— Volte a dormir, preciso alinhar uns assuntos com Greg. Voltarei em breve para aquecê-la. — Sorri provocador.— Está bem... Tranque a porta... — Lis falou no automático, voltando a dormir.— Eu vou resolver isso, nunca mais você precisará ter medo e viver com as portas trancadas. — Prometi ao ar, sabendo que Lis não podia me escutar em seu sono profundo.Encontrei Greg no bar do hotel, visivelmente nervoso, tremendo a perna de agonia.— Por que tanto alarde, meu velho amigo? — Chamei sua atenção.— Você sabe os motivos... Aquela desgraçada está aqui, pronta para dar o bote e você aí, brincando de casinha com sua secretária! — Brandou Greg, fora de si.— Lave sua boca antes de insinuar qualquer coisa sobre Elisabeth! — Soquei o balcão do bar, chamando a atenção, mantendo meus olhos ferozes para ele.Olhando em volta, ele indicou para que eu me sentasse ao seu lado, pedindo nossas doses de uísque.— Me desculpe, só não consigo aceitar facilmente o que está maldita fez... — Meu amigo di
— Elisabeth, olhe para mim. — Ordenei firme. — Você está segura, não vou deixar que ninguém nunca mais a machuque, está me entendendo?— Você não pode prometer isso... — Chorando, Lis escorregou pela parede, deslizando até o chão. Agachei-me em sua frente, esticando as mãos para tirar o salto que ela agarrava com força.— Sim, isso eu posso prometer... Me perdoe por não ter trancado esta porta, não quis que você acordasse e achasse que eu havia trancado em seu quarto. — Sorri gentilmente para a mulher encolhida à minha frente, que relutava para se acalmar. Passei as mãos por seus cabelos, percebendo seus tremores, e a puxei para mim, sentando-me no chão e abraçando-a. — Você está segura!Reforcei, ficando um tempo com ela em meus braços até se acalmar.— Eu te machuquei? — Lis sussurrou sem coragem de me fitar.— Tenho reflexos de um gato. — Brinquei, erguendo seu queixo para encarar-me. — Estou bem!— Eu te disse que não era uma boa ideia ficar comigo, eu podia ter te machucado... —
— O desgraçado era bom em seu trabalho, com contatos fortes dentro da inteligência. Cobriam seus crimes porque ele limpava a sujeira do nosso governo. — Cerrando os punhos, Lis tremia nervosa.— Quando decidiu fugir? — Serrei os dentes em fúria.— Em uma noite, durante um de seus ataques de fúria e psicopatia.... Ele me amarrou e torturou por horas, até me cortar em meu íntimo, provocando sangramentos intensos... — Elisabeth começou a chorar compulsivamente.— Você não precisa continuar.... — A virei de frente para mim, Lis escondeu o rosto em meu peito, apertando com força meus braços.— Sim, preciso.... Preciso colocar para fora o que ele já me fez! — Ela gritou em desespero. — Eu estava grávida, o motivo de seu surto foi por ciúmes do próprio filho que, segundo aquele maldito monstro, tomaria eu dele.— Maldito doente! — Rosnei, já fora de mim, penteando os cabelos dela com os dedos.— Depois do sangramento, ele não teve escolha a não ser me levar para o hospital... Fiquei internad
Beijando seu íntimo úmido, deslizei a língua para dentro em movimentos de vai e vem, sugando seu ponto e puxando seu quadril para que se movimentasse de encontro aos meus lábios quentes. Pulsante, as paredes de seu íntimo se contraíam, e gemendo alto, Lis movimentava-se com desejo, rebolando sobre o meu rosto, entregando seu sabor inteiramente a mim!Subi um dedo em sua entrada, aventurando-me com a outra mão, estimulando seu ponto de trás em movimentos circulares sem adentrar. Avaliando se a agradaria, Lis agarrou com mais força meus cabelos, puxando ainda mais para si, arranhando a parede acima da cama onde apoiava as mãos e se contorcia sobre minha boca.— Deliciosa... — Sussurrei, assoprando e mergulhando com mais intensidade, sugando-a e penetrando os dedos.— Patrick, nossa... — Gemeu enlouquecida, aumentando o ritmo de seus quadris.— Me deixe provar o seu mel, minha aprendiz... — Murmurei rouco, beijando-a e sugando seu ponto sensível, aprofundando os dedos em movimentos de es
Saindo cedo demais do colo, Lis esticou a mão em um convite, arqueei as sobrancelhas, intrigado.— Onde pretende me levar? — A medi de cima abaixo, ciente de que aceitaria um passeio ao inferno se isso significasse estar ao seu lado.— Temos uma piscina em seu quarto luxuoso, acho que seria interessante nos refrescarmos lá. — Lis sorriu com ousadia. Agarrei suas mãos, trazendo-a para mais perto do meu corpo.— Eu acho que seu chefe terá que faltar amanhã também! — Rimos, indo para a piscina, onde exploramos nossos prazeres até o início do amanhecer do dia.POV: ELISABETHMeu corpo formigava sob a água quente que banhava minha pele, e Patrick subiu por minhas pernas, contornando as nádegas, onde beliscou e deferiu um tapa ousado.— Ei? — Contestei, rindo, ao receber um beijo intenso, enquanto ele me prendia contra a parede, pousando os braços ao lado da minha cabeça, carregando um olhar intenso. — O que foi?— Preciso te pedir algo, mas não quero que fique brava comigo. — Suspirou Patr
Fechei os olhos para me recompor, e quando os abri, Patrick ainda me cobria das demais pessoas.— Com licença, Sr. Morgan, temos uma reunião para iniciar. — Falei firme. Ele franziu ainda mais o cenho, suspirando.Virou-se para a mulher que o chamava. Ela era simplesmente linda: loira, de cabelos compridos e lisos, olhos azuis como piscinas, pele bem clara, lábios volumosos e rosados, alta, com corpo esbelto e seios avantajados... A própria definição de beleza. Deus realmente tinha suas preferidas!— Olá, Heloise... — Morgan cumprimentou, seco, estendendo as mãos para ela de forma educada, mas ela as empurrou ao tentar abraçá-lo. — Ex-marido, já assinamos o divórcio!— É mesmo, faz tão pouco tempo que havia me esquecido... — Ela riu, cínica, medindo-me de cima a baixo. — E você deve ser a secretária com quem meu marido tem se aliviado em suas viagens.Apesar do tom casual, claramente essa mulher sabia sobre nós e não tinha vergonha de expor isso na frente dos novos parceiros. Fechei o
— Bem, como sabem, sou responsável por conduzir... — Iniciei, mas Patrick interveio.— Claro, Sra. Elisabeth, pode nos dar licença? — Ele disse com uma frieza que não pude esconder minha decepção com tudo o que estava acontecendo naquela manhã.— Sim, senhor. — Respondi rapidamente, saindo da sala.Caminhei depressa para fora do galpão. Greg estava ao celular, aparentemente discutindo com alguém do outro lado da linha. Quando percebeu que eu saía do local sem os seguranças, ele me chamou:— Senhorita Elisabeth, onde pensa que vai?Acelerei mais os passos, sentindo que meu emocional estava prestes a desabar. Tremula, comecei a correr em direção ao carro. Notei que Greg me seguia a uma distância segura e respeitosa, e agradeci mentalmente por isso. Adentrei o veículo, permitindo que as lágrimas rolassem por meu rosto e os tremores tomassem conta de meu corpo.— Como consigo ser tão facilmente enganada? — Falei para mim mesma.Quando a porta do carro se abriu abruptamente, fui puxada com
Dei a volta e entrei no carro. Fomos em silêncio até a casa de repouso, e assim que o carro parou, saí correndo em direção à sala de lazer.— Sra. Elisabeth, está tudo bem? — A enfermeira perguntou, correndo atrás de mim.Morgan caminhava, observando atentamente ao redor, e Greg, não sei quando, nos havia seguido, com os seguranças se espalhando pelo local.— O que está acontecendo? — A profissional olhou assustada para os homens de terno preto e voltou-se para mim.— Onde está minha avó? — Falei alto, quase em um grito, saindo de sala em sala à sua procura, o frio percorrendo minha espinha, minhas mãos suando, o nervosismo tomando conta. — ONDE ELA ESTÁ?— Calma, Sra. Elisabeth, se me disser o que está acontecendo, talvez eu possa ajudar... — Ela começou a dizer, mas agarrei seu uniforme, puxando-a com força em minha direção.— Eu quero saber onde está minha avó imediatamente, ou não respondo por mim! — Ameacei, Patrick pousou as mãos sobre as minhas para que soltasse a profissional,