O Alfa ARRANCOU Meu Útero!
O Alfa ARRANCOU Meu Útero!
Por: Isaac Fernandes
Capítulo 1
No caminho de volta ao castelo, esbarrei sem querer em alguém, mas nem me dei conta de pedir desculpas. Segui em frente, com a mente distante.

Na minha cabeça, não conseguia parar de pensar na cena que acabara de presenciar. Aquele homem que me tratava como um tesouro, tão carinhosamente, estava planejando retirar meu útero.

Mas ele sabia que meu maior sonho sempre foi ter meu próprio filho!

Algumas jovens na rua me lançaram olhares de admiração.

— Essa é a Luna da nossa Alcateia Avalora, aquela por quem o alfa abandonou sua companheira destinada.

— Ouvi dizer que o alfa convocou os melhores curandeiros do país para cuidar dela quando adoeceu, e até subiu uma montanha prestes a entrar em erupção para conseguir ervas para ela!

Antigamente, esses comentários me enchiam de alegria. Agora, sinto um nó na garganta, de tanta vergonha, que quase me faz chorar.

Ainda estava na entrada do castelo quando ouvi Grifis gritar furioso lá dentro: — Vocês são um bando de inúteis! Como deixam alguém desaparecer debaixo dos seus narizes? Se Ália se machucar, vocês todos pagarão com a vida!

Grifis geralmente é um cavalheiro tranquilo; raramente o vi assim, exceto quando me queimei no braço durante um ritual, e ele quis cancelar o festival anual mais importante da Alcateia Avalora.

Na época, fiquei comovida com seu carinho, mas agora, vê-lo tão preocupado não me traz felicidade.

— Estou de volta, Grifis. — No momento em que abri a porta, ele me recebeu com um sorriso radiante.

Ele se aproximou rapidamente e me envolveu nos braços. — Onde você estava, Ália? Eu estava tão preocupado!

Eu só queria levar seu almoço, mas acabei ouvindo que você planeja remover meu útero.

Abri a boca, mas não consegui dizer a verdade. — Eu só queria tomar um sol à beira do lago.

Ele sorriu docemente, mas seus olhos ainda estavam cheios de preocupação.

Ele fez um sinal para a médica bruxa atrás dele, que rapidamente lhe entregou um frasco de remédio. — Ália, é hora de tomar seu remédio.

— Essa cor parece diferente do que eu tomava antes... — Peguei o frasco, mas hesitei em beber.

Grifis ficou visivelmente nervoso por um momento. — É porque é uma nova fórmula da médica bruxa, para ajudar você a se recuperar mais rápido.

Percebi que era o remédio que me faria desmaiar. — Não vou tomar, estou me sentindo bem melhor.

— Ália, por favor, você precisa do tratamento.

— Eu disse que não vou tomar! — Minha resistência o deixou um pouco irritado.

O silêncio tomou conta do ar por um instante, até que Grifis, gentilmente, disse: — Tudo bem, você não precisa tomar.

Quando achei que tinha escapado, um cheiro estranho tomou conta do ar, e de repente minhas pernas perderam a força. Desmaiei.

Quando abri os olhos novamente, era a manhã do terceiro dia. Estava na sala de curas, sentindo dor no abdômen.

Um mau pressentimento me invadiu. Levantei a roupa e vi uma cicatriz horrenda no meu ventre.

Ao ver que eu tinha acordado, Grifis, que estava ao meu lado, se aproximou sorrindo. — Ália, você acordou. Anteontem, você desmaiou de repente, e a médica bruxa descobriu que você estava com uma hemorragia no útero. Não tiveram escolha senão removê-lo.

As mentiras dele rasgaram meu coração.

Vendo meu desespero, Grifis me abraçou com ternura. — Não fique triste, Ália. Sei que sempre quis um filho, podemos adotar uma criança. Vou amá-lo como se fosse nosso.

Apesar de estar de volta ao castelo, não conseguia parar de chorar todos os dias. Grifis largou inúmeros compromissos para ficar ao meu lado, tentando me confortar.

Um dia, quando senti que estava me recuperando emocionalmente e me preparava para confrontá-lo, Giselle apareceu.
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