Capítulo 4
Por fim, ele chamou Giselle e fez a mesma pergunta. Relutante, ela disse: — Só o vi quando entreguei as flores ontem, não tivemos muito contato.

Mas seu olhar desafiador me dizia o contrário.

Quando todos saíram, Grifis relaxou e segurou minha mão. — Ália, agora acredita em mim? Só tenho olhos para você.

Retirei minha mão, sem querer proximidade.

Grifis, desapontado, lembrou-se de algo. — Ália, amanhã vou a uma celebração em outra alcateia, não poderei ficar com você.

Amanhã? O dia do casamento com Giselle, certo?

Ele me entregou uma caixa. — É um comunicador que encomendei à curandeira. Mesmo de longe, podemos ouvir a voz um do outro. Sempre que sentir saudade, pode me chamar.

Aceitei, mas sem reação.

Grifis, com um olhar culpado, parecia inquieto. — Ália, não quero me afastar de você. Talvez eu não devesse ir...

Sorri. — Não é importante? Pode mesmo faltar?

Mesmo assim, Grifis partiu no horário. Antes de sair, perguntou ansioso: — Vai me esperar em casa, não é?

Apenas sorri, dizendo para tomar cuidado na estrada.

Assim que ele saiu, voltei ao quarto, arrumei algumas coisas e saí sem avisar ninguém.

A bordo de um barco, usei novamente o feitiço de vigilância.

Na bola de cristal, os sacerdotes entoavam cânticos, invocando a Deusa da Lua.

Grifis não parecia feliz. Ele estava entoando feitiços secretamente, mas o comunicador que me deu não emitia nenhum som.

Ele tentou um novo feitiço, confirmando que o comunicador estava no castelo, o que o tranquilizou.

Ele acreditava que eu sempre valorizava os presentes dele, e que, mesmo viajando, levaria o comunicador.

Sob a luz da lua, a Deusa da Lua apareceu, recitando votos antigos para unir Giselle e Grifis.

— Coloquem as mãos na Pedra do Contrato. O laço será selado.

Empolgada, Giselle colocou a mão na pedra, olhando esperançosa para Grifis. Ele, no entanto, hesitou.

Todos o pressionavam, mas ele parecia ter despertado. Ignorando as objeções, correu de volta ao castelo.

— A Luna? — Grifis, ofegante, perguntava, logo ao chegar.

— A Luna está descansando no quarto. — As empregadas responderam com respeito.

Grifis ajeitou as roupas e, empolgado, abriu a porta.

Mas o quarto estava vazio.
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