem?Ele parou de costas, passando as mãos pelos cabelos, ponderando.— Está! — respondeu vagamente.— Greg. — Corri e o alcancei, segurando seu ombro e saltando à sua frente, bloqueando o caminho. — Você me diria se ele estivesse em perigo, não diria?— Está tudo bem, Sra. Elisabeth. Patrick tem esse jeito relaxado, mas ele analisa a situação de forma mais profunda e sabe se defender. — Passando por mim, ele não me olha