— Não se preocupe, seus trajes e os meus foram providenciados... Agora pare de birra e saia desse carro. — Patrick se aproximou perigosamente, tomando meus lábios de forma feroz, sugando o lábio inferior. — Ou vou te tirar daqui no colo.— Não precisa... — Suspirei, ciente de que sua ameaça era uma promessa prestes a ser cumprida. — Mas não vou usar biquíni algum.— Pode ficar nua também, não me oponho a isso. — Beliscando meu queixo, ele sorriu, saindo do carro e estendendo as mãos para fora. — Venha!Peguei suas mãos e olhei ao redor, ficando completamente deslumbrada pela beleza daquele cenário. A água azul cristalina se estendia até onde a vista alcançava, refletindo o sol de maneira tão intensa que parecia brilhar por dentro. A areia branca e fina se estendia suavemente, convidando-me a caminhar descalça.Uma sensação de leveza e tranquilidade invadiu meu coração, como se todos os problemas e preocupações tivessem sido levados embora pela brisa suave que soprava do mar. A imensid
— Pronta para velejar até o meio do paraíso? — Com um olhar travesso, Patrick mordeu a alça da calcinha, puxando-a para baixo com os dentes.— Pronta! — Respondi rapidamente, com medo de sermos vistos atracados na praia.— Boa aprendiz... — Ele sorriu divertido, levantando-se para ir ao leme. — Assim que saímos, pode dar um leve tranco. Depois disso, pode ir para a cabine lá embaixo se trocar... Seu biquíni a espera!— Eu já disse que não irei usar. — Cruzei os braços, desafiando-o. Morgan deu a partida com o leve tranco avisado e, sorrindo, gritou de onde estava:— Se não se trocar, voltaremos para a praia, e garanto que estará sem nenhuma peça de roupa em seu belo corpo.Estremeci com a intensidade de suas palavras e corri para a cabine para me trocar. Olhei-me no espelho, envergonhada. Como alguém conseguia usar roupas tão reveladoras em público? Claro que já havia usado biquínis, mas em uma piscina privada em casa, sem olhares além do meu... Engoli em seco, lembrando da última vez
— Você é diferente, Lis. Aprecio e admiro você, além de ser extremamente linda e, com todo respeito... — Patrick subiu o dedo pela minha barriga, passando por entre os seios, contornando um deles. — ...gostosa! É inteligente, determinada, obstinada e valoriza meu legado tanto quanto eu.— Ah, então sou sua funcionária do mês e ganho como prêmio o chefe e uma viagem para Cuba? — Provoquei, fingindo estar nervosa, semicerrando os olhos.— Ei, sou um prêmio e tanto... Isso fere meus sentimentos! — Rimos juntos, e ele me puxou para a mesa para comermos. — Aprecio sua companhia mais do que gostaria de admitir.Sorri timidamente, pegando as iguarias para comer. Havia chantili com morangos, calda de chocolate e frutas cristalizadas.— Eu acho que você quer me engordar. — Brinquei o fazendo rir. — E depois da refeição?Um cintilar maldoso percorreu os olhos de Patrick que inclinou a cabeça para frente— Você sabe nadar? — Ele sorriu presunçoso e encantador.— Sei..., Mas tenho medo de tubarõe
Ofegantes, encostei a testa em seu ombro, recuperando o fôlego, enquanto suas mãos subiam e desciam por minhas costas, passando as unhas e causando mais ondas de choques em meu corpo.Afastei-me um pouco, olhando para ele, que sorria como uma criança que acabara de ganhar um doce.— E agora? — Perguntei nervosa, recobrando a consciência do que acabáramos de fazer.— A gente se recupera e faz mais vezes. — Tomando meus lábios, Patrick nos ergueu ainda dentro de mim, conduzindo-nos para a escada ao lado da lancha. — Nada como um mergulho.— O que? Patrick, não faça... — Antes que pudesse continuar gritando, ele saltou conosco, nus e colados.Nos trazendo de volta à superfície do mar, ele me mantinha flutuando no lugar, agarrado em minha cintura, eu estava com os olhos fechados.— Abra os olhos, eu já te disse que você está segura comigo. — Beijando minhas têmporas, ele mordeu minha bochecha.Arregalei os olhos, tirando a mão em volta do seu pescoço e pousando no lugar mordido.— Você é
Ansiava por passear pelas ruas de mãos dadas, ter seu corpo quente todas as noites em minha cama, protegê-la de todo mal que a vida lhe causasse. Eu a queria de todas as formas, e isso poderia ser um grande problema. No final, posso magoá-la como jamais quis.O pôr do sol tingia o céu, e decidi chamá-la para apreciar ao meu lado. Hoje não haveria passados ou problemas, seria apenas ela e eu até nossos corpos implorarem por descanso.Desci e parei na porta, apreciando suas curvas perfeitas. Lis dormia completamente nua, agarrada a um lençol fino, seu semblante leve e relaxado, os lábios avermelhados e levemente inchados, quase uma tortura ficar longe dela. Sorri, me aproximando. Depositei um beijo em sua testa enquanto acariciava seus cabelos negros e sedosos.— Acorda, minha linda, tenho uma surpresa para você... — Sussurrei em seu ouvido.Manhosa, Elisabeth se esticou, fazendo biquinho:— Mais cinco minutinhos... — Respondeu sonolenta.Ri da sua preguiça e a puxei para se levantar.—
— Na empresa seremos profissionais, ninguém precisa saber enquanto não estiver pronta para que saibam. — Sorri quando seu rosto clareou, estremecendo quando a brisa fria do mar nos alcançou. — Venha, melhor voltarmos antes que Greg acione a guarda costeira atrás de nós.— Ele é muito protetor com você, são amigos de muitos anos? — Indagou Lis.— Mais que isso, somos companheiros de guerra... Conheci Greg quando fui servir o exército, precisava me sentir vivo e achei que em meio ao caos era o melhor jeito.— Que ideia estúpida. — Ela comentou, tampando a boca logo em seguida.Rindo, balancei a cabeça em concordância.— E foi mesmo, era um jovem tolo com muito peso na vida. — Omiti alguns motivos, ainda não era o momento de contar toda a verdade. — Enfim, Greg havia sido sequestrado pelos rebeldes assim que entrei em sua equipe. Nosso comandante preferiu deixar um soldado para trás ao invés de lutar contra os rebeldes e libertar seu soldado.— Achei que o lema do exército fosse "nenhum
— Volte a dormir, preciso alinhar uns assuntos com Greg. Voltarei em breve para aquecê-la. — Sorri provocador.— Está bem... Tranque a porta... — Lis falou no automático, voltando a dormir.— Eu vou resolver isso, nunca mais você precisará ter medo e viver com as portas trancadas. — Prometi ao ar, sabendo que Lis não podia me escutar em seu sono profundo.Encontrei Greg no bar do hotel, visivelmente nervoso, tremendo a perna de agonia.— Por que tanto alarde, meu velho amigo? — Chamei sua atenção.— Você sabe os motivos... Aquela desgraçada está aqui, pronta para dar o bote e você aí, brincando de casinha com sua secretária! — Brandou Greg, fora de si.— Lave sua boca antes de insinuar qualquer coisa sobre Elisabeth! — Soquei o balcão do bar, chamando a atenção, mantendo meus olhos ferozes para ele.Olhando em volta, ele indicou para que eu me sentasse ao seu lado, pedindo nossas doses de uísque.— Me desculpe, só não consigo aceitar facilmente o que está maldita fez... — Meu amigo di
— Elisabeth, olhe para mim. — Ordenei firme. — Você está segura, não vou deixar que ninguém nunca mais a machuque, está me entendendo?— Você não pode prometer isso... — Chorando, Lis escorregou pela parede, deslizando até o chão. Agachei-me em sua frente, esticando as mãos para tirar o salto que ela agarrava com força.— Sim, isso eu posso prometer... Me perdoe por não ter trancado esta porta, não quis que você acordasse e achasse que eu havia trancado em seu quarto. — Sorri gentilmente para a mulher encolhida à minha frente, que relutava para se acalmar. Passei as mãos por seus cabelos, percebendo seus tremores, e a puxei para mim, sentando-me no chão e abraçando-a. — Você está segura!Reforcei, ficando um tempo com ela em meus braços até se acalmar.— Eu te machuquei? — Lis sussurrou sem coragem de me fitar.— Tenho reflexos de um gato. — Brinquei, erguendo seu queixo para encarar-me. — Estou bem!— Eu te disse que não era uma boa ideia ficar comigo, eu podia ter te machucado... —