Paramos em frente à boate, onde Lis estava agitada, olhando para os lados assustada, frenética, encarando o celular. A convidei para entrar no carro; sua relutância me irritava ao mesmo tempo que me excitava. Saí do automóvel sem me importar com os olhares, decidido a protegê-la, quer ela quisesse ou não.A arrastei para dentro e Greg acelerou, levando-nos para seu apartamento. Elisabeth estava nervosa, presunçosa, linda e sexy... A sutil insinuação sobre saber se virar sozinha aguçou todos os meus instintos. A imagem que se formava em minha mente era ousada demais para ser dita em voz alta, até mesmo por mim. Sorri com ousadia, encarando-a com malícia.— Se é assim, senhorita Lis... Quero que me mostre como você faz isso sozinha! — Disse, saindo do carro.Elisabeth saiu do carro perplexa, ergueu o queixo de forma desafiadora em minha direção, estampando um sorriso largo nos lábios.— Sr. Morgan, obrigada pela carona, mas o que faço sozinha entre quatro paredes diz respeito apenas a m
— Sr. Morgan... — Gemendo manhosa, Lis se contorcia.Afastei-me, puxando-a para levantar e tirando o resto de seu vestido junto com a calcinha. Lis segurou os seios, tentando cobri-los com os braços e cruzando as pernas, com a cabeça baixa timidamente. Ergui seu queixo, roçando nossos lábios e sorri:— Não esconda essa beleza de mim! — Mordi os lábios inferiores.Suspirando, ela se afastou, virando-se de costas e indo para o quarto, dando-me uma bela visão de sua bunda. Fiquei parado, apreciando a vista. Em segundos, Lis apareceu à porta, com metade do corpo à mostra.— Você não vem? — Ela perguntou docemente.Coloquei a mão no bolso, passando a outra pelos cabelos antes de sorrir torto.— Com certeza irei!Adentrei o quarto pequeno, sendo empurrado para sentar-me na cadeira que estava de frente para cama. Tombei a cabeça de lado, encarando a mulher sensual que me olhava com timidez e um brilho ousado em seus olhos.— Você não vai tocar, não irá se aproximar nem falar... Entendeu? — L
— Eu não sei o que quero... — Disse ela, ofegante, virando de costas.Me aproximei, passando os braços em volta de seu quadril, mordendo os ombros delicados, pousando a cabeça próxima à orelha.— Pelo que vi, Senhorita, você sabe bem o que quer, só tem medo de revelar! — Mordi a ponta e a virei de frente para mim, ela franzia os olhos, tímida. — Deixe-me ajudá-la com isso!— Sr. Morgan, eu já fui muito magoada e machucada... Por favor, não brinque com os meus sentimentos! — Com os olhos marejados, Lis se afastou, indo para o banheiro e fechando a porta.Suspirei, passando as mãos pelas têmporas, e parei atrás da porta fechada do banheiro, dando duas batidas suaves.— Senhorita Elisabeth, não pretendo magoá-la... Por que não me conta o que fizeram com você? — murmurei contra a porta. — E estou pelado em seu quarto. Vai me deixar aqui sozinho? — Brinquei, ouvindo um riso baixo. Lis abriu a porta para me encarar.— Você sempre foi assim? Te conheço há cinco anos e não me parece o mesmo h
— Tudo bem! — Greg respondeu de imediato, adentrando e olhando em volta de todo o apartamento antes de sentar-se no sofá. — Agora descanse, não sairei daqui até o Sr. Morgan retornar.— Ele voltará para cá hoje? — Arregalei os olhos, fechando a porta e trancando-a novamente, abaixando o taco.Greg fez que não com a cabeça.— Senhorita, mas estou encarregado de sua segurança até o retorno dele. Descanse, sei que passará o dia com a sua avó e ela precisa da neta bem! — Ele sorriu, algo raro para aquele homem que vivia com o semblante fechado.— Obrigada. — Sorri de volta, levando o taco comigo para o quarto.O amanhecer logo chegou. Preparei-me e saí para preparar um café da manhã, mas Greg já havia feito e aguardava do lado de fora do apartamento. Tomei o café, passei por ele agradecendo sua vigia e fomos para a casa de repouso. O dia transcorreu tranquilamente, às vezes minha avó lembrava de mim e outras vezes pensava que eu ainda era uma criança.— Querida, você não pode se casar com
— Verdade... — Falei baixo para não o incomodar; ao que parecia, meu chefe estava em um de seus dias de mau humor. Greg guardou nossas malas, sentou-se de frente ao CEO iniciando algumas tratativas. Abri meu notebook, ficando na poltrona ao lado, respondendo os e-mails de suma importância e avaliando o enredo recém-enviado do escritor estrela com a roteirização. Franzi o cenho, pontuando algumas inconsistências de arcos. Todo apontamento era enviado para o Sr. Morgan validar e pensarmos em uma estratégia de melhorias; nossos escritores carregavam o nome da editora SoundStory Press, e isso era muito bem zelado por nós.Iniciamos o voo, a comissária veio passar o cardápio, pegar os pedidos, chegando em frente ao CEO, seus seios saltavam em seu rosto de forma sedutora, carregada com uma voz manhosa para oferecer aperitivos. Morgan parecia impaciente, sendo rude ao afastá-la. Greg fez que não com a cabeça e parecia preocupado.— Só preciso descansar um pouco; fique na companhia da Sra. El
— Patrick! — Exclamei repreensivamente, sentindo a pulsação entre as pernas ansiando por ele. — Podemos manter o profissionalismo nesta viagem?Antes que ele pudesse responder, a comissária retornou com os pedidos e saiu rapidamente. Vi que ela deslizou para a cabine do quarto onde Greg estava, e franzi o cenho, ignorando.— Sabe, há dois quartos neste jato. Não se sente cansada? — O CEO perguntou presunçosamente, pousando sutilmente as mãos sobre meus joelhos, brincando com as unhas, subindo e descendo em minha pele.— Dormi maravilhosamente bem esta noite, Sr. Morgan. Estou bem. — Revirei os olhos, irritada.— Deixe-me reformular, Sra. Elisabeth: Vamos ter uma de nossas aulas. Você pode decidir se inicia aqui ou no quarto. — Patrick se inclinou, desafiando-me em uma disputa de olhares.— Você não ousaria... — Me inclinei para frente. — Não pode me obrigar a participar.— Obrigar, eu? Sou um cavalheiro aprendiz, mas... — Patrick também se inclinou para frente, passando a ponta da lín
Latejando em meu íntimo, era difícil me concentrar em uma desculpa plausível. Minha mente gritava: Porque tenho um ex-noivo psicopata que pode a qualquer momento aparecer e te matar a sangue frio, como fez com o médico da minha avó por ter sido apenas gentil em me dar a notícia sobre seu Alzheimer?— Sou uma pessoa quebrada. O senhor merece alguém à sua altura, e eu não sou essa pessoa! — Respondi por fim, empurrando seus braços para longe. Abri a porta e parei um pouco antes de sair, com os olhos cheios de lágrimas. — Então, por favor, pare de complicar as coisas.Saí finalmente, e Patrick não me seguiu. Peguei a mala e levei-a ao gabinete vazio para trocar de roupa. Sentei-me com um peso no peito que parecia impossível de carregar. Na beira da cama, permiti que o peso do meu coração sobrecarregado transbordasse em lágrimas. Eu poderia ter fugido, mas ainda estava aprisionada ao meu passado e ao causador dos meus traumas, enredada em suas correntes geladas que me puxavam para baixo.
— Nem deve, merece mais. Farei o pedido da forma correta, mas esteja avisada sobre minhas intenções. — Sorri presunçoso quando o carro parou em frente ao luxuoso hotel onde ficaríamos.— A resposta ainda será a mesma! — Ela cerrou os punhos e saiu do carro.— É o que veremos! — Ri baixinho, divertido.Caminhamos para o hotel, deixando Elisabeth ir ao balcão falar sobre a reserva dos quartos.— O que? Isso não está correto... — Contexto Lis com o atendente.Me aproximei tranquilamente.— Há algum problema? — Arqueei as sobrancelhas, passando do balconista para Lis.— Perdão, Senhor Morgan, sua acompanhante está dizendo que fez uma reserva em nome da SoundStory Press para dois quartos presidenciais e um quarto de luxo simples. — Ele explicou nervoso. — Porém, a reserva que tenho em meu sistema é de apenas dois quartos presidenciais, sendo um deles com quarto acoplado de ligação.— Está correto. — Olhei para Lis, chocada.— Não, não está. Não foi isso que reservei... Onde irei dormir? —